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A Situações de Urgência e Emergência

Por:   •  13/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  118 Visualizações

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Situações de Urgência e Emergência

Incêndio Edifício Joelma

O incêndio no Edifício Joelma foi um incêndio ocorrido em uma sexta-feira, dia 1 de fevereiro de 1974 em um edifício construído no ano de 1971, com 25 andares, em São Paulo, tendo início aproximadamente às 08:50 da manhã, provocando a morte de 191 pessoas e deixando mais de 300 feridas. O edifício abrigava aproximadamente 750 pessoas no dia do acontecido.

O subsolo e o térreo do edifício eram destinados à guarda de registros e documentos; entre o 1° e o 10° andares, ficavam os estacionamentos e, do 11° ao 25°, as salas de escritórios. No início do incêndio, o expediente já havia começado para os funcionários do Banco Crefisul de Investimentos, que ocupava todos os 25 andares do prédio.

Este incêndio foi uma das piores tragédias do Estado de São Paulo, e devido a isto, foi o principal responsável pela mudança na legislação de segurança predial contra incêndios.

O incêndio teve início através de um curto-circuito no sistema de ar-condicionado do 12º andar, que atingiu as cortinas da sala e se espalhou rapidamente pelo andar. Poucos minutos após o incêndio ter início, a fumaça e o calor já tomava conta do interior do prédio, impedindo as pessoas de fugirem pelas escadas, já que elas estavam localizadas no centro da construção, além disto, o edifício não possuía escadas de incêndio, o que levou muitas pessoas a arriscarem descendo pelos 4 elevadores.

Em aproximadamente 6 minutos o fogo se espalhou e atingiu o 25º andar do prédio, sendo que o Corpo de Bombeiros recebeu a primeira chamada pelo telefone de emergência 13 minutos após o incêndio e chegou ao local por volta das 9:10.

Cerca de uma hora e meia após o incêndio ter tido início, todo o material inflamável do prédio já havia sido consumido pelas chamas e o incêndio foi controlado. Os resgates contaram com 1,5 mil homens, 14 helicópteros, 39 viaturas, todas as ambulâncias disponíveis da rede municipal e todos os carros-pipa da Prefeitura. O atendimento continuou por mais algumas horas após a extinção do incêndio, até que todos os serviços de socorro e resgate aos sobreviventes foram concluídos. 

        A investigação sobre as causas do incêndio foi concluída e encaminhada à justiça em julho de 1974, apontando as empresas Crefisul e Termoclima (responsável pela manutenção elétrica), como principais responsáveis. A causa do incêndio foi a falha na execução da manutenção do sistema elétrico do edifício, cujo sistema era precário e estava sobrecarregado, causando o curto-circuito inicial.

        Além disso, algumas situações acabaram agravando o incidente, permitindo que o incêndio tomasse grandes proporções, tais como:

  • Falta de escadas de incêndio;
  • Escadas principais localizadas no centro do edifício;
  • Salas do edifício com material muito inflamável, que colaboraram com a propagação do fogo, como divisórias, carpetes, cortinas e móveis de madeira, além dos forros que eram de fibra;
  • As escadas Magirus e os jatos de água não conseguiam alcançar os andares mais altos;
  • Os registros dos hidrantes do prédio estavam fechados, impedindo a utilização de 29.000 litros de água do reservatório;
  • Problemas nas mangueiras do Corpo de Bombeiros, pois muitas estavam furadas e os hidrantes da região apresentavam defeito;
  • Falta de equipamentos, recursos do Corpo de Bombeiros insuficientes e efetivo diminuto;
  • O edifício não possuía heliporto e as telhas e a fumaça impediam um pouso ou aproximação maior dos helicópteros;
  • Populares curiosos atrapalhando o resgate.

Medidas preventivas:

As medidas de segurança contra incêndio visam proporcionar um nível adequado de segurança aos ocupantes de uma edificação em casos de incêndio, possibilitando a saída das pessoas em condições de segurança, além de minimizar as probabilidades de propagação do fogo e riscos ao meio ambiente, minimizando os danos, e facilitar as ações de socorro público.

Sendo assim, seguem algumas das medidas que poderiam ser tomadas para evitar o incêndio no Edifício Joelma, apesar do código de obras da época não prever tais ações por estar defasado:

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