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Didatica

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Por:   •  15/9/2014  •  Tese  •  708 Palavras (3 Páginas)  •  194 Visualizações

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LUCKESI, Cipriano Carlos - UFBa

A temática abordada pelo autor sempre será tratado como atual, visto que se trata do Papel da Didática na formação do Educador. O mesmo inicia fazendo um breve histórico sobre ele mesmo, e entre as suas características uma é digna de atenção, ele não é professor e muito menos de didática. Ele argumenta fazer um esforço constante de refletir, revivendo, a própria prática educacional, especialmente a exercitada no magistério universitário e de analisar a prática educacional que ocorre em sua circunstância do processo educacional, nos níveis macro e micro.

A seguir, ele retrata a parte central do “Papel do Educador”, destinando a atingir um fim que é a formação efetiva do mesmo. Coloca que tentar definir o educador seria contextualizá-lo na sua prática, prática essa desejável, pois que existe uma prática que se exercita e que, certamente, não é desejável.

Educador na visão do autor em primeiro lugar é “todo ser humano envolvido em sua prática histórica transformadora”, pois a cada dia está lá aprendendo uma nova lição, e ao mesmo tempo ensinando. Há uma troca constante, e é essa troca que fortalece o elo entre educador e educando. Em segundo lugar, ele é “um profissional que se dedica a atividade, intencionalmente, criar condições de desenvolvimento de condutas desejáveis”, tornando deste modo um ser humano bom, sabendo exercer as boas práticas.

Em certo ponto, ele diz que o “vê o educador, antes de qualquer coisa, como ser humano, e como tal, podendo ser sujeito ou objeto da história”, nada mais é que como objeto irá sofrer a ação do tempo e dos movimentos sociais, sem assumir a consciência e o papel de interferido neste processo, e como sujeito, estará exercendo o papel engajado no “fazer” a história, no desenvolvimento do povo.

Uma colocação importante é o fato da ação pedagógica em hipótese alguma ser entendida e praticada como se fosse uma ação neutra. Ela é uma atividade ideologizada. A ação do educador não pode ser vista como deste modo, e sim de forma ideologicamente definida. A prática educacional é burocrática, e sim comprometida e fortemente ideológica, onde a mesma não pode ser exercida sem paixão, ou seja, não havendo identificação e vontade naquilo que faz. Ambos os lados (educador e aluno) devem atuar juntos, não existindo assim superioridade, ou qualquer tipo de intimidação. O papel do educador nada mais é que auxiliar o aluno em um posicionamento crítico ao mundo e àqueles que lhe cercam.

Um paralelo interessante é a ligação dos nossos ancestrais históricos aos dias atuais. Antigamente o papel do educador servia apenas para ensinar conteúdos morais desejáveis, hoje serve tanto para estes ensinamentos, quanto aqueles cognitivos. Além da preocupação em saber passar o conteúdo e, para que o aluno aprenda com facilidade e rápido.

É colocada uma abordagem sobre a prática da psicologia, em cima do fundamento educacional, pois a psicologia defende que pode e deve trazer auxílios fundamentais para as tentativas de facilitação da aprendizagem, ele afirma que é “muito pouco para fundamentar uma prática educacional adequada. É um reducionismo que deve ser evitado”.

Por fim, o texto faz uma separação entre teoria e prática.

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