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Grupos Operativos

Por:   •  10/6/2016  •  Resenha  •  704 Palavras (3 Páginas)  •  1.307 Visualizações

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Resumo: PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1982. p. 121-137.

Através dos grupos operativos hoje dispusemos de grandes organizações que possuem um sistema de qualidade em seus grupos. Pichon, o criador do estilo de organização de “Técnicas dos grupos operativos”, trouxe ao mundo uma nova forma de construir um sistema baseado no foco de aprendizagem e compreensão do grupo e suas tarefas. O foco não é somente “um” no grupo, mas de sua própria identidade no grupo e à do grupo de maneira geral O autor remete a nós uma horizontalidade e verticalidade por parte das pessoas envolvidas no grupo.

O grupo se une em torno de uma tarefa, que muitas vezes é compreendida em nível consciente, mas que também existe no inconsciente do grupo. Assim, um nível de funcionamento do grupo é logico e relacionado a tarefa e outro está envolvido com as emoções e a dinâmica psíquica do grupo, seus medos e fantasias. Os objetivos conscientes do grupo diz respeito a sua tarefa externa. Mas ele também tem uma tarefa interna, que é trabalhar com os processos vividos, em nível consciente e inconsciente, que dificulta ou impede a realização da tarefa externa.

Pessoas reunidas e grupos, e não pessoas fragmentadas em seus objetivos, entender e trabalhar juntos é uma forma de conseguir renunciar os sentimentos de medo, fracassos, frustações. Quando o grupo operativo cria uma forma de pensar coletiva, que surge das contribuições individuais, a comunicação fica facilitada e flui com menos problemas.

A técnica de grupo operativo consiste em um trabalho com grupos, onde o objetivo é promover um processo de aprendizagem para os sujeitos que estão envolvidos. Aprender em grupo significa uma leitura crítica da realidade, aprender com outro e com o grupo, uma abertura para dúvidas e para as novas inquietações.

Pichon defende a ideia de que a aprendizagem é sinônimo de mudança, na medida em que deve haver uma relação dialética entre o sujeito e objeto e não uma visão unilateral, estereotipada e cristalizada.

A organização dos encontros e do processo de funcionamento do grupo tem a finalidade de estabelecer alguns combinados entre coordenação e grupo, como também entre seus integrantes. A missão do “coordenador” no grupo se identifica como o facilitador de diálogo dentro do grupo, no qual como correspondente leva aos indivíduos um caminho à seguir, tomando por base a opinião de todos, sanando dúvidas a respeito da meta a se chegar. Muitas vezes o coordenador necessita esclarecer as pendencias dentro do grupo. Facilitando o rodeio de divulgações de ideias, aprimorações etc.

O observador identifica-se como sujeito que está em um formato de colher o que se passa dentro do grupo, vigiando todas as ações com clareza, através de sua interpretação e compreensão da atividade.

Dentro do grupo também encontramos alguns papeis de grande destaque, que se trata: Líder de confiança, que atua com foco nos aperfeiçoamentos do grupo, buscando novidades e novas formas de pensar para atingir o pretendido. O líder de resistência apresenta como o próprio nome corresponde, uma dificuldade de aceitar atingir o grupo com novas ampliações, mantendo o pé no chão em alguns momentos. Os dois líderes são de grande importância, já que apresentam uma forma o crescimento e aprendizagem

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