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Análise do filme Apocalypto de Mel Gybson

Por:   •  11/4/2018  •  Resenha  •  614 Palavras (3 Páginas)  •  2.716 Visualizações

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FACULDADE EVANGÉLICA DE TECNOLOGIA, CIÊNCIA E BIOTECNOLOGIA- FAECAD

CURSO DE TEOLOGIA

- RESENHA CRÍTICA -

A presente resenha, pretende trazer uma análise do filme Apocalypto de Mel Gybson. Observamos que o filme se passa em um determinado período da história, mais precisamente na era pré-colombiana. O protagonista do filme é chamado de Jaguar Paw e todo desenrolar do filme gera em torno desse personagem, que é uma espécie de herói corajoso.

O filme inicia mostrando o convívio pacífico da tribo de Jaguar Paw, no ritual de caça. Vemos aí o modo de sobrevivência da aldeia e o tipo de economia de subsistência. Vemos que a sociedade da aldeia do Jaguar é patriarcal e monogâmica. Vemos também que a infertilidade masculina no filme é apontada como crítica daquela sociedade local, ao vermos um dos membros da aldeia ser ridicularizado pelos outros por ser estéril.

O filme também mostra os rituais, o modo de caçar, a coesão entre os membros da aldeia do Jaguar Paw, e principalmente, os laços de amizade e família. O respeito e amor entre eles para com pais, esposa e filhos, semelhante aos valores difundidos em nossa sociedade.

Então, em um certo momento do filme surgem os “vilões”. Eram homens maias, que eram caçadores cruéis e ágeis, armados e, ainda, agraciados com o fator surpresa. Estes invasores trazem consigo a matança: fria, rápida e calculista, sem poupar suas vítimas.

Na visão etnocêntrica da tribo maia, liderada por um violento guerreiro, eles conseguem subjugar toda a aldeia do jaguar Paw, com o preço de muitas vidas. Mulheres, crianças, nada foi poupado ante a passagem dos algozes.

Assim, após uma longa travessia pela floresta, envolta em tensão e tortura, os homens e mulheres aprisionados são apresentados a uma realidade totalmente diferente daquela a que estão acostumados. Na visão da tribo dominadora, os aldeões da tribo de Jaguar Paw não tinham nenhum valor, pois as mulheres eram vendidas como escravas e os homens levados a uma espécie de templo onde seriam sacrificados ao deus sol, klukusklan.

No filme vemos o choque de culturas entre a tribo pacifica do Jaguar e os hábitos dos cosmopolitas da época, os maias. Vemos que os maias são apresentados como violentos e verdadeiros admiradores do sangue e da morte. Vale ressaltar que a visão da época, segundo muitos historiadores, era outra, pois havia a crença da necessidade dos sacrifícios rituais para que o povo continuasse a prosperar. O contraste entre os dois povos é enorme.

Vê-se, também que o sistema ético dos maias, retratado no filme desmerece a vida dos povos conquistados, mostrando uma visão etnocêntrica por parte deles. A vida dos prisioneiros e escravos não tem nenhum valor, para os maias não interessa a cultura e a visão de mundo do outro, pois são tratados como mera mercadoria e produtor de tortura.

O apogeu do filme se dá com a fuga heroica de Jaguar Paw. A perseguição que se segue a esta fuga é motivada pela morte do filho do guerreiro chefe Maia, provocada por Jaguar. Jaguar consegue escapar ao lembrar das lições de coragem que recebeu do seu pai morto por um maia. O fugitivo tem em sua família (mulher e filho que estão presos em um fosso) a inspiração para continuar  tentando se manter vivo.,

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