CORAGEM! AINDA HÁ MUITO O QUE FAZER

ESTUDO PARA GRUPO FAMILIAR

 CORAGEM! AINDA HÁ MUITO O QUE FAZER

 

Como foi com Paulo, Jesus nos encoraja na causa missionária porque há muito o que fazer.

    TEXTO: At 23.11

 INTRODUÇÃO

S

er um obreiro no Reino de Deus é uma benção. Essa verdade ninguém pode negar. Mas, todos que estão compromissados com a causa do Reino, sabem que vão passar por sérias complicações, devido ao fato dos nossos grandes inimigos o mundo (1Jo 2.15-17), a carne (Gl 5.16-25) e o diabo (2Co 4.4; 1Jo 5.19) se levantarem fazendo oposição severa quanto ao servo do Senhor que se dispõe diligentemente  na causa missionária do Reino de Deus (1Co 15.58). Mas como foi com o apostolo Paulo, que passou por situações terríveis, por causa desses grandes inimigos, Cristo nos encoraja a seguirmos em frente afim de que o seu nome seja anunciado (At 23.11). Pensando nesta verdade encontrada no texto, vamos estudar porque devemos continuar apostando nos elementos certos que nos ajudam a continuar firmes no trabalho missionário do Reino de Deus. Para o momento vamos estudar quatro.

1. Onde no texto percebemos esta verdade?

2. Por que é importante apostar na vocação feita por Cristo em missões?

 

Conferir: At 9.15-16

                                             

1. Esta verdade está realmente exposta no texto?

2. Como podemos apostar na vontade de Cristo em missões?

Conferir: Lc 22.42

 

1.  Esta verdade é evidente no texto?

2. Por que devemos apostar na orientação de Cristo em missões?

Conferir: Jo 20.6

                                                     

   

1. É possível identificarmos esta verdade   no texto?

2. Podemos apostar na Soberania de Cristo em missões por quê?

 

CONCLUSÃO

C

risto ao nos encorajar a continuarmos na causa missionária, esta chamando nossa atenção para a VOCAÇÃO que nos fez, para sua VONTADE, sua ORIENTAÇÃO e SOBERANIA, como combustível necessário em missões. Vamos em frente, pois, temos muito o que fazer. Amém.  

                                                     

 Pr. Jerônimo Leão

COMENTÁRIO

         TEXTO :At 23.11

De fato, o texto não demonstra claramente essa verdade, mas podemos tomar por certo que Jesus ao dizer para Paulo: “Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma” (At 23.11). Esta alinhando sua exortação com a palavra dada a Paulo em At 9.15-16 que diz : “ Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo o meu nome”. Diante disso compreendemos que Jesus o encoraja, por ser ele seu escolhido para tornar o seu nome conhecido diante de todos os homens na terra. O seu chamado, a sua vocação era algo que Paulo não deveria esquecer de forma alguma. Em relação a nós, é importante que nos conscientizemos da vocação feita por Cristo a nós a fim de agradá-lo. Certo dia Jesus nos comissionou e disse que fossemos por todo o mundo e pregasse o seu evangelho a toda criatura (Mc 16.15). É importante compreendermos que como Deus chamou à Moisés (Ex 3.7-12), a Josué (Js 1.1-9) e tantos outros obreiros nas Escrituras sagradas, tem nos chamado também. Entenda isso e prossiga em frente sem se deixar vencer de forma alguma pelos dilemas levantados pelos grandes inimigos do Reino de Deus.

O texto expõe claramente a vontade de Cristo para a vida de Paulo ao dizer: “Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma” (At 23.11). Cristo Além de chamar a Paulo queria que sua pessoa continuasse na obra missionária. Podemos apostar na vontade de Cristo em missões porque é o melhor e o mais seguro lugar do mundo para alguém estar. O testemunho de David Livingstone torna isso claro. “certa vez em que foi perseguido por leões. Ele subiu em uma árvore, tão pequena que sua altura permitia apenas que ficasse fora do alcance dos leões que o cercavam. As feras se mantinham sobre as patas traseiras e balançavam a pequena árvore enquanto fortemente rugiam a ponto de ele sentir o bafo quente de suas bocas. "Porém", declara ele, "eu tive uma noite tranqüila e agradável e senti-me muito mais feliz e seguro ali, naquela pequena árvore, sitiado por leões, nas selvas da África, onde Deus me queria, do que me sentiria se estivesse longe da vontade de Deus, na Inglaterra." Quando estamos no centro da vontade de Deus não esmorecemos na caminhada, mesmo que seja diante de uma tremenda prova, mas nos submetemos a vontade do Senhor e dizemos com firmeza : “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lc 22.42).

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