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IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL E P+L EM UMA EMPRESA DE ABATE DE PEIXE

Por:   •  16/3/2016  •  Resenha  •  2.222 Palavras (9 Páginas)  •  335 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS CUIABÁ - BELA VISTA

COORDENAÇÃO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

CURSODETECNOLOGIASUPERIOREMGESTÃOAMBIENTAL

DISCIPLINA: PROCESSOS Q

DOCENTE: ERICSON DJULIANO DJULIANO NUNES S. THAINES

CECÍLIA CAVALCANTE SILVA MARSARO

EDMILSON LIMA MACEDO

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL E P+L EM UMA EMPRESA DE ABATE DE PEIXE, LOCALIZADA EM CUIABÁ – MT

CUIABÁ-MT

JUNHO/2015[pic 2]

CECÍLIA CAVALCANTE SILVA MARSARO

EDMILSON LIMA MACEDO

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL E P+L EM UMA EMPRESA DE ABATE DE PEIXE, LOCALIZADA EM CUIABÁ – MT

Trabalho desenvolvido durante a disciplina de Gestão e Tratamento de Emissões Atmosféricas, como parte da avaliação referente ao 2º Bimestre.

Docente: Ericson Djuliano Nunes Souza Thaines

CUIABÁ – MT

JUNHO – 2015[pic 3]

Sumário

1. INTRODUÇÃO4

2. MÉTODOS DE ABATE DE PEIXE5

2.1 CHOQUE TÉRMICO5

2.2 SECÇÃO DE MEDULA5

2.3 IMOBILIZAÇÃO DE PEIXES6

2.4 SANGRIA DAS BRANQUIAS6

2.5 ASFIXIA POR CO26

3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO7

4. FLUXOGRAMA DO PROCESSO8

4.1 RECEPÇÃO (Área suja)9

4.2 CLASSIFICAÇÃO9

4.3 LAVAGEM9

4.4 PESCADO DE VALOR COMERCIAL9

5. IMPLANTAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)10

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS11

7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS13

  1. INTRODUÇÃO

        Em meados do século XX, diversos países pensavam que o meio ambiente era uma fonte inesgotável e que toda ação de aproveitamento da natureza fosse infinita, de um lado as indústrias tentando satisfazer os desejos de consumos dos seres humanos, usavam indiscriminadamente os recursos naturais, do outro lado a natureza sendo a fonte principal, sofria as consequências desse uso indiscriminado. A partir daí, a comunidade científica começou a detectar graves problemas futuros por razão da poluição atmosférica, poluição da água e do solo, foi então que se passou a ter uma preocupação com o futuro do planeta, em relação aos recursos naturais.

De acordo com Souza (1993), a Reunião do Clube de Roma em 1970 organizou o primeiro encontro internacional a fim de alertar as autoridades para a diferenciação de crescimento e desenvolvimento econômico. Após dois anos, a Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, segundo Caldwell (1973), “colocou a questão ambiental nas agendas oficiais e organizações internacionais”, foi a primeira atitude mundial em tentar organizar as relações do homem e do meio ambiente, o que se tornou uma prioridade para o desenvolvimento de indústrias que se interessavam reduzir a degradação ambiental gerada por seu processo de produção.

A partir daí, o desenvolvimento sustentável passou a fazer parte dos discursos de governos e empresas que iniciam um processo de desenvolvimento de atividades produtivas que buscam este equilíbrio, incorporando em seus custos mudanças para responderem a normas e dispositivos legais rígidos de controle associados a um novo perfil de consumidores. Com isso, as empresas buscam um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), e certificações ambientais através da ISO 14001, tanto para melhorar a imagem da empresa e torna-la competitiva no mercado, quanto para a prevenção da poluição, que pode ajudar a baixar custos e aumentar a eficiência de seu processo produtivo.

Porém, segundo alguns autores, a implantação de um SGA não garante o seu gerenciamento por si só, pois para garantir o sucesso nos resultados, faz-se necessário o monitoramento contínuo de indicadores de desempenho ambiental. Nesse cenário, diferentes metodologias de gestão ambiental, visam sensibilizar as empresas, demonstrando a possibilidade de se obter lucro com o meio ambiente, entre elas a Produção Mais Limpa, conhecida com P+L. Segundo o United Nations Environmental Program (UNEP), a P+L é a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva e integrada, aplicada a processos, produtos e/ou serviços a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias primas, água e energia e reduzir os riscos para os homens e o meio ambiente (OLIVEIRA; ALVES, 2007).

Com a P+L as empresas passaram a ver gastos com a proteção ambiental não como custos, mas como investimentos para o futuro. Essas medidas de gestão ambiental vêm alterando a imagem das empresas para fins institucionais, se tornando uma importante ferramenta de modernização e competitividade para as organizações.

Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo desenvolver o sistema de gestão ambiental do empreendimento de abate de peixes da “Indústria Alimentícia Peixe Ligeiro S.A.” para fins de licenciamento ambiental, utilizando-se da metodologia de Produção Mais Limpa.

  1. MÉTODOS DE ABATE DE PEIXES

  1. CHOQUE TÉMICO

Abate por choque térmico (termonarcose) com esse método os peixes são refrigerados a uma temperatura entre 0ºC e 3ºC ou seja, submergir peixes em água gelada até sua morte ocasionando hiportemia nos peixes, a agua deve ser saturada com CO2, que tem o poder anestésico e, portanto, os peixes sofrem menos stress e tornam-se menos sensiveis à dor (ASHLEY, 2007).

  1. SECÇÃO DE MEDULA

Método utilizado, geralmente, com o auxílio de uma faca afiada, introduzida a partir de um dos opérculos (placas ósseas localizadas nos lados da cabeça, antes das guelras) até atingir a medula. Considera-se o método que deixa o peixe com maior insensibilidade a dor (PEDRAZZANI et al., 2007).

  1. IMOBILIZAÇÃO DE PEIXES

Esse método consiste em na utlização de impulsos elétricos essa voltagem e o tempo de exposição e duração dos pulsos elétricos são regulados de acordo com a espécie de peixe, os peixes recebem choques apenas na cabeça. Este método causa menos pertubação ao animal ao se analisar dados comportamentais e de reflexos cerebrais (CONTE, 2004).

  1. SANGRIA DAS BRÂNQUIAS

Método de abate por sangria é realizado por perfuração das brânquias e posteriormente o peixe é mergulhado em água gelada, em temperatura de 1º C (OLSEN, 2006).

  1. ASFIXIA POR CO2

Nesse tipo de abate os peixes são acondicionados vivos em tanques, com ¼ do volume de água onde é bombeado CO2 por cilindros por cerca de 10 minutos. Esse método é utlizado com o intuito de insensibilizar o animal, mas apresenta grande nível de letalidade (ALBURQUERQUE et al. 2004).

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