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Por:   •  17/11/2013  •  Seminário  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  287 Visualizações

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Ao analisarmos as práticas pedagógicas, cabe-nos inquietarmos com a dicotomia que existe entre a teoria e a prática, como se elas não fossem as duas faces de uma mesma moeda. Constatamos, através de estudos feitos que, a formação docente é construída historicamente antes e durante o caminho profissional do docente, e que, se faz também no social. Cria-se então um círculo vicioso, onde a formação docente depende basicamente, tanto das teorias, quanto das práticas desenvolvidas na vida escolar. De acordo com o currículo por competências, a nova ênfase educacional baseia-se na mobilização dos saberes construídos para solucionar problemas específicos. Não podemos enfatizar a teorização em detrimento da prática. A prática pedagógica cotidiana do professor exige algumas ações que muitas vezes não são aprendidas pelos professores na sua formação seja ela inicial ou continuada e nem nos currículos impostos pela instituição escolar. Pensando que aprendemos e ensinamos na prática da realidade social e que internalizamos experiências positivas e negativas no decorrer de nossas vidas e que a

educação é algo inseparável da vida do homem, a reflexão sobre a forma como

concebemos a escola e a sua organização é a opção consciente escolhida por nós, uma

vez que temos assistido à multiplicação dos espaços de formação de professores.

Estes espaços de formação, tomados do pensamento e da ação dos interlocutores

ali presentes, ensinam, implícita e explicitamente por meio de novos propagadores

(sujeitos, programas, projetos), a forma como percebem a organização do trabalho

pedagógico na escola. Conseqüentemente, produzem sentidos que podem conduzir a

uma prática inovadora de educação ou conservadora com a manutenção dos modelos de

Homem que a sociedade brasileira tem apresentado ao longo da sua história.

Preparando o planejamento de ensino, o professor prevê eventualidades

que podem se produzir no momento em que estiver em interação com os alunos.

Ele determina os objetivos e escolhe os meios necessários para atingi-los. Assim,

ele organiza suas ações futuras em termos de escolha de problemas, determina o

tempo e a maneira como os alunos devem trabalhar, dentre outros aspectos. Ele especifica ainda os instrumentos de avaliação que lhe permitirão observar se houve aprendizagem pelo aluno e, também, o funcionamento ou desfuncionamento do dispositivo de ensino colocado em prática. Nessa fase de planejamento, o professor é submetido a várias exigências que vêm da instituição escolar (programas, exames, horário previsto…), do estabelecimento de ensino

(emprego do tempo na classe, o livro escolar, as outras classes nas quais ele ensina, os colegas…), as necessidades do

ensino (avaliação), os alunos (nível escolar, origem social…), e ele mesmo (sua história, seus próprios conhecimentos

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