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Trabalho sobre Grupos Operativos_de Dinâmica de Grupos

Por:   •  31/7/2017  •  Bibliografia  •  2.034 Palavras (9 Páginas)  •  466 Visualizações

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IDENTIDADE PROFISSIONAL – DESAFIOS

Conforme Burl

Professor: Wagner Mathias da Silva

Angela Rodrigues de Andrade        RA 6611322247

Jeanheyd Simone Morais Martes        RA 6814007761

Marcela Luiza Fortunato de Carvalho        RA 6821465724

Osasco, 26 de Maio de 2017


Conteúdo

1.        CONCEITO DE GRUPO OPERATIVO        3

2.        PERTINENCIA DOS GRUPOS OPERATIVOS        3

3.        GRUPO OPERATIVO NO CAMPO DA SAÚDE MENTAL        4

4.        ESQUEMA ECRO        5

5.        TOPOLOGIA DO GRUPO OPERATIVO        7

6.        CARACTERÍSTICAS DO GRUPO OPERATIVO        7

7.        CONSIDERAÇÕES FINAIS        8

8.        BIBLIOGRAFIA        9


  1. CONCEITO DE GRUPO OPERATIVO

        Grupo Operativo é um grupo de pessoas reunidas com um objetivo em comum, também chamado de grupo centrado em uma tarefa, tem por finalidade aprender a pensar em termos das dificuldades criadas e manifestadas no campo grupal. Também é aquele que mantêm uma boa rede de comunicação e consegue desenvolver soluções eficazes e criativas para uma determinada tarefa.

Uma das grandes questões sobre quando se propõe fazer um grupo operativo é que se tem que ter uma proposta baseada numa tarefa onde cada membro desse grupo vai ter um papel específico, que pode ser atribuído previamente ou não.

        Um grupo operativo saudável é de fácil identificação, pois é visível naquele grupo que consegue que seus membros não fiquem em somente um papel e, mas que esse papel possa de alguma maneira passar por outros membros. Nesses grupos temos o sujeito que começa sendo líder, mas em algum momento essa liderança pode ser partilhada, sendo assumida por outros membros do grupo. Isso dá idéia de plasticidade ao grupo, pois permite que os membros transitem em todas as funções grupais. Quando os medos, ansiedades e resistências desse grupo são redistribuídas entre todos os membros, contando com a participação de todos na elaboração por meios de lidar com essas inseguranças, não ficando somente a cargo de um só indivíduo. Nesse sentido as pessoas conseguem se adaptar de maneira mais ativa, criativa frente a essa tarefa, diante da realidade desta unidade grupal.

  1. PERTINENCIA DOS GRUPOS OPERATIVOS

        No grupo operativo então temos uma tarefa explícita que é aquela que é dada pelo coordenador do grupo, mas implicitamente todos tem o compromisso de aprender com este grupo.


As aplicações do grupo operativo são diversas, atingindo um grande rol de finalidades, podendo ser usado em diferentes momentos e circunstâncias, a saber:

  • Pode ser usado em instituições de saúde para trabalhar com equipes de enfermagem;
  • Pode ser usado nas escolas e universidades para trabalhar as dificuldades dos alunos;
  • Pode ser usado na área organizacional para gerir conflitos no ambiente de trabalho;
  • Pode ser usado na saúde mental em grupos terapêuticos por psicólogos e psiquiatras, tanto com pacientes quanto com familiares dos pacientes;

  1. GRUPO OPERATIVO NO CAMPO DA SAÚDE MENTAL

A organização de grupos como modalidade de atenção coletiva à população tem sido cada vez mais freqüente nos serviços de saúde e de saúde mental, podendo atender aos pacientes e também a equipe que trabalha no manejo com esses pacientes, pois ajudam na resignificação do processo de saúde e doença, como um processo vivo e dialético. Pois ao mesmo tempo em que o sujeito busca qualidade de vida ela ainda assim passa por sofrimento, adoece, pois uma coisa não influi na outra. Isso significa que ninguém é saudável 100% do tempo, ou doente 100% do tempo. Há uma alternância nesses estados de saúde.

O grupo operativo passa a ser uma proposta interessante para a aplicação em políticas públicas adotadas até mesmo pelo Ministério da Saúde e do Governo Federal, como é o caso do Plano de Reorganização de Atenção à Hipertensão Arterial e a Diabetes, que foi criado no ano de 2000, com a finalidade de capacitar os profissionais de saúde que atuam na área de atenção básica, destacando-se nessa proposta a especificidade de trabalho


com grupos operativos e sua importância do acompanhamento e no controle do cliente.

  1. ESQUEMA ECRO

        É uma sigla que quer dizer ESQUEMA CONCEITUAL E REFERENCIAL E OPERATIVO COMUM, ou seja, é o esquema de conceitos e referências conceituais que vão munir a equipe e/ou o coordenador do grupo sobre como um grupo deve operar, quais são os conceitos básicos de um grupo operativo, como ele funciona, precisa ter acesso a esse esquema conceitual, se tornando um guia prático para a implantação desse tipo de grupo.

        Conforme Pichón, quando estamos em grupo encontramos o espaço propício para a projeção de medos, ansiedades, resistências, de alguma maneira exacerbamos as dimensões afetivas inconscientes, o que muitas vezes pode servir como uma resistência às mudanças, ao aprendizado, à interação.

Uma das funções do grupo operativo é justamente lidar com esses medos básicos, tentando suprir e suspender essas resistências. O coordenador do grupo deve estar muito focado e sensível para identificar esses medos na fala e no comportamento dos membros do grupo, e que sujeito esses medos aparecem de maneira mais explícita para tentar de alguma trabalhar com esses obstáculos.

        Há que se ter como prioridade, fortalecer o eu dessas pessoas que estão compondo o grupo, favorecendo uma adaptação mais criativa frente ao grupo e à realidade.

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