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AS INDUSTRIAS BUSCAM ALGO PRODUTIVO ECONÔMICO COMO MAIS PRODUTIVIDADE E MENOS PARADAS

Por:   •  1/9/2020  •  Resenha  •  4.501 Palavras (19 Páginas)  •  115 Visualizações

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Industria 4.0

Futuramente, a economia contará com a indústria para o crescimento do país, e essas industrias apostam na indústria 4.0 como crescimento, sendo utilizado a internet das coisas, captura e análise de dados em grande volume (big data, analytics e inteligência artificial) para suporte ao planejamento, tomada de decisão e o uso de ferramentas digitais de gerenciamento. Por possuir baixo custo, as startups apostam na Internet das Coisas para o crescimento inicial.

As industrias buscam algo produtivo econômico como mais produtividade e menos paradas

A internet está aí para nos befeficiar, podemos extrair o melhor dela, e essas pequenas empresas estão fazendo isso. Surgem com ideias inovadoras, fazem produtos ou projetos que ninguém mais havia pensado ou colocado em prática, e tem um poder de alcance muito grande.

Batizada de Indústria 4.0 (quarta revolução industrial), essa nova era está intimamente ligada com a automação dos processos industriais com a utilização da Internet das Coisas (Internet of Things – IoT), Big Data Analytics, Inteligência Artificial e Computação em Nuvem.

Com o mercado mais exigente, profissionais tendem a se adaptar às novas demandas. A Indústria 4.0 chegou para ajudar as pequenas empresas/startups, indústrias em transformação e investidores interessados. Assim, podemos dizer que este cenário é positivo para quem quer empreender, seja na indústria alimentícia, de bens de consumo, construção civil, de equipamentos, têxtil ou qualquer outra.

A importância da sensorização e IoT no segmento industrial

Para as empresas que estão se iniciando na transformação digital industrial, recomenda-se a utilização de sensorização, big data e cloud computing como um primeiro passo. Dentro desse contexto, ganha importância, além da tecnologia de sensores, o IIoT (Industria da Internet das Coisas). Como uma subcategoria de Internet of Things, o IIoT se trata da conexão de máquinas e equipamentos físicos à Internet. Além dos benefícios conhecidos e esperados por meio da utilização de sensorização combinada a IoT, outro motivo que pode contribuir para o aumento de aplicação de sensores conectados na indústria é a acessibilidade de preços, que, ano a ano, têm registrado queda. Conforme um estudo realizado pela Microsoft, quinze anos atrás, em 2004, um sensor IoT custava, em média, US$1.30; em 2018, tal valor já havia chegado a US$0.44 e, para 2020, espera-se que chegue a US$0.38, preço aproximadamente 200% mais barato em comparação àquele registrado no início do milênio.

De acordo com Sérgio Soares, Diretor do SENAI, aliar a tecnologia propiciada por sensores ao conceito de Internet das Coisas é o pontapé de entrada para o mundo 4.0, representando, também, um modelo acessível, que visa a transformação. “Para empresas que ainda não estão preparadas ou precisam salvar o negócio, sensores IoT são o primeiro passo. São fundamentais como soluções de baixo custo e escaláveis.”, afirma Soares.

As estimativas são de que os gastos em âmbito global com Internet das Coisas tenham alcançado US$745 bilhões, em 2019 (15,4% a mais que em 2018). A previsão é que esse número ultrapasse 1 trilhão em 2022 segundo a IDC (International Data Corporation).

Dentro da indústria, os segmentos que mais devem investir em IoT são a da manufatura discreta (US$119 bilhões), manufatura de processos (US$78 bilhões), transportes (US$71 bilhões) e serviços (US$ 61 bilhões).

O mercado de startups com soluções de IoT tem registrado crescimento em anos recentes. De acordo com a Forbes, mais de 26 mil startups estão adotando Internet das Coisas como sua principal tecnologia para alavancar novos produtos e serviços e também para suportar modelos de negócio baseados em plataforma – as informações são do Crunchbase. Além disso, investimentos em startups do segmento atingiram US$16.7 bi no quarto trimestre de 2018, tornando o valor total de aportes (aproximadamente US$ 26 bi) 94% maior em relação a 2017 (aproximadamente US$13.5 bi), segundo informações da Venture Scanner. Em 2019, até o fim do terceiro trimestre, o valor de investimentos registrado foi de US$15 bi.

No Brasil, de acordo com um estudo realizado em 2017 pelo Liga Insights sobre Tecnologias Emergentes, existiam, naquele ano, 48 startups do segmento de IoT, que representavam 25% do total (193 startups de categorias consideradas tecnologias emergentes) mapeado.

Em novembro de 2017, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), divulgou o “Relatório do plano de ação – Iniciativas e Projetos Mobilizadores”, que foi dividido em quatro etapas: diagnóstico, seleção de verticais e horizontais, aprofundamento e elaboração de um plano de ação (para o período entre 2018 e 2022) e suporte à implementação do planejamento. No documento, discorre-se sobre oportunidades no ambiente brasileiro, tal como as definições que guiariam as iniciativas relativas ao plano.

Uma das possíveis aplicações do IIoT é na cadeia de suprimentos (a partir de um inventário  sensorizado, o IIoT pode automatizar encomendas de suprimentos antes mesmo que os estoques esvaziem, resultando em menos desperdícios e possibilitando que os funcionários realizem outras atividades e tarefas mais importantes).

Outra iniciativa criada foi a Agenda Brasileira para a Indústria 4.0, lançada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), tendo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) como parceira. Conforme comunicado publicado no portal do MDIC, trata-se de um “conjunto de medidas para auxiliar o setor produtivo, em especial as pequenas e médias indústrias, em direção ao futuro da produção industrial.” De acordo com um depoimento do presidente da ABDI presente no comunicado, “[...]o futuro da economia brasileira necessariamente passa por essa nova Revolução Industrial. A sociedade e todas as esferas do poder público também precisam estar preparadas para esse novo tempo. Precisamos de um esforço conjunto, que posicione o Brasil estrategicamente nesse contexto global.”

Segundo Luciano Cunha, coordenador-Geral de Tecnologias Inovadoras e Propriedade Intelectual do Ministério da Economia, o papel do órgão dentro do segmento industrial é trabalhar com políticas de incentivo, regulamentação de iniciativas e atuar em projetos específicos. “No projeto específico de Indústria 4.0, nós convocamos atores governamentais, empresas e associações para a discussão de possíveis ações e busca de sinergia, objetivando potencializar o resultado”, declara ele.

Como pôde ser observado minimamente a partir das informações apresentadas até aqui, a digitalização no segmento industrial brasileiro ainda é inicial, dando seus primeiros passos em direção à transformação. O objetivo principal se resumiu em entender a visão das empresas a respeito da aplicação de sensores e IoT industrial no Brasil e também, claro, a importância de soluções oferecidas por startups para alavancar a evolução de tecnologias. Em um primeiro momento, foi analisado a importância da sensorização e do IIoT como um primeiro passo a ser dado pelas empresas, em um cenário ainda pouco evoluído para a introdução da digitalização. Buscamos compreender desafios inerentes à implementação dessa tecnologia e do conceito de Internet das Coisas industrial, que esbarram em questões de mindset, infraestrutura e preparação das empresas para essa transição do tradicional, físico e manual para o digital.

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