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Marxismo Conceitos Centrais

Por:   •  29/6/2022  •  Resenha  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  85 Visualizações

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  1. Conceitos centrais - Marxismo

• Crença no progresso

• Filosofia da história teleológica.

• Características da abordagem

  • Materialista; determinista (forças econômicas e históricas); e estrutural (em termos ontológicos e metodológicos).

Materialismo histórico

Infraestrutura: forças produtivas e relações de produção.

Superestrutura: Estado (aparato jurídico e administrativo) e ideologia (religião, crenças conservadoras, etc.)

• Relação dialética entre os dois andares com a determinação da infraestrutura em última instância

 Modo de produção: forma de organização social e econômica

Forças produtivas: técnica e tecnologia disponíveis em um dado período histórico (meios de produção ligados ao capital); e trabalho.

Relações de produção: forma de extração do excedente econômico (ex. trabalho escravo, servil, assalariado, etc.). Ou seja, trata-se essencialmente da relação de propriedade e da divisão do produto do trabalho.

• É na conjunção desses dois elementos que encontra-se a concepção dialética da história de Marx. Essa dialética da história é impulsionada pelas contradições encontradas no interior do modo de produção.

• Consiste em uma lei fundamental do movimento da história (método nomotético).

• É das crescentes contradições entre as forças produtivas e as relações de produção que surge a crise do modo de produção, e do seu interior nasce o novo modo de produção.

• Em outras palavras, se temos um crescimento rápido da produtividade e, consequentemente, da riqueza gerada, e isso não se traduz em melhores condições de vida para os trabalhadores – e muitas vezes isso implicava no inverso, especialmente no capitalismo –, então temos uma contradição entre forças produtivas e relações de produção.

• É nos momentos em que há profundas contradições acumuladas, que se manifesta de forma mais evidente a luta de classes. É nesse momento que surgem os contextos revolucionários.

 • A classe dominante, nesse contexto, tendeu a defender as antigas relações de produção, ao passo que a classe desafiante, tendeu a ver tais relações de produção como um obstáculo ao avanço das forças produtivas.

• Ex. nobreza e burguesia na passagem do feudalismo ao capitalismo.

• Observe que, historicamente, as classes dominantes trabalharam para frear as contradições entre as forças produtivas e as relações de produção.

• Ex. Direitos de patente (propriedade intelectual) na Inglaterra Tudor.

• Contudo, no capitalismo a burguesia trabalha em um ritmo crescente de concorrência, o que a leva à aceleração dos avanços nas forças produtivas, e, por conseguinte, nas contradições entre estas e as relações de produção.

• É por isso que, para Marx, nunca houve um modo de produção tão contraditório como o capitalismo.

• Essa primeira contradição, muito profunda no capitalismo, leva à segunda que é própria do capitalismo:

• O capitalismo produz o proletariado, e esse é o destino da maior parte da população;

• Cedo ou tarde o proletariado se constituirá como classe (dotada de consciência de classe), e aí aspirará o poder e a transformação da sociedade.

• Nesse momento teremos a primeira revolução feita em nome da maioria, uma revolução social.

  1. Revolução e Emancipação

• A revolução social é uma realidade, é algo inevitável para Marx, uma vez que era um fenômeno bastante presente em seu tempo (1789, 1830, 1848, 1871).

• As revoluções são historicamente necessárias, ou seja, não são acidentais.

• É a revolução social que encerrará o modo de produção capitalista e inaugurará o socialista (fase da ditadura do proletariado), este último pavimentará o caminho para o comunismo, fase em que não só as classes sociais seriam abolidas, como também o Estado.

• A revolução significará a emancipação dos trabalhadores, ou seja, a libertação da exploração capitalista.

• O proletariado é a classe portadora do fim das classes, do fim do movimento da história por meio da luta de classes. Nesse sentido o comunismo representaria o fim da história.

• Ela representa o interesse universal, na medida em que tende a tornar-se a maioria.

• Todas as revoluções anteriores foram feitas em nome de uma minoria.

• A revolução é fruto da crise do modo de produção, não dos tempos de expansão.

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