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A Fuga de Jonas e Suas Consequências

Por:   •  23/10/2019  •  Artigo  •  1.037 Palavras (5 Páginas)  •  1.053 Visualizações

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SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO DE OBREIROS

IBN – JAGUARIBE

HOMILÉTICA I – PROF. JAIRO RODRIGUES

ALUNA: MILCASOARES DOS SANTOS

PREGAÇÃO EXPOSITIVA – JONAS 1

  1. INTRODUÇÃO

Quantas vezes Deus nos entrega uma missão que julgamos não sermos capazes de enfrentá-las ou não haver necessidade de solução mas, de uma punição e, simplesmente, nos esquivamos, fazemos “vista grossa” ou transferimos a responsabilidade pra quem alegamos ser o responsável ou mais preparado que nós.

Quando fazemos isso, quais as consequências? Veremos uma história que nos relata um ato de desobediência e suas consequências.

  1. TEXTO: Jonas 1.1-17

  1. ELUCIDAÇÃO
  1.      Autoria do livro

Embora o livro não declare o nome do autor, seguramente foi o próprio Jonas quem o escreveu. Jonas, cujo nome significa “pombo”, é apresentado como filho de Amitai. Nasceu em Gate-Efer, cidade situada, a uma hora de distância de Nazaré. (1) Diz a lenda judaica que era filho da viúva de Sarepta, aquela a quem Elias ressuscitara o filho (I Reis 17:17-24). Não se sabe se é verdade, mas, ele pode ter sido um discípulo de Eliseu, a quem sucedeu como profeta.

  1. Tema do livro

O tema do livro de Jonas é a “Misericórdia de Deus”. Jonas foi chamado por Deus para advertir a Nínive concernente ao juízo divino que estava por acontecer em consequência dos seus pecados.

3.3       Quem era Jonas?

Jonas foi profeta durante o reinado do Rei Jeroboão II, do reino de Israel, de dez tribos. Ele era de Gate- Héfer, uma cidade que ficava a apenas 4 quilômetros de Nazaré, onde Jesus Cristo cresceria uns oito séculos mais tarde. (2 Reis 14:25.)  

O ministério de Jonas teve lugar pouco depois do ministério de Eliseu (II Reis 13:14-19), coincidiu parcialmente com o de Amós (Am. 1:1) e foi seguido pelo de Oséias (Os. 1:1). Viveu durante o reinado de Jeroboão II (793 - 753 a.C.) e cooperou para tornar o reino de Israel muito poderoso e próspero.  

  1. TEMA: A desobediência de Jonas e suas consequências

  1.  DIVISÕES PRINCIPAIS

5.1. Qual a missão de Jonas e do que ele teve medo (vv. 1 - 3)

A sua missão era avisar aos assírios que devido a sua crueldade e ao muito derramamento de sangue, iriam sofrer a ira Divina caso não se arrependessem dentro de quarenta dias. 

Nínive era a capital da Assíria, e Jonas tinha grande antipatia por esse povo pois sabia muito bem como os assírios tinham maltratado o seu povo, por isso se recusa a obedecer. Como se sairia sozinho na enorme Nínive, chamada de “cidade de derramamento de sangue”? (Naum 3:1, 7).

Os mesmos eram famosos, por exemplo, por decapitar os povos vencidos, fazendo pirâmides com seus crânios. Crucificavam ou empalhavam os prisioneiros, arrancavam seus olhos e os esfolavam vivos. Foram considerados como os mais cruéis da época.

5.2 Consequências da desobediência de Jonas (vv. 4,5a)

Como consequência, Deus enviou uma grande e terrível tempestade, com prejuízo aos marinheiros que ficaram assustados e jogaram a carga no mar.

5.3 A insensibilidade e o não reconhecimento do erro, de Jonas (vv. 5b, 6)

Porém mesmo ao som do forte vento, das enormes ondas, dos gritos dos marinheiros, do capitão e da tripulação, enquanto lutavam para o navio não afundar, Jonas dormia no porão do navio. Não quis enxergar as consequências de sua desobediência nem sua responsabilidade sobre o fato. Desconsiderando até as perdas que provocou às pessoas ao seu redor.

Ele viu que os marinheiros começaram a clamar a seus vários deuses, e sabia que nenhuma ajuda viria deles. Jonas tinha certeza de que aqueles homens estavam prestes a morrer — tudo por causa da desobediência dele mas, sequer ora ao seu Deus que era o único que os podia salvar.

É preciso o mestre do navio questionar o profeta a respeito de seu comportamento apático. (v. 6)

5.4. Confissão e castigo da desobediência de Jonas, misericórdia dos marinheiros (vv. 7-16)

Vendo que a tempestade não passava, os marinheiros decidiram tirar sortes para descobrir quem era o responsável pela desgraça que se abatera e a sorte caiu sobre Jonas. Então, diante de um interrogatório, ele foi constrangido a confessar seu erro e declarar-se culpado por toda aquela situação (vv. 8-12) e escolheu seu castigo. Jonas demonstrou por eles, a misericórdia e compaixão que deveria ter tido pelos ninivitas.

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