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A Resenha Critica

Por:   •  27/9/2015  •  Resenha  •  1.074 Palavras (5 Páginas)  •  245 Visualizações

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NOMES: Edgar Torres, Raimunda Cristina Gomes, Vera Lúcia   Sena.

CURSO: Serviço Social                                     TURMA: 4SSNI

DISCIPLINA: Política Social I                          DATA: 05/12/2014

PROFESSORA: Kátia Cristina de Souza Santos

RESENHA CRÍTICA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2008.

APRESENTAÇÃO DAS AUTORAS.

Elaine Rossetti Behring e Ivanete boschetti são as autoras. Professoras nas disciplinas de política social nas graduações e pós-graduação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Universidade nacional de Brasília. Com forte atuação na construção dos debates nos conselhos Estaduais e Federais de Serviço Social e Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, desde a década de 90 até os momentos atuais, tanto militante quanto dirigente.

        Essa obra surge da necessidade de juntar informações para melhor elucidar a respeito do tema Política Social, devido as suas vinculações na área  de pesquisa sobre o assunto, orientação de teses, dissertações e trabalhos de graduação. Dessa forma, a elaboração de material sobre tais fatos foi de fundamental importância para o amadurecimento profissional de ambas as docentes.

3 PERSPECTIVA TEÓRICA DA OBRA.

Fica bem claro atreves da leitura que a obra se estrutura a partir da percepção das autoras sobre o Materialismo Histórico Dialético, buscando melhor explicar questão da Política Social na realidade. Desta forma, elas pensão tal reflexão como um processo histórico, com momentos de retenção e continuidade, que vão rebater diretamente no cerne da Política Social.

Contudo, fica bem nítido ao leitor toda a trajetória da Política Social em combate direto a tentativa de amortizar os frutos amargos da questão social, baseados nos pensadores Karl Marx e Friedrich Engels. Tais filósofos fazerem a crítica da sociedade em que vivem, apresentam propostas para sua transformação: o socialismo científico. Seu método de explicação da sociedade, aplicado à história é o “materialismo histórico e dialético”.

4 BREVE SÍNTESE DA OBRA.

O livro encontra-se dividido em cinco capítulos, em.

O primeiro capítulo, inicia buscando elucidar as matrizes teórico –metodológicas do pensamento social. Através do resgate histórico das ideias de Emile Durkheim, são apresentadas síntese da perspectiva funcionalista. Em seguida aborda o pensamento de Max Weber e Kant no combate ao idealismo na maneira de interpreta a sociedade.

No segundo capítulo, as autoras retratam a ascensão da questão social. Neste capitulo há um maior número de informações historiográficas.  Corresponde ao período que vai desde a "Primavera dos Povos" em 1848 até a crise econômica mundial de 1929. Marca também, a intensificação das lutas dos trabalhadores, por conta do capitalismo. As autoras destacam a obra de Marx como um ponto nevrálgico à questão social, precipuamente ao que diz respeito à crítica à econômica política. Discorrem sobre as bases do liberalismo e suas dissonâncias às políticas sociais. Citam a luta da classe dos trabalhadores que reivindicam melhorias às condições de vida.

O terceiro capítulo, discutir os chamados "anos de ouro" do capitalismo após a Segunda Grande Guerra são retratados no terceiro capítulo, assim como o projeto da socialdemocracia, Welfare State e a construção do Estado social brasileiro. Behring e Boschetti agora discorrem sobra estratégia de superação da sociedade, do ponto de vista liberal, à crise de 1929. No caso, as autoras apontam o keynesianismo fordismo como o modelo que tencionava lançar mão de uma política de expansão dos direitos sociais. Encerra-se o capítulo com a experiência brasileira, ao qual se chega à conclusão que os lentos avanços institucionais não fizeram retroceder as tensões nas diversas camadas da população no que tange as conquistas sociais.

No quarto capítulo, expõem a estagnação do crescimento econômico do capitalismo, historicamente situado no início dos anos de 1970. Acompanham-se a isso, as dificuldades de reservar recursos público que viabilizassem a continuidade da política do "Bem-estar social". Relaciona a reação burguesa aos problemas da estagnação ao início das políticas neoliberais no mundo. No Brasil, as autoras traçam um panorama da política social no contexto da ditadura até a redemocratização e como isso se reflete nas conquistas sociais expressadas na Carta de 1988.  

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