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Abordagens Comportamentalista, Humanista E Tradicional

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Por:   •  1/10/2014  •  3.414 Palavras (14 Páginas)  •  903 Visualizações

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SUMÁRIO

Apresentação.................................................................................................. 4

I. “Pinóquio às avessas”: uma síntese........................................................ ?

II. Articulação com as abordagens Tradicional, Comportamental e Humanista da relação ensino-aprendizagem..................................................

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III. Considerações finais................................................................................. ?

Referências..................................................................................................... ?

APRESENTAÇÃO

O presente trabalho teve como objetivo relacionar o livro ‘’Pinóquio às avessas’’ de autoria de Rubem Alves. Nesse livro acompanhamos um individuo na escola de acordo com a abordagem manifestada pela sua cultura e meio social, tendo uma visão de como a sociedade interfere em cada abordagem educacional específica. Em segundo momento, com base nas teorias das diferentes abordagens do processo aprendidas no decorrer do semestre, nessa didática abordamos três formas de ensino: Abordagem Tradicional,Comportamentalista e Humanista da relação ensino-aprendizagem, e as articulamos com o livro apresentado acima, com o intuito de melhor entendimento possível sobre o assunto.

Fica explicita a abordagem tradicionalista utilizada no livro e o próprio autor critica a forma padrão de ensino utilizada pela sociedade no qual somos inseridos no Brasil. Esse modelo, nos transforma em indivíduos iguais uns aos outros, com as mesmas visões de mundo, nos limitando a ir além das expectativas impostas pela sociedade.

I – “Pinóquio às avessas”: uma síntese

O livro ‘’Pinóquio às avessas’’ escrito por Rubem Alves começa com um pai de um garoto chamado Felipe, que ainda não possuía idade o suficiente para ia à escola, contando-lhe uma estória. Tal estória é um dos clássicos infantis chamado “Pinóquio’’. O pai de Felipe contava-lhe que Pinóquio era um menino de madeira criado por seu pai, Gepeto. Gepeto dizia à Pinóquio que era preciso ir à escola para se tornar menino de verdade, contudo Pinóquio resolveu brincar, ao ir à escola, como seu pai Gepeto havia mandado, então cresceu-lhe rabo e orelhas de burro.

Enquanto o pai de Felipe contava-lhe a estória de Pinóquio, o mesmo foi adormecendo, e entre esse intervalo de estar acordado e adormecido, pensou ‘’É preciso ir à escola para ser um menino de verdade. Eu ainda não vou à escola, então não sou um menino de verdade.’’ Após adormecer, Felipe teve um pesadelo em que havia se transformado em um burro, e ainda puxava uma cachorra.

Rubem conta que os pais de Felipe desde cedo já tinham muitos planos para seu futuro, porém Felipe ainda não os tinha, e nem sabia o que era um futuro. Para as crianças como Felipe, a vida resumia-se no presente, no presente em que há tantas coisas interessantes para ver.

Felipe era muito curioso, fazia muitas perguntas para seus pais, que por sua vez, quando não sabiam alguma resposta, respondiam-lhe: ‘’Na escola você aprenderá.’’ Felipe então formulava o pensamento em sua cabeça em que a escola é um lugar maravilhoso, onde os professores darão as respostas à todas as suas perguntas.

Mas de todas as coisas do mundo, o que deixava Felipe mais fascinado, eram os pássaros. Gostava de ver eles voando, e tinha inveja pois gostaria de voar também. Colocava comida para eles no quintal de sua casa, queria saber o nome de todos eles, e procurava na livraria, algum livro que pudesse o ajudar nesse aspecto. ‘’A alma de Felipe estava cheia de pássaros’’, como diz no próprio livro ‘Pinóquio às Avessas’.

Um certo dia, o pai de Felipe perguntou-lhe o que ele gostaria de ser quando crescer, inocentemente, Felipe responde que gostaria de ser ele mesmo, que não gostaria de ser outra pessoa, logo seu pai explica que quando crescer precisará ter um trabalho para ganhar dinheiro, para comprar uma casa, casar e ter filhos, e para ter isso acontecer, teria que ir à escola, pois esta ’’ transforma crianças que brincam em adultos que trabalham’’. Intrigado, Felipe pergunta como a escola transforma crianças em adultos, e o pai responde que logo ele entrará no primeiro ano escolar, se ele estudar e tirar notas boa, passará para o segundo ano, e assim sucessivamente, até chegar no momento em que ele precisará escolher o vai ser quando adulto, ou seja, escolher a sua profissão, que curso da universidade irá ingressar. Explicou também que muitos querem entrar na universidade, mas ela não tem lugar para todos, portanto, Felipe deveria tirar as melhores notas para ter seu lugar garantido na universidade. Então ele deverá continuar tirando notas boas para passar de ano até chegar a hora da formatura onde receberá seu diploma, que é a prova que o indivíduo está preparado para exercer a profissão escolhida. Então irá arrumar um emprego, ganhar seu salário, casar, ter filhos, que por sua vez, passará pelos mesmos momentos que Felipe está passando no seu presente. Contudo, Felipe não entendeu algo que seu pai explicara, então perguntou: ‘’O que são notas, papai?’’, e seu pai respondeu que notas são números que os professores colocam no boletim dos alunos que mostram o quanto cada um aprendeu. Mas Felipe ainda não entendia o que eram notas, ou boletim, ou como números poderiam mostram o quanto uma pessoa sabe. O pai explicou que na escola os professores dão provas que são uma série de perguntas a respeito daquilo que ensinaram, e os alunos deverão responder essas perguntas da melhor maneira possível, para provar que compreendeu o que lhe foi ensinado, e enfim tirar uma boa nota. Entretanto se as notas forem ruins, o aluno não passa de ano, explicava o pai de Felipe. O mesmo ainda tinha duvidas, e logo questionou o pai de quanto era preciso tirar para passar de ano, e seu pai respondeu-lhe que o mínimo que deveria tirar para passar de ano era 5 (cinco). Felipe apesar da pouca idade, pensava sabiamente, pois retrucou ao pai que se tirasse nota 4, não passaria de ano, que um único ponto era equivalente a um ano inteiro da vida de uma pessoa. Acresceu que quando crescer, gostaria de ser cuidador

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