TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Conhecimento Matemático e Químico

Por:   •  3/5/2019  •  Relatório de pesquisa  •  718 Palavras (3 Páginas)  •  86 Visualizações

Página 1 de 3

INTRODUÇÃO

Em condições naturais as plantas são expostas a muitos fatores adversos de estresse ambiental, e a falta ou excesso de luminosidade é um deles. A alteração na quantidade de luz perturba o aparelho fotossintético, causando inibição do PSII.

RESULTADOS

As plantas Cattleya guttata (A) e Cattleya intermedia (B), quando submetidas a diferentes intensidades de luz permaneceram fotossinteticamente ativas. O tratamento controle submetido ao sombreamento apresentou curva OJIP com aumento polifásico característico (Figura 1), além disso, o tratamento controle, tive uma maior fluorescência quando comparado com as plantas submetidas ao sol, esse maior valor de (FM) demostra que houve um maior pool de aceptores hábeis em transportar elétrons quando o gênero Cattleya são cultivadas com menor irradiação (Figura 1). Cattleya guttata (A) submetida ao sol apresentou um maior (FO), segundo Jiang et al. (2008), quando os valores da florescência basal é alta, indica uma inibição parcial do centro de reação do FPII.

[pic 1]

 

Figura 1-  Efeitos de diferentes intensidades de luz sobre: a curva polifásica de emissão da fluorescência da clorofila a, em plantas de Cattleya guttata (A) e Cattleya intermedia (B).

O ΔVOP é a avalição proveniente de normatizações a partir do transiente OJIP, possibilita identificar a intensidade do comprimento da dinâmica de transporte de elétrons nos aceptores iniciais do FSII. ΔVOP, é fortemente influenciado pelas reações redox dos aceptores iniciais, principalmente QA (KRUGER et al., 2014; STRASSER et al., 2010). Dessa forma, ΔVOP positivo, das espécies submetidas ao sol desencadeiam um efeito acumulativo de QA no estado reduzido (QA-) comprometendo a probabilidade de um elétron mover-se rapidamente para o QB (Figura 2).

[pic 2]

Figura 2- Efeitos de diferentes intensidades de luz sobre: fluorescência relativa entre os pontos 0,02 e 300 ms ou Vop = (Ft – FO) / (FM – FO) e Diferença cinética entre os pontos O (0,02 ms) e P (300 ms) ou ΔVop estabelecidas entre 0,01 e 300 ms a partir da normalização ΔVop = [Vop (controle) – Vop (tratamento)], em plantas de Cattleya guttata (A) e Cattleya intermedia (B).

As espécies submetidas ao sol, tiveram uma maior amplitude positiva da banda-K (ΔVOJ) como mostra a figura 3. O aumento positivo dessa banda, provavelmente foi causado pela alta irradiação, no qual, resultou na inibição da atividade do Complexo de Evolução do Oxigênio (CEO). Segundo Gonçalves et al., (2010), a inatividade do CEO está associada com a limitação do lado doador do FSII.  O estresse faz com que o transporte de elétrons do CEO para Yz seja mais lenta do que a transferência de elétrons de P680 para QA (STRASSER, 1997). 

[pic 3]

Figura 3 - Efeitos de diferentes intensidades de luz sobre: Dupla normalização entre a fase O (obtido a 20 μs) e a fase J (2 ms), como a cinética do VOJ = (Ft-FO) / (FJ-FO); Variação da banda K (0,3 ms) ou ΔVOJ estabelecida entre 0 e 2 ms a partir da dupla normalização ΔVOJ = [VOJ (controle) – VOJ (tratamento)], onde VOJ = (Ft – FO) / (FJ – FO), em plantas de Cattleya guttata (A) e Cattleya intermedia (B).

Observou-se na banda - L (ΔVOk) uma maior amplitude positiva para as espécies cultivadas sob alta intensidade luminosa, como mostra na figura 4. As espécies Cattleya guttata (A) e Cattleya intermedia (B) cultivadas sob alta radiação, apresentaram uma menor conectividade dos componentes do FSII em comparação ao controle.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.6 Kb)   pdf (383.7 Kb)   docx (279.9 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com