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Dossiê sobre a África

Por:   •  20/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.910 Palavras (12 Páginas)  •  348 Visualizações

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FACULDADES DE CAMPINAS

LAPRI – Laboratório de Pesquisa em Relações Internacionais

África

Coordenado por: Prof. Edilson Adão

ANA CAROLINA BAPTISTELLA DARCIE                     R.A.: 201310008

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

3º A

CAMPINAS/SP

2015

Sumário

Introdução .......................................................................................................... 3

O Congresso de Berlim e a Partilha da África ................................................... 4

Quadro social da África Subsaariana ................................................................ 5

Al Shabad e a crise na Somália ........................................................................ 6

Sudão do Sul independente .............................................................................. 7

Dossiê Brasil-África .......................................................................................... 10

Referência Bibliográfica ................................................................................... 11

Resumo

Este trabalho visa fornecer conhecimentos sociais e econômicos específicos sobre assuntos sul-africanos.

Palavras chave: social, economia, África.

Abstract

This work seems to provide specific social and economic knowledge about South – African issues.

Key Words: Social, economic, Africa.

Introdução

Muito tem sido comentado sobre a África do Sul nos últimos tempos, sejam esses comentários em cenários de guerra ou em cenários de evolução social. Esse continente foi negligenciado durante anos e pouco interessava aos países do globo como viviam e como constituíam sua política, economia e relação externa com países europeus. Dos muitos conflitos civis, assim como a exploração territorial sofrida pelos países europeus, esse continente foi quase isolado de uma possível convivência diplomática com o resto do globo.

O presente trabalho irá abordar como ocorreu a separação territorial da África, tornando o continente em um símbolo de disseminação racial e econômica que vem se modificando ano a ano seja com desenvolvimentos consideráveis ou com fatídicos retrocessos. O trabalho também avaliará as consequências causadas no continente pela constante intervenção “branca” e como os poucos países que se diferenciam no quesito segregação vivem. Será avaliado também o impacto do apartheid e como se coloca o Brasil frente ao continente africano nos dias atuais.

I

O Congresso de Berlim e a Partilha da África

Com a inovação da indústria Europeia a partir da Revolução Industrial que ocorreu no século XVIII, houve a necessidade de expansão de território para aumento de mercado e fornecimento de matéria prima para a produção industrial. Essa expansão comercial se divergiu principalmente entre África e Ásia.

Em vista a discutir o futuro africano, Portugal sugere um encontro, inicialmente, para discutir ideais humanitários e tráfico de escravos. Durante meses em que os assuntos sobre o destino da África foram debatidos, acabou ocorrendo uma configuração de partilha dos territórios africanos entre os países imperialistas onde, entre eles houve uma partilha livre dos territórios sem compatibilidade com os limites naturais ou culturais do território Africano.

Alguns Estados africanos aceitaram essa configuração de subordinação imposta pelos países colonizadores assinando tratados com a intenção de se sobressair hegemonicamente entre outros Estados, não só a vontade do poder, mas a busca pela independência trazia essa vontade, no entanto, foram suprimidos e obrigados a trocar sua cultura para se adaptar à cultura europeia. No entanto, a importância dada para esses tratados não foram, de forma alguma, irrelevantes para firmar a configuração de partilha da África.

A aceitação que era proveniente dos povos africanos para com os neocolonizadores surgiu de um sentimento direto de poder reforçado pelas relações entre esses povos e os países europeus fora do continente africano. Embora muitas partes tenham sido colonizadas de forma legal, muitas comunidades africanas acreditavam que estas teriam sido conquistadas de forma suja, esse pensamento circundava as colônias e dividia as opiniões negras sobre o assunto da neocolonização.

Havia uma grande necessidade de escolher um único polo hegemônico entre esses grupos de partilha. Essa necessidade individualista vinha dos países europeus que se incomodavam com as fronteiras imperialistas formadas no ato da partilha territorial da África. Desse modo, acordos bilaterais foram feitos em intenção de unir forças para criar um polo unilateral no território de onde surge o acordo Anglo-alemão que era responsável por definir os limites territoriais de ação dos Estados Alemão e Inglês, proporcionando assim um poder polarizado superior que funcionaria como hegemonia no território africano.

A insaciável vontade de crescer territorialmente para o colonialismo, juntamente com as revoluções que atingiam a Europa a partir do século XX tornou a expansão hegemônica dos países europeus ainda mais difícil no território africano levando a uma descolonização generalizada dos Estados.

II

Quadro social da África Subsaariana

O continente africano é dividido entre duas microunidades, dentre as quais: África Setentrional, considerada a África “branca” ou a África emergente e a África subsaariana, considerada a África “negra” e subdesenvolvida. Sobre África subsaariana, o principal ponto de partida é a questão econômica que coloca este território como o mais pobre do planeta com um crescimento de apenas 1,68 US$ per capita ao mês, concentrando assim no território subsaariano (ou África do Sul) o maior índice percentual de pessoas em estado de pobreza extrema vivendo com menos de um dólar por dia.

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