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A Identidade cultural na pós-modernidade

Por:   •  9/7/2018  •  Resenha  •  927 Palavras (4 Páginas)  •  351 Visualizações

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RESENHA: Hall, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A. 2006. (Cap. 1 e 3) - A identidade em questão/As culturas nacionais como comunidades imaginaria.

Aline Braun Held¹

          Stuart Hall é formado em Merton College, Oxford, atualmente é professor da Open University, Inglaterra. Foi um dos fundadores do Centre for Contemporary Cultural Studies, da Universidade de Birmingham, Inglaterra, tendo sido seu diretor de 1970 a 197. Aproxima-se do pensamento de autores como Karl Marx, Lenin e mesmo Freud. Hall participou da fundação da escola de pensamento “Estudos Culturais britânicos ou a escola Birmingham dos Estudos Culturais”.

          O primeiro capítulo é nomeado como “A identidade em questão”, o autor faz uma analise das identidades, apresentando o conceito de “crise de identidade”. Seu argumento partirá da origem da chamada crise até o período de modernização e sua influencia nas identidades culturais. O capítulo é dividido em três fases: 1) As três concepções de identidade. 2) Caráter da mudança na modernidade tardia. 3) O que esta em jogo na questão das identidades?

          Em um primeiro momento, Stuart Hall aponta que as identidades estão passando por um declínio, colocando em pauta essa discussão dentro da teoria social. Sua hipótese para isso é de que as identidades estão descentradas e fragmentadas devido à modernização. Sendo assim, a fragmentação das identidades causaria ao individuo a perda do ‘sentido de si’ que enfraquece a ideia que temos de nós e causa confusão de integração social.

          O primeiro tópico do capítulo “As três concepções de identidade” discorre sobre três tipos de identidade: sujeito iluminista, que seria o individuo único que esta no centro do mundo. Ideia individualista. Sujeito sociológico é aquele que deve interagir. Ideia interacionista. E por ultimo o sujeito pós-moderno, que esta em contaste mudança na medida em que se muda a sociedade.

          O segundo período denominado como “Caráter da mudança na modernidade tardia” Hall vai retomar diversos conceitos de globalização para iniciar seu debate. Segundo o autor a globalização acelera o processo de crise, pois aproxima culturas e as transformando de modo que o individuo e a sociedade se torna descontinuo. Sendo assim, a modernidade tardia rompe essa questão na qual a identidade está submetida a descentramentos externo, a pós-modernidade pode ser definida por sua diferença, pois há varias diversidades e divisões de ideologia que traz variedades de posições do indivíduos.

          O ultimo tópico “O que esta em jogo na questão das identidades?” hall destaca alguns pontos para a discursão de identidades na sociedade moderna. 1) As identidades se cruzam e se transforma mutualmente. 2) As mudanças não só ocorrem na sociedade, mas também no interior de cada individuo. 3) Não existe uma “identidade mestra” na qual vai influenciar todas de uma forma geral. 4) O aspecto político vem sofrendo uma ruptura, por falta de uma identidade guiadora. 5) Pode-se ganhar ou perder a identidade, esta ocorrendo um processo de mudança, saindo das identidades de classe, para identidades da diferença.

          O terceiro capítulo é apresentado como “As culturas nacionais como comunidades imaginadas” no qual Hall vai apresentar a questão de identidade nacional para expandir o debate de descentramento do indivíduo pós-moderno. O texto é divido em dois tópicos. 1) Narrando uma nação: uma comunidade imaginada. 2) Desconstruindo a identidade nacional: identidade e diferença.

          Dentro do primeiro tópico “Narrando uma nação: uma comunidade imaginada” o autor descreve como é constituídas a ideia de identidade nacional. Essa aproximação se da a partir de um passado histórico em comum, a língua, símbolos, representações etc. Uma identidade nacional é uma construção a partir do discurso, de modo que se cria uma “comunidade imaginada”, no qual não passa de uma figuração ou encenação inconsciente.

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