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3 Infancia

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Por:   •  14/10/2013  •  3.551 Palavras (15 Páginas)  •  390 Visualizações

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Terceira infância

•6 a 12 anos

•Crescimento físico diminui;

•Força e habilidade física se aperfeiçoam;

•egocentrismo diminui;

•Crianças passam a pensar com lógica, embora predominantemente

concreta;

Terceira infância

•6 a 12 anos

•memória e habilidades de linguagem aumentam;

•ganhos cognitivos melhoram a capacidade de tirar proveito da educação formal;

•auto-imagem se desenvolve, afetando a auto-estima

•amigos assumem importância fundamental.

Desenvolvimento Cognitivo e Psicossocial na Segunda e na Terceira Infância

Abordagem Piagetiana

Jean Piaget chamou a segunda infância de estágio pré-operacional. Neste segundo grande estágio de desenvolvimento cognitivo, que dura aproximadamente dos 2 aos 7 anos, as crianças gradualmente se tornam mais sofisticadas em seu uso de pensamento simbólico, que surge ao final do estágio sensório-motor.

Função Simbólica

Na terminologia de Piaget, é a capacidade de utilizar representações mentais (palavras, números ou imagens) às quais a criança atribuiu significado.

Compreensão de Identidades

O mundo torna-se mais organizado e previsível à medida que as crianças desenvolvem uma melhor compreensão das identidades: a idéia de que as pessoas e muitas coisas são basicamente as mesmas ainda que mudem de forma, tamanho ou aparência.

Pensamento Espacial e Hipótese de Dupla Representação

O desenvolvimento do pensamento representacional permite às crianças fazer julgamentos mais precisos sobre as relações espaciais. A hipótese de dupla representação diz que as crianças com menos de 3 anos têm dificuldade para entender relações espaciais devido à necessidade de manter em mente mais de uma representação mental ao mesmo tempo.

Causalidade e Transdução

Para Piaget, as crianças pré-operacionais ainda não raciocinam logicamente sobre causa e efeito. Em vez disso, dizia ele, raciocinam por transdução: vêem uma situação como base para outra, muitas vezes, uma correndo aproximadamente ao mesmo tempo, existindo ou não logicamente uma relação causal.

Categorização

A categorização ou classificação exige identificação de semelhanças e diferenças. Aos 4 anos, muitas crianças são capazes de classificar por dois critérios, como cor e forma. As crianças utilizam essa capacidade para organizar diversos aspectos de suas vidas, categorizando as pessoas como “boas, “más”, “amigas”, “não-amigas,” e assim por diante. Portanto, a categorização é uma capacidade cognitiva com implicações emocionais e sociais.

Número

Durante esse estágio, crianças já expressam palavras para comparar qualidades. Podem dizer que uma árvore é maior do que outra, ou que uma xícara contém mais suco do que outra. Sabem que, se têm uma bolacha e depois pegam outra, têm mais bolachas do que antes, e que, se dão uma bolacha para outra criança, ficam com menos bolachas.

Aspectos imaturos do Pensamento Pré-operacional

Segundo Piaget, uma das principais características do pensamento pré-operacional é a centração: a tendência de se concentrar em um aspecto de uma situação e negligenciar outros. Ele disse que os pré-escolares chegam a conclusões ilógicas porque não conseguem descentrar – pensar sobre vários aspectos de uma situação ao mesmo tempo. A centração pode limitar o pensamento das crianças pequenas tanto sobre as relações físicas como sociais.

Há também a conservação que, na terminologia de Piaget, é a consciência de que dois objetos que são iguais em um determinado aspecto (como comprimento, peso ou quantidade) continuam sendo iguais apesar da alteração perceptual (uma mudança na forma), contanto que nada tenha sido acrescentado ou retirado de nenhum dos objetos.

Já a irreversibilidade é uma limitação no pensamento pré-operacional que consiste da incapacidade de compreender que uma operação pode ocorrer em dois ou mais sentidos.

Egocentrismo

O egocentrismo é uma forma de centração. Segundo Piaget, as crianças pequenas concentram-se tanto em seu próprio ponto de vista, que não conseguem perceber o de outra pessoa. As crianças de 3 anos não são tão egocêntricas quanto os recém-nascidos, mas, afirma Piaget, ainda acham que são o centro do universo. O egocentrismo pode ajudar a explicar por que as crianças pequenas, às vezes, têm dificuldade para distinguir a realidade do que acontece dentro de suas próprias cabeças e porque elas podem demonstrar confusão sobre o que causa o quê.

Teoria da mente

Piaget concluiu que as crianças com menos de 6 anos não conseguem distinguir pensamentos ou sonhos de entidades físicas reais e não têm nenhuma teoria da mente. Entretanto, pesquisas mais recentes indicam que, entre 2 e 5 anos, o conhecimento das crianças sobre processos mentais – tanto os seus como os de outras pessoas – desenvolve-se largamente.

Conhecimento sobre o pensamento

Os pré-escolares geralmente acreditam que a atividade mental começa e para. Parecem não saber que a mente está sempre pensando. Somente na terceira infância as crianças sabem que a mente está sempre ativa.

Distinção entre fantasia e realidade

Uma análise da literatura sugere que o pensamento mágico ou desejoso em crianças de 3 anos ou mais não provém de uma confusão básica entre fantasia e realidade. Tampouco, afirma-se, o pensamento mágico das crianças é fundamentalmente diferente do de muitos adultos que acreditam em astrologia ou evitam passar por debaixo de escadas. Contudo, a distinção entre fantasia e realidade pode estar menos estabelecida nas crianças do que nos adultos. As crianças, como os adultos, geralmente têm consciência da natureza mágica dessas figuras da fantasia, mas estão mais dispostas a alimentar a possibilidade de que elas possam ser reais.

Crenças falsas e enganos

Somente

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