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Resenha Critica Bruno Feldman da. A importância do saber matemático na vida das pessoas

Por:   •  29/9/2021  •  Resenha  •  1.090 Palavras (5 Páginas)  •  121 Visualizações

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COSTA, Bruno Feldman da. A importância do saber matemático na vida das pessoas. Porto Alegre, 2010.

Mércia Carla Santos Figueiredo[1]

Neiva Pinto Santana da Conceição[2]

Patrícia Helena Pereira da Silva Oliveira [3] 

O texto apresenta um trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Matemática, onde o autor faz uma reflexão sobre a importância e a necessidade do saber matemático no nosso cotidiano, mostrando possíveis causas desse desinteresse dos alunos pelo saber matemático e como a falta deste conhecimento pode interferir nas decisões das pessoas, muitas vezes, colocando-as em desvantagem.  

Na seção 1, é feita uma introdução com os objetivos do trabalho e as motivações que o levou a se interessar pelo tema. Segundo o autor, o intuito de explorar este tema é discutir as formas atuais de ensinar matemática e pesquisar, se além dessas formas de ensino, há outros fatores que podem causar o desinteresse dos estudantes pela matemática.

Na seção 2, intitulada “Possíveis causas do desinteresse matemático” o autor aborda uma reflexão sobre o desinteresse matemático das pessoas e as possíveis causas, como também algumas implicações que podem surgir em função da ausência desse saber na vida do indivíduo. Iniciando a discussão com a forma como a matemática é ensinada, através de conceitos, fórmulas e regras sem fazer o aluno pensar para chegar ao resultado. O autor enfatiza também, a importância de desmistificar a matemática como uma disciplina abstrata, utilizar situações concretas e do mundo real, para despertar o interesse e curiosidade dos alunos, para contextualizar a matemática. Outro questionamento, foi a formação dos professores do curso de Pedagogia, que são responsáveis em trabalhar com a disciplina nas series iniciais, onde os alunos tem o primeiro contato com a matemática, sendo trabalhada muitas vezes sem interesse, tendo em vista que, muitos profissionais não tem muita afinidade e domínio com a disciplina. Citando no texto, o currículo do curso de Pedagogia da UFRGS, que destina uma carga horária insuficiente para formação em Matemática dos futuros docentes.

Na seção 3, intitulada “Impactos de não saber matemática”, são destacadas situações do cotidiano em que uma pessoa pode ser enganada ou até mesmo colocada em desvantagem por não dominar a matemática. Algumas situações são apresentadas envolvendo a análise que um determinado consumidor pode fazer em relação aos produtos vendidos em embalagens com diferentes tamanhos, normalmente as maiores são chamadas de embalagens econômicas.  No decorrer das demonstrações, fica evidente que o consumidor pode ser enganado ao adquirir um produto e não fazer a relação entre o tamanho da embalagem e o preço cobrado. O autor cita mais duas situações onde as pessoas através da matemática podem ou não serem enganadas. Nas compras à prestação, por exemplo, os anúncios induzem o cidadão a optarem por pagamentos parcelados, pois na maioria das vezes as lojas fazem comerciais em que a ênfase é dada ao parcelamento do produto, mas não é mostrado o valor final que será pago.

Um outro exemplo mencionado são os juros cobrados no cheque especial. Costa, destaca que poucas pessoas fazem qualquer tipo de cálculo, pois é mais fácil pagar os juros mensais do que facilitar o pagamento da dívida. O autor lembra que casos como esses poderiam ser abordados na sala de aula, mostrando a necessidade do conhecimento matemático no cotidiano. Ele encerra a seção 3 com alguns questionamentos sobre a forma como o currículo é feito, e finaliza afirmando que a situação econômica do cidadão é um tema que deveria ser amplamente abordado em sala de aula.

Na seção 4, intitulada “Contribuições para tentar diminuir o desinteresse matemático”, o autor apresenta algumas estratégias que podem ser utilizadas pelo professor para aumentar o interesse dos estudantes pela disciplina, como por exemplo, explorar a História da Matemática e apresentar o conteúdo de forma investigativa. O autor relembra que não carece ser especialista em História da Matemática para trazer curiosidades e histórias interessantes sobre o desenvolvimento do conhecimento matemático que está sendo objeto da aula, que momentos assim demonstram aos estudantes que a Matemática não é como uma mágica ou uma religião.

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