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A INCLUSÃO DAS CRIANÇAS AUTISTAS EM SALAS REGULARES DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  6/6/2018  •  Artigo  •  5.166 Palavras (21 Páginas)  •  309 Visualizações

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Caracterizado como sério problema de saúde pública, as feridas acometem irrestritamente todas as faixas etárias da população, sem distinção de sexo ou etnia. No Brasil, percebe-se um elevado índice de indivíduos com tais alterações na integridade da pele. Esta realidade onera grande parte dos investimentos financeiros, além de interferir diretamente na qualidade de vida dos indivíduos (LUCAS; MARTINS; ROBAZZI; 2008).

A assistência e o cuidado prestado à saúde dos indivíduos portadores de feridas tornam-se alvo de inúmeros debates, pois se constituem um desafio a ser superado constantemente, tanto para quem presta o atendimento quanto para quem o recebe, tendo em vista que estes indivíduos normalmente apresentam uma fragilidade emocional e fisiológica aguçada (LUCAS; MARTINS; ROBAZZI; 2008).

Visando contribuir e somar esforços na obtenção de conhecimentos pertinentes à prática profissional de enfermagem; trouxe-se à luz informações acerca da oxigenoterapia hiperbárica, método contributivo dentre outros fatores para a regeneração tecidual, bem como a cicatrização de feridas.

Buscando elucidar quais os benefícios do tratamento de oxigenação em câmaras hiperbáricas no tratamento de feridas a relevância da utilização desta terapia e a consequente melhora da qualidade de vida; propôs-se a presente investigação com o objetivo de avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre a aplicabilidade do método e as respectivas respostas, mediante a submissão ao tratamento.

Tendo em vista que a Enfermagem como representante do sistema de cuidado profissional, não deve focar apenas na assistência direta com a ferida, mas sim, ampliar seu olhar à saúde do cliente e aos aspectos por ele considerados satisfatórios para a sua qualidade de vida, salienta-se a necessidade de encarar o paciente de uma maneira humanista, acolhedora e integrativa, levando em consideração a sua totalidade e não apenas a patologia a que o acomete (CÔRTES, 2008).

2 METODOLOGIA

O presente estudo caracteriza-se por uma revisão integrativa de literatura, de cunho exploratório, apoiada na pesquisa bibliográfica, a qual é reconhecida por ser “um método que proporciona a síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática” (SOUZA, SILVA, CARVALHO, 2010). SOUZA, Marcela Tavares de; SILVA, Michelly Dias da; CARVALHO, Rachel de.Revisão integrativa: o que é e como fazer. In: Einstein.  2010; 8 (1 Pt 1):102-6. Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/eins/v8n1/pt_1679-4508-eins-8-1-0102 . Acesso em 20 abr. 2018

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 INCIDÊNCIA DAS FERIDAS COMO UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

Sabe-se que o Brasil apresenta um elevado numero de indivíduos acometidos por alterações nas camadas que compõem a pele e, por decorrência destas, surgem às lesões/feridas. Somam-se a estes agravos as complicações crônicas, que em alguns casos, tornam as pessoas susceptíveis a desordens no mecanismo fisiológico e concomitantemente a isso má cicatrização ou reincidência de feridas, ou ainda, em alguns casos, desordens que os tornam incapacitantes (BRASIL, 2002).

Os autores Morais, Oliveira e Soares (2008), MORAIS, Gleicyanne C.; OLIVEIRA, Simone S.; SOARES, Maria Júlia O. Avaliação de Feridas pelos Enfermeiros de Instituições Hospitalares da Rede Pública. Texto Contexto Enfermagem. Florianópolis, v.17 n.1, p. 98-105, jan./ mar., 2008. Disponível em: . Acesso em: 11 mar. 2018.  relatam que o acometimento da população por feridas ocorre de forma ampla, independente de sexo, raça ou faixa etária, representando assim, um enorme problema de saúde pública, pois onera ampliação dos gastos públicos; interferindo também na qualidade de vida da população.

Estas situações demandam uma assistência totalitária e globalizada de toda a equipe de atenção básica, bem como o aumento da demanda de tempo e recursos financeiros (BRASIL, 2002).

Mata, Porto e Firmino (2010), MATA VE, Porto F, Firmino F. Tempo e custo do procedimento: curativo em úlcera vasculogênica. RevPesquiCuid Fundam Online. 2010;2(N Supl):94-7.

apontam ainda que os elevados custos estão diretamente relacionados com os materiais utilizados, mão de obra paga pelo SUS e ainda pelos gastos relacionados a tempo de acometimento do indivíduo pela existência da ferida; à baixa resposta aos tratamentos e a não adesão totalitária a este, desde administração medicamentosa ao repouso.

Perpassa ainda neste panorama, a escassez de recursos financeiros para a execução correta e de qualidade do tratamento, devido à influência econômica, advindo da média de salarial mínima e o baixo poder aquisitivo de grande parte dos usuários do Serviço Único de Saúde, assim como os escassos recursos financeiros desse sistema (COUTTOLENC, 1998) COUTTOLENC, Bernard François; ZUCCHI, Paola. Gestão de recursos financeiros. Fundação Petrópolis, 1998.

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Broderick (2009) menciona ainda acerca destas correlações a maneira evolutiva das feridas, e exemplifica que as feridas agudas correspondem às traumáticas ou cirúrgicas, que evoluem no processo cicatricial de maneira e em tempo previsíveis, a partir do momento da injúria até o fechamento. BRODERICK N. Understandingchronicwoundhealing. The Nurse Practitioner. 2009; 34(10):17- 22.

Gamba e Yamada (2003) GAMBA, M. A.; YAMADA, B. F. A. Úlceras vasculogênicas. In: JORGE, S. A.; DANTAS, S. R. P. E. Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. São Paulo: Atheneu, 2003. p. 239-259.

 explicam as feridas crônicas como derivantes das doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares e o diabetes, sendo estas por sua vez, decorrentes das modificações nos padrões nutricionais, sociais, econômicas e demográficas, que vem ocorrendo durante o último século. Pode-se afirmar ainda que estas patologias representam fatores preponderantes para o desenvolvimento de feridas, como úlceras arteriais, úlceras diabéticas, úlceras venosas, úlceras por pressão, dentre outras.

Lawall (2012), a este respeito expõe em seus estudos que as doenças de base são as principais responsáveis pelo aparecimento das feridas crônicas nos indivíduos com idade superior a 65 anos e nos indivíduos com incapacidades locomotoras, sendo então, a parcela populacional com o maior risco de desenvolver lesões/úlceras por pressão, agravos e/ou recidivas de lesões, o que acaba aumentando significativamente o gasto público, além de interferirem na qualidade de vida da população. LAWALL H. Treatmentofchronicwounds. Vasa. 2012; 41(6):396-409.

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