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A CONCEPÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA APRENDIZAGEM

Por:   •  12/7/2021  •  Projeto de pesquisa  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  183 Visualizações

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ESTADO DE MATO GROSSO[pic 1][pic 2][pic 3]

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTAL DO ARAGUAIAS[pic 4]

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA[pic 5]

ESTABELECIMENTO: Escola Municipal de Educação Infantil Isaías Pereira dos Santos

ENDEREÇO; Rua Finlândia, Nº 08, Bairro Maria Joaquina, Pontal do Araguaia-MT

CEP: 78.698.000 Fone: (66) 3401-6814 E-MAIL: emeiisaias@outlook.comINEP:51067331

CRIAÇÃO: 004/739/2014 CREDENCIAMENTO: ATO Nº 432/15-CEE/MT D.O. 22/10/15 Pág. 19

Autorização: DO. 15/03/16 Pág. 24 Ato 122/16-CEE/MT

DA CONCEPÇÃO DE CRIANÇA, DESENVOLVIMENTO INFANTIL E   APRENDIZAGEM.

        Segundo Piaget a noção de criança, tal como a conhecemos hoje, é recente. Durante muito tempo, as crianças foram consideradas como adultos em miniatura, um ser incompleto, algo à margem da família. A criança era desprovida de cuidados especiais, frequentava os mesmos espaços e recebia o mesmo tratamento dos adultos.

        O conceito de infância foi se modificando, a partir de determinadas condições: a queda da taxa de mortalidade infantil, a Revolução Industrial, o aparecimento da classe burguesa, o fortalecimento da família e a introdução da escola moderna. Aliada a essas mudanças, a evolução das ciências oportunizaram conhecer e compreender a criança quanto ao seu desenvolvimento físico e mental, a formação da inteligência, da personalidade e o processo de aprendizagem. Conclui- se, portanto, que o sentimento de infância não é natural, e sim uma construção social em permanente evolução, construído a partir da organização social, econômica, política e cultural de cada sociedade.

        Os aspectos de desenvolvimento são:

- Afetivo: refere-se às relações da pessoa consigo mesma e com as outras pessoas, suas reações, modificações, necessidades e as formas de se relacionar. Deve abranger tanto as conquistas como as dificuldades típicas de cada faixa etária considerada.

- Psicomotor: inclui o desenvolvimento das possibilidades de se usar o corpo, tanto realizando movimentos e ações como permanecendo “parado”. Também nos reporta à maneira como a pessoa se relaciona com seu corpo. Assim, tem uma estreita relação com o aspecto cognitivo e, especialmente, com o aspecto afetivo/emocional. Cuidados com a saúde da criança, atenção, carinho, confiança, ambiente seguro e estimulante são essenciais para um bom desenvolvimento psicomotor;

 - Cognitivo: diz respeito às conquistas e limitações da forma como a criança percebe e se relaciona com o ambiente e com as pessoas, compreende o que acontece, estabelece relações, tira conclusões e aprende coisas novas. As crianças aprendem muitas coisas no início da sua vida, embora esses progressos sejam mais visíveis a partir de meados do primeiro ano; mas para que isso aconteça, precisamos dar-lhes muito carinho, incentivá-las (sem pressa nem ansiedade para que progridam rápido, pois as crianças têm seu próprio ritmo) fornecer-lhes variadas oportunidades de ver, ouvir, cheirar, manipular o ambiente ao seu redor.

        Cada etapa de desenvolvimento prepara e serve de base indispensável para a etapa seguinte: tudo que o bebê aprende e exercita é importante para a vida adulta.

O desenvolvimento se dá pela conjunção de características internas (da própria pessoa e características externas ( do meio em que a pessoa está se desenvolvendo).

Assim a nossa evolução intelectual é garantida pelo simples amadurecimento do nosso sistema nervoso: o aparecimento da nossa linguagem, por exemplo, só acontece com a interferência de outras pessoas. Todas as nossas condutas psicológicas superiores são adquiridas no contato com outros homens.  

As habilidades, os conhecimentos, os valores são decisivos para o processo de desenvolvimento e aprendizagem. Muitas das estratégias das ações, dos comportamentos, das formas de interação são profundamente influenciados pela cultura. Fazem parte dela e constituem o contexto de desenvolvimento: os aspectos físicos do espaço, nos objetivos, as crianças mais próximas, a linguagem, os costumes, as artes, o folclore, os conhecimentos etc. Em cada estágio do desenvolvimento as crianças vão interagir mais intensamente com certos componentes desse contexto.

O importante é que nós aprendemos com os outros e os outros também aprendem conosco, as crianças se constituem na interação com outras crianças, por meio de processos múltiplos de interação com meio sociocultural. Assim é no grupo social que as crianças adquirem a sua identidade cultural, que permite a sua integração nesse grupo. E, ao mesmo tempo que isso acontece, constrói a sua personalidade, que é a diferença dos demais integrantes do grupo.

Uma característica do homem é a imensa variedade de aprendizagem que lhe são possíveis: diferentes linguagens, formas de comportamento, valores e crenças, recursos para se adaptar ao meio e transforma-lo, como o bebê nasce num determinado contexto social, as aprendizagens que ele realizará serão as que esse contexto lhe estimulará em cada estágio do seu desenvolvimento.

As linguagens que ele aprenderá e desenvolverá constituem um bom exemplo disso. Dispomos de diversas formas para nos expressar e nos comunicar com outras crianças. No início da nossa existência, exprimimos nossas emoções apenas através de movimentos do corpo, de expressões faciais, do choro e logo depois, do sorriso. Como o bebê nasce bastante imaturo para sobreviver sozinho, essas formas de interação são fundamentais para lhe garantir a satisfação de suas necessidades através da interferência das pessoas mais próximas. Mas essas formas de comunicação, que são universais, rapidamente vão se modificando de acordocom as respostas que elas provocam. Assim, o bebê aprende a “chamar” a mãe ou quem cuida dele devido a uma associação que ele começa a fazer entre o seu choro e o aparecimento de alguém que lhe proporciona o que ele está precisando (lhe alimenta, faz companhia, agasalha, troca frauda molhada etc.); mas se ele nunca é atendido, esse choro perde o sentido e a criança não o utiliza mais (infelizmente, há berçaristas que interpretam  isso como uma coisa boa, e criança com olhar sem esperança são consideradas boazinhas).

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