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Estudo De Caso

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Por:   •  10/11/2014  •  1.197 Palavras (5 Páginas)  •  179 Visualizações

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Através de analise de solo:

Pela análise química do solo é possível determinar os teores de nutrientes nele existentes e assim recomendar as quantidades de calcário e de adubo que devem ser aplicadas. Com a aplicação adequada de fertilizantes, espera-se aumento mínimo de 50% na produtividade. Através do Boletim 100, ou 200, você pode chegar a conclusão de quanto o sua plantação e seu solo necessita do adubo, escolhendo qual é o melhor para aquele momento.

Exemplo de analise de solo.

Exemplo de analise de solo.

Exemplo com base nesses dados:

Como exemplo vou usar a cultura do rabanete (Boletim 100):

Calagem e adubação: aplicar calcário para elevar à saturação por bases a 80%, segundo análise de solo. O teor mínimo de magnésio no solo deve ser de 8 mmolc/dm3. No plantio, aplicar 30 a 50 t/há de esterco de curral bem curtido, sendo a dose maior para solos mais arenosos, ou pode-se utilizar um quarto dessa quantidade de esterco de galinha. Misturar o adubo orgânico e o mineral como o solo pelo menos 10 dias antes da semeadura. Adicionar ao adubo orgânico por hectare (há), 20 kg de N; 180 Kg de P2O5, 90 a 180 kg de K2O e 1 a 2 Kg de B, conforme a análise de solo. As maiores doses de boro são para os solos deficientes ou pobres em matéria orgânica. Em solos deficientes em zinco, aplicar 3 kg/há de Zn. Em cobertura, aplicar 60 a 120 Kg/há de N e 30 a 60 Kg/há de K2O, parcelando em três aplicações, aos 7, 14 e 21 dias após a emergência das plântulas.

Preciso de 240 Kg/há de P2O5 ………………………. 100% de P2O5

……………. 18% de Superfosfato Simples ……..

Passo 1: (240*100)/18 = 1333,33 kg/há

Passo 2: 1333,33/100000 = 0,13333 Kg/m2

Passo 3: 0,13333*1000 = 133,333 g/m2

Preciso de 120 Kg/há de K2O ………………………. 100% de K2O

……………. 60% de Cloreto de potássio ……..

Passo 1: (120*100)/18 = 200 kg/há

Passo 2: 200/100000 = 0,02 Kg/m2

Passo 3: 0,02*1000 = 20 g/m2

Obs: A quantidade que você irá usar em sua plantação pode variar de hectare (há) para m2. Depende da sua área plantada. Eu costumo usar o programa Excel, é muito prático e rápido.

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Outros:

a) Calagem

Caso o laboratório não envie a recomendação de calagem, esta pode ser calculada baseando-se na elevação da saturação por bases para 70%, quando esta for inferior a 60%, segundo a fórmula:

onde:

V1 = saturação por bases atual do solo

CTC = capacidade de troca catiônica do solo (cmolc/dm3)

PRNT = poder relativo de neutralização total do calcário.

b) Adubação fosfatada

A bananeira necessita de pequenas quantidades de fósforo (P), que se não aplicada, prejudica o desenvolvimento do sistema radicular da planta e, conseqüentemente, afeta a produção. A quantidade total recomendada após análise do solo (40 a 120 kg de P2O5/ha) deve ser colocada na cova, no plantio. Pode ser aplicado sob as formas de superfosfato simples (18% P2O5), superfosfato triplo (45% P2O5), fosfato diamônico (DAP) (45% P2O5) e fosfato monoamônico (MAP) (48% P2O5). Anualmente deve ser repetida a aplicação, após nova análise química do solo. Solos com teores de P acima de 30 mg/dm3 (extrator de Mehlich) dispensam a adubação fosfatada.

c) Adubação nitrogenada

O nitrogênio (N) é um nutriente muito importante para o crescimento vegetativo da planta, recomendando-se de 160 a 400 kg de N mineral/ha/ano, dependendo da produtividade esperada. A primeira aplicação deve ser feita em cobertura, em torno de 30 a 45 dias após o plantio. Recomendam-se como adubos nitrogenados: uréia (45% N), sulfato de amônio (20% N), nitrato de cálcio (14% N) e nitrato de amônio (34% N).

d) Adubação potássica

O potássio (K) é considerado o nutriente mais importante para a produção de frutos de qualidade superior. A quantidade recomendada varia de 100 a 750 kg de K2O/ha dependendo do teor no solo. A primeira aplicação deve ser feita em cobertura, no 3º ou 4º mês após o plantio. Caso o teor de K no solo seja inferior a 59 mg/dm3 (0,15 cmolc/dm3), iniciar a aplicação aos 30 dias, juntamente com a primeira aplicação de N. Pode ser aplicado sob as formas de cloreto de potássio (60% K2O), sulfato de potássio (50% K2O) e nitrato de potássio (48% K2O). Solos com teores de K acima de 234 mg/dm3 (0,60 cmolc/dm3) dispensam a adubação potássica.

e) Adubação com micronutrientes

O boro (B) e o zinco (Zn) são os micronutrientes com maior freqüência de deficiência nas bananeiras. Como fonte, usar fritas, aplicando no plantio 50 g de FTE BR12 ou material similar por cova. Para teores de B no solo inferiores a 0,21 mg/dm3 (extrator de água quente), deve-se aplicar 2,0 kg de B/ha e para teores de Zn no solo inferiores a 0,6 mg/dm3 (extrator de DTPA), recomenda-se 6,0 kg de Zn/ha.

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O que é uma fórmula de adubo?

É a combinação de substâncias que tenha dois ou mais nutrientes e cuja concentração é expressa em % e sempre em números inteiros.

1) Maneira de encontrar fórmulas de adubo desejada.

a) por tentativa

Quantidades determinadas dividido por 10

Exemplo: para a cultura do feijão: 20-80-40 (N-P2O2-K2O)

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