A Resenha Critica

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Resenha Crítica de Caso Educação Popular e Ensino Superior em Paulo Freire

Trabalho da disciplina: Didática ao ensino Superior

Aluno: Dalvan de Brito

Tutor: Fabio Macedo Simas

Fortaleza

2021

Referências: Beisiegel, Celso de Rui. Educação Popular e Ensino Superior em Paulo Freire.

RESUMO

        

O artigo estudado trata dos problemas identificados durante um Seminário de Ensino Superior de Paulo Freire no ano de 2013. O educador sempre defendeu que as classes privilegiadas oprimem as classes populares e que a educação ajuda o aluno com o pensamento crítico, obrigando a buscar uma consciência social. É importante sublinhar, entretanto, que seu trabalho com as classes menos favorecidas se baseia em perspectivas teóricas abrangentes sobre homem, sociedade e educação. O pensamento e prática do educador mudou no curso de suas atividades com isso por meio de extensas pesquisas foi possível encontrar um rico acervo de suas contribuições possíveis também para a teoria e a prática do ensino superior.

 

Educação Popular

 

No século XX, início da carreira de Freire observou-se uma grande desigualdade na comparação da educação geral com a educação das elites, pois as condições de vida na educação escolar foram mantidas, o que gerou uma grande disparidade na formação escolar. Onde as pessoas com maior poder aquisitivo tinham acesso ao ensino médio, e as mais pobres tinham acesso apenas ao ensino fundamental. No entanto, as mudanças educacionais ocorreram paulatinamente, trazendo a inclusão de adultos que não tinham acesso à educação na infância e criando oportunidades para a população obter o ensino fundamental e médio. A intenção era incluir adultos que não haviam sido escolarizados enquanto crianças.

O censo de 1940 mostrou que mais da metade da população com mais de 15 anos era analfabeta. Essa constatação de atraso educacional provocou críticas e, ao mesmo tempo, fortaleceu a capacidade de instituições e educadores envolvidos em estender o ensino fundamental a todos enquanto crianças, jovens e adultos. Ao fim da década de 50, o acesso à educação expandiu-se, porém em ritmo desigual. Isso facilitou a alfabetização da população infantil ne esperança de dias melhores.

Educação escolar de crianças e ensino supletivo para adultos

Anteriormente, a literatura sobre educação usava o termo educação popular para designar especificamente o conteúdo do ensino e a direção e características da prática comumente compreendida por intelectuais, políticos, gestores e educadores, que é a base da educação popular. No entanto, ao considerar a educação básica para todos os cidadãos como a educação necessária para a universalização das classes, a expressão define as restrições que se julgam necessárias, possíveis e suficientes para a grande maioria da população.

Educação popular como formação da consciência  

Podemos perceber a importância do acesso à educação para as classes menos favorecidas quando o contato com a educação possibilita o desenvolvimento do pensamento crítico. Até 1985, a chamada população analfabeta não tinha direito a voto. Ao acessar a educação, entender a importância de sua voz e conhecer seus direitos, a população pôde escolher com sabedoria seus líderes e lutar por seus direitos, transformando a ordem social. No artigo Alfabetização e Conscientização, Paulo Freire informa sobre o lançamento de duas instituições de ensino popular. Um círculo cultural que reuniu pessoas em debates para analisar as questões levantadas a fim de esclarecer a situação a fim de melhor resolver e um centro cultural. A valorização da alfabetização também foi um grande estímulo para a população manter o acesso à educação com seus conteúdos básicos de leitura, escrita, cálculo entre outros.