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A Prática do psicólogo com os transgêneros durante o processo de mudança de sexo

Por:   •  11/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  802 Palavras (4 Páginas)  •  317 Visualizações

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Resumo:

O presente relatório trata da prática do psicólogo com os transgêneros durante o processo de mudança de sexo. Relata diversas questões abordadas nas clínicas e as principais questões abordadas. Também contém uma entrevista com a Psicóloga Geórgia Del Ducca Pinto sobre a sua atuação na área. Ao final do relatório estão presentes algumas considerações a respeito da experiência da pesquisa e as referências bibliográficas.

Introdução:

 Nos últimos anos, as questões acerca da transsexualidade humana vem sido cada vez mais alvo de especulações e pesquisas da neurociência, psiquiatria, psicologia, entre outras áreas acadêmicas, que veem necessidade do aprofundamento acerca dessa questão.

 A transsexualidade é caracterizada pela convicção do não pertencimento referente ao sexo biológico, que é representado por XX (Sexo feminino) e XY (Sexo masculino), respectivamente, e, portanto, há uma problemática para esses indivíduos, uma vez que seus corpos (biológico) são discordantes do que há dentro do psiquismo (mente). Para tal, esses indivíduos, no Brasil, buscam o atendimento do SUS para entrada no processo de terapia hormonal e cirurgia de mudança de sexo para sanarem essa dualidade entre o corpo e a mente. Portanto, há uma necessidade explícita do acompanhamento psicológico dessas pessoas trans durante todo o processo pré-operatório, que durará 2 anos por determinação do SUS, e o acompanhamento pós-operatório, uma vez que há toda uma mudança biológica, com os hormônios, e psicológica durante ambas as fases.

Lothstein havia já defendido que muitos pacientes com disforia de gênero beneficiam de psicoterapia, não de intervenção cirúrgica de mudança de sexo, tendo sugerido que os profissionais nesta área se precipitaram na aceitação da ideia de que o transsexualismo é resistente a intervenções psicológicas.

(Carvalho, 2007)

O objetivo deste estudo é o aprofundamento dos conhecimentos sobre as questões de diversidade de gênero e trans e o entendimento de como se dá o acompanhamento psicológico pelo SUS. Além de compreender melhor os mecanismos utilizados pelos psicólogos que acompanham esses indivíduos em particular.

 Levando em consideração que o objetivo desse estudo envolve uma área de que os “conjuntos de fenômenos humanos é entendido aqui como parte da realidade social” (Minayo, 2010a, p.21), realizou-se uma pesquisa de caráter exploratório, com a busca de como é a atuação do psicólogo com as pessoas transgêneras.

  As pesquisas para esse estudo vieram a partir de seminários de diversos locais de ensino superior, além de textos de psicólogos que trabalham na área.

 Dados afirmam que o Brasil contemporâneo é definido pelos altos índices de violência letal contra as populações LGBT. Dentre as vítimas do sistema opressor, encontram-se travestis e transexuais, que possuem seus direitos negados desde o ambiente familiar, impedindo-lhes o acesso pleno à educação, a um emprego formal e mesmo à moradia digna.

 O assunto ainda é pouco falado dentro da Psicologia como forma de intervenção, por isso é de grande importância que através do relatório abordado se mostre como o psicólogo atua com pacientes dessa área.

A realização do Estágio Supervisionado justifica-se pela constante transfobia, dados de tentativa de suicídio e crimes de ódio. Os transgêneros estão em riscos psicológicos e socias e devem ter a ajuda de todas as pessoas possíveis, e nelas estão incluídas os psicólogos.

“As pessoas transgêneros estão em uma situação especial de vulnerabilidade e risco, sendo alvo preferencial dos crimes de ódio devido à sua visibilidade. Enfrentam diariamente os piores ultrajes por não se adaptarem às normas impostas pela sociedade.” (Cunha e Santos, 2015: 2)

Salienta Lucon,

“Afinal, dos 66,4% homens trans que pensaram em suicídio, 41,5% já tiveram pelo menos uma tentativa de suicídio e 28,2% tiveram duas tentativas. Para fazer um paralelo, a população em geral tem o índice de 3% de uma tentativa de suicídio, como informa o Centro de Valorização da Vida - o CVV.” (2016)

  • Questionário:
  1. De que  de maneira se aborda a questão trans e como você atua nessa parte clinica?
  2. Existe alguma maneira de saber se o cliente não possui essa questão trans interna, mas uma influência externa, por exemplo?
  3. Como se dá todo o acompanhamento até a fase operatória/hormonal?
  4. Como se dá o processo de atendimento aos pais/responsáveis?
  5. O cliente pode sofrer algum risco psicológico traumático pré ou pós tratamento? Isso fazendo ou não a cirurgia.
  • Cronograma:

03/03

Escolha do tema;

10/03

Primeira pesquisa sobre o tema;

17/03

Discussão sobre o tema abordado;

24/03

Decisão sobre as partes mais relevantes para organizar o trabalho;

31/03

Reunião para finalização parcial do trabalho;

07/04

Reunião para reajustes e finalização parcial do trabalho;

21/04

Reajustes do trabalho;

28/04

  • Referências:

https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/9125   

Da autora Irene Palmares Carvalho . Artigo publicado em revista científica nacional FMUP,2007.

HTTP://www.repositorio.ufba.br:8080/ri/bitstream/ri/15650/1/Liliana%20Lopes%20Pedral%20Sampaio.pdf

Das autoras Liliana Lopes Pedral Sampaio e Maria Thereza Ávila Dantas Coelho. ‘’Transsexuality: psychological characteristics and new demands on the healthcare sector. Interface – Comunic., Saude, Educ., v.16, n.42, p.637-49, jul./set. 2012.’’

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