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Estudo de Caso Autolatina

Por:   •  26/10/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  534 Palavras (3 Páginas)  •  146 Visualizações

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Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE

Departamento de Comércio Exterior

Disciplina: Internacionalização de Empresas – Professor Jurema Tomelin

Aluna: Amanda Vieira

Turma: 4º ano B

Estudo de Caso Autolatina

  1. A Ford buscava atender um mercado protegido, estabelecer presença na América Latina, compartilhar o risco de operar em um mercado volátil e oferecer uma ampla gama de modelos de automóveis. A Ford foi a primeira montadora de carro no Brasil, e quando o governo começou a estabelecer que a montagem e fabricação fosse no Brasil, a Ford resistiu a estas exigências e a Volkswagen foi isso como uma vantagem.

  1. Foi feita uma Join Venture entre as duas empresas com o objetivo de atender internamente a um mercado altamente protegido de carros no Brasil e na Argentina; estabelecer uma presença inigualável na América Latina; compartilhar o risco de operar em um mercado volátil; oferecer uma ampla gama de modelos de automóveis para os clientes latino-americanos.

Algumas das desvantagens demonstrada pela Ford era fornecer um modelo especifico de veículo e uma linha de picapes maiores. Contudo, como vantagens a Ford vislumbrava: oferecer modelos de baixo custo; unificação das equipes de vendas e de marketing, contratar especialistas e consultores com o intuito de acomodar as duas culturas existentes, entre outros produtos compartilhados.

  1. Foi possível constatar com pontos fortes o número de carros que a companhia teria condições de produzir, número de empregados aumentou, sua capacidade de produção anual girava em torno de 900.000 carros e caminhões, contudo suas vendas atingiram o total de 4 bilhões anuais.

Porém todos esses pontos fortes não combinavam com a fraqueza apresentada pela companhia, a qual não conseguia lidar com a distância psíquica existente entre as duas companhias, a organização deveria ter criado sua própria cultura e não simplesmente tentar alocar as culturas existentes das duas companhias, e demais pontos fracos tratados no decorrer desta seção. E também pode-se notar que as organizações não estavam preparadas para as mudanças que encontraram no cenário econômico, ou seja, as condições mudaram no Brasil, e a Autolatina acabou sendo apanhada de surpresa. Outro ponto que demonstrou a fraqueza do empreendimento foi o surgimento do Mercosul (Mercado Comum do Sul). Após a redução das tarifas, a formação do Mercosul coincidiu com um aumento da demanda doméstica, a modernização industrial e a internacionalização de muitas empresas da região

  1. A Ford acabou cometendo alguns erros em suas operações na América Latina, entre eles a acomodação e a não adaptação aos estilos mais recentes dos carros e às inovações tecnológicas, afinal, na época havia a proibição das importações, o que significava que a indústria subdesenvolvida do Brasil enfrentava pouca concorrência estrangeira.

Outro erro cometido pela organização foi a falta de comprometimento com sua rede de relacionamentos, sendo possível perceber esta falha no trecho do texto que apresenta que, dentro dos limites da Autolatina, Volkswagen e Ford estavam razoavelmente bem integradas operacionalmente, chegando a dividir a fabricação dos modelos, porém fora da relação, os fornecedores continuavam a atender às duas empresas de forma independente, bem como às concessionárias.

  1. Com esta má experiência os gestores devem prestar mais atenção às distâncias psíquicas entre os países, as vantagens competitivas que cada organização desenvolve e, principalmente, como manter o conhecimento e o comprometimento na rede de relacionamento.

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