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O Ciclo de Vida das Estrelas

Por:   •  9/11/2022  •  Artigo  •  2.528 Palavras (11 Páginas)  •  57 Visualizações

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ARTHUR L., IAN E., NICOLI R. B.

O clico de vida das estrelas.

Blumenau

2022.

RESUMO

O presente trabalho se fundamenta a partir de pesquisas bibliográficas feitas sobre o tema A vida útil das estrelas, sem dúvida esse assunto chama a atenção e desperta a curiosidade de muitos, pois, quem nunca se pegou olhando para o céu e se perguntando o que há acima das nuvens? o Universo é algo cheio de mistérios que leva cientistas e poetas a dedicarem suas vidas a estudá-lo e entendê-lo, sendo assim, no desenrolar desse percurso, durante o desenvolvimento dessa pesquisa, foi estabelecido como objetivo, identificar as fases de vida de uma estrela, do seu nascimento até a sua morte e como cada uma dessas fases se sucedem no decorrer do seu ciclo de vida. O alcance dos resultados tomou como base o conhecimento teórico adquirido no decorrer do processo de estudo, no qual se articulou com discussões e reflexão junto ao grupo acerca do tema.

Palavras-chave: Estrelas. Ciclos. Universo.

INTRODUÇÃO

        As estrelas são enormes esferas de gás formadas principalmente de hidrogênio e hélio. Através de reações nucleares elas produzem energia, por esse motivo brilham.  As estrelas são encantadores astros celestes que despertam a curiosidade das pessoas, desde outrora. Mas o que poucos sabem é que, assim como os seres vivos, elas possuem um ciclo onde nascem, crescem e morrem.                   

         Sendo assim, se levanta as seguintes questões: Como se dá o processo de nascimento?  Quais são as suas fases?  E como elas morrem? Vamos entender um pouco mais disso durante o desenvolvimento deste artigo. Portanto, com o intuito de sanar essas questões o artigo se propões através de pesquisas bibliográficas compreender como ocorre o processo de vida útil das estrelas.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA.

  1. O NASCIMENTO DE UMA ESTRELA.

     Nuvens moleculares ou nebulosas são corpulentas aglomerações de gases e de poeiras presentes nas galáxias, onde as estrelas se formam. Bem como as galáxias em geral, as nuvens moleculares, em maior parte são constituídas de hidrogênio e hélio. Turbulências causadas por uma explosão de supernova nas adjacências, acarretam crescentes concentrações em algumas partes da nebulosa, formando assim, glóbulos de gás frio que resulta no colapso sob seu próprio peso. Desse modo, cada glóbulo dará origem a uma estrela.

           Diante disso, segundo Rioga (2022):

As estrelas são objetos muito facilmente observados e podem ser conhecidas como os “tijolos” na construção das galáxias. Elas têm formato esférico, são brilhantes e muito quentes, devido à fusão nuclear que acontece dentro delas. [...] Existe uma imensidade de nuvens de gás e poeira espalhadas pelo nosso universo. Chamadas de nebulosas, essas nuvens são formadas principalmente por gás hidrogênio e podem ser consideradas uma espécie de “berçário de estrelas”, já que nelas existe uma grande quantidade de estrelas nascendo ou jovens, como se fossem “estrelas bebês”.

          Tendo em mente como se inicia o processo, conforme o glóbulo colapsa, surge um disco em rotação, tendo no centro a protoestrela; que são jatos bipolares de poeira e gás, gerados pelo disco giratório e também pelo vento estelar da protoestrela. A pressão no centro da estrela vai aumentando até o ponto em que ela consegue estabilizar a força gravitacional, atingindo o equilíbrio hidrostático que faz cessar o colapso.

        No interior protoestrelar, o núcleo segue acumulando matéria das camadas externas a ele, tornando-se mais quente e denso. Tão logo, a temperatura do núcleo encontra-se alta o suficiente para dar início as reações termonucleares a protoestrela, passa a ser nomeada de estrela, começando a fase de sua vida denominada sequência principal.

  1. A VIDA DE UMA ESTRELA.

             A sequência principal é fase mais extensa da vida das estrelas, no momento em que ela está fusionando hidrogênio em hélio no seu núcleo, brilhando estavelmente, em equilíbrio hidrostático. Nesse período, as estrelas permanecem em uma relação homogênea entre a temperatura e a luminosidade, assentada pela sua massa. As estrelas mais quentes, mais massivas, são as mais luminosas, por outro lado, as mais gélidas, as menos massivas, são menos luminosas.

       Dessa maneira RIOGA (2022), explica que:

Em determinado momento, a gravidade será tão alta que a temperatura e a pressão nessa protoestrela crescerão muito. Isso pode provocar várias colisões que causarão a fusão nuclear do hidrogênio em hélio. A partir desse momento, a estrela começará a sua vida adulta.

            A massa de uma estrela determina a sua temperatura, o seu tamanho, a sua cor, a sua luminosidade e seu tempo de vida, na sequência principal. Quanto maior for a massa, mais alta a temperatura, mais azul e luminosa irá ser a estrela, diminuindo o seu tempo de vida.

           Tão logo, as estrelas extenuam o hidrogênio no núcleo, que correspondente a aproximadamente 10% do total de sua massa, elas encerram a sequência principal. A produção de energia passa a ocorrer, então, em uma camada exterior a este núcleo, na qual, a densidade e a temperatura, são suficientes para prosseguir mantendo as reações nucleares. Dado que, nenhuma energia é formada no núcleo nesta etapa, ele se adstringe depressa, e a luminosidade da estrela cresce um pouco. Desse jeito, as camadas externas, vão se reajustando e ganhando mais luminosidade, ampliando-se, isto é, como a área superficial expande, sua temperatura cai. Por isso, a luminosidade amplia e a estrela passa ser mais avermelhada, transformando-se em uma gigante vermelha.

         Conforme Teixeira (2022):

Conforme o combustível é consumido, a temperatura vai aumentando e a estrela sofre uma expansão. Nessa fase, ela é chamada de Gigante vermelha. Após esse estágio, a força gravitacional passa a prevalecer e a estrela começa a encolher. No interior das estrelas, a temperatura é muito alta. O núcleo do Sol, por exemplo, chega a 15 milhões de graus Celsius.

  1. A MORTE DE UMA ESTRELA

         Para uma estrela morrer, depende de sua massa.  Por exemplo, se ela obtiver, menos de dez vezes a massa do Sol, quando estiver “queimando”, todo o hélio do núcleo ela lançará uma nebulosa planetária, sim, a mesma lá do começo dessa explanação, que se iniciou essa história toda, onde o núcleo remanescente vai ser uma Anã Branca.  E as Anãs Brancas, podem dispor de tamanhos semelhantes aos da Terra, no entanto, com massas bem próximas às do Sol. Por isso, é possível afirmar que, as anãs brancas são, portanto, o núcleo das que eram uma estrela gigante vermelha.

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