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Estudo de Caso Covid-19

Por:   •  7/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.427 Palavras (6 Páginas)  •  163 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

VILA OLÍMPIA - NOTURNO

GRUPO 5

Em 11 de março de 2020, a OMS declarou o novo coronavírus como pandemia. Esta acontece quando uma epidemia transcende as fronteiras do país, e contamina pessoas em outros países e continentes que ainda não são imunes a doença. Diante a crise do Covid-19, cada Estado afetado tomou uma medida diferente de acordo com sua respectiva situação e conforme o grau da doença avançava em seus países.

A China foi o primeiro país afetado pelo Covid-19, os primeiros indícios do vírus surgiram em Wuhan. O confinamento foi fortemente incentivado pelo governo chinês, de maneira que escolas, universidades e pontos turísticos foram fechados, tornando o uso de máscaras obrigatório no país. Após as medidas tomadas e na situação atual, os chineses se encontram com suas atividades normalizadas e estáveis quanto ao vírus.

Na Europa, o epicentro da doença foi a Itália, um grande fator correspondente aos números altíssimos do país em relação ao Covid-19 foi a campanha do prefeito de Milão, Giuseppe Sala, que levava o nome de “Milão não para”, a campanha era contra o distanciamento social e a paralisação do comércio no país. Após um mês, já registrando um recorde diário de 900 mortes, o prefeito voltou atrás, apoiando o isolamento social. A União Europeia liberou 500 Bilhões de euros para os seus países, de acordo com a necessidade de cada um.

 Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump reagiu negativamente a chegada da doença e não seguiu as recomendações da OMS. A princípio, o presidente se posicionou contra o distanciamento social, porém após algumas semanas minimizando a gravidade do vírus, Trump mudou seu posicionamento, recomendando o isolamento e até cogitando “lockdown” nos estados com maior números de casos da doença. O país é o mais atingido pelo coronavírus no mundo, com mais de 1 milhão de infectados e mais de 65 mil mortes.

Com a chegada do Covid-19 no Brasil, o ministério da saúde se prontificou iniciando o protocolos da OMS com os Estados, apesar do presidente da república, Jair Bolsonaro ser contrário à este desde o início, justificando sempre o impacto na economia e ao aumento de desemprego no país e, mesmo não concordando, ele sancionou o auxílio emergencial, algumas medidas econômicas e o decreto de calamidade pública. Assim como nos outros países, foi implementado o distanciamento social, a paralisação de escolas e empresas e comércios considerados não essenciais.

Devido a este fenômeno internacional, ações que envolvem as relações com outros países estão sendo tomadas, como o fechamento das fronteiras terrestres, onde ocorre um conjunto complexo de interações espaciais, socioculturais e econômicas, por meio dos fluxos de pessoas, mercadorias e informações. Portanto, o fechamento fronteiriço ocorre justamente pelo fato de um dos elementos que contribuem para a disseminação de doenças infecciosas em escala global estar relacionada a intensificação da fluidez da circulação mundial, com deslocamento de pessoas pelas regiões e continentes através de vários meios de transporte, especialmente o aéreo. O intuito de barrar a entrada e saída de pessoas provenientes de lugares afetados pela doença, havendo também redução e até a suspensão de viagens dentro dos países, é a busca pela contenção da disseminação do coronavírus. O que também causa alterações nos arranjos espaciais existentes, porque diminuem a circulação de veículos e de pessoas, que passam a ser mais espaçados e menos numerosos.

Em contrapartida, as cargas e informações devem continuar fluindo, pois a rigor, os intercâmbios entre países continuam a ser fundamental para manter minimamente mercados abastecidos e o funcionamento de circuitos espaciais, fundamentais para sustentar as economias regionais e nacionais. Na atual conjuntura, o fechamento de fronteiras como medida de contenção por parte dos Estados levou a diversos impactos nas relações internacionais, repercutindo diretamente nas relações sociais, políticas e econômicas.

No caso do Brasil, as fronteiras aéreas e terrestres estão fechadas para estrangeiros de todas as nacionalidades, somente brasileiros (natos ou naturalizados, imigrantes com residência fixa e profissionais em missão de organismos internacionais) têm permissão para entrar no país. No âmbito econômico, as fronteiras comerciais continuam abertas para veículos de carga com suprimentos, ações humanitárias e profissionais autorizados.

A economia dos países é diretamente afetada por esta medida de prevenção, assim como a imposição do fechamento de comércios e serviços em diversas regiões do país, causou prejuízos às empresas. De acordo com o Sebrae os pequenos negócios serão os mais afetados com a crise do coronavírus, o problema é que juntos eles representam mais de um quarto do PIB do Brasil.

 “Precisamos agora cuidar da sobrevivência da micro e pequena empresa. É ela que segura o emprego e que tem maior capacidade de se adaptar e se reinventar para enfrentar esta crise, a preservação deles está diretamente ligada à manutenção dos empregos no país”, presidente do Sebrae, Carlos Melles.

 Segundo economistas, a pandemia fará o planeta inteiro entrar em recessão, o que alterará a maneira que os países e empresas fazem negócios. Especialistas em relações internacionais, dizem que os impactos do Covid-19 a curto prazo farão a “riqueza mundial” diminuir, e a longo prazo mudará a forma de produção, vendas e compras de produtos e serviços entre países e corporações. De acordo com o relatório do  Fundo Monetário Internacional, a pandemia do coronavírus irá encaminhar a economia mundial a ter o pior desempenho desde a grande depressão de 1929, o órgão estima que o PIB global deve recuar em torno de 3%. No Brasil, o PIB deve encolher 5,8%, se a previsão se concretizar o país enfrentará o pior desempenho econômico desde 1901.  

 Outros impactos na área sócio-política de grande importância que acontecem conforme a disseminação do coronavírus se expande e afeta alguns grupos que se encontram em posições de maior vulnerabilidade, entre eles os refugiados. Durante o período de regulamentação no país destes refugiados, o que pode durar anos, milhões têm que ficam em campos e acampamentos, onde há aglomeração de pessoas e a situação é agravada pelas condições precárias da estrutura desses lugares, o que dificulta no controle da propagação do vírus.

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