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O Conceito De Literatura Infantil

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Por:   •  28/10/2013  •  478 Palavras (2 Páginas)  •  2.219 Visualizações

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O conceito de Literatura Infantil é bastante discutido entre os estudiosos do assunto. Há aqueles que defendem que é o objeto escolhido pelo seu próprio leitor, outros que é o objeto de formação de um agente transformador da sociedade e até aqueles que questionam o fato de existir uma Literatura Infantil ou dela ser uma questão de estilo.

Temos abaixo, algumas dessas idéias e também declarações de autores de literatura infantil para percebermos como essa é uma área conflituosa. Ver o objeto a partir de vários pontos de vistas pode nos ajudar a entender melhor e formularmos nosso próprio conceito.

* “ Literatura infantil são os livros que tem a capacidade de provocar a emoção, o prazer, o entretenimento, a fantasia, a identificação e o interesse da criançada.” ( Léo Cunha)

* “Literatura Infantil é todo o acervo literário eleito pela criança”. ( Bárbara Vasconcellos Bahia)

* “A literatura , e em especial a Infantil, tem uma tarefa fundamental a cumprir nesta sociedade em transformação: a de servir como agente de formação, seja no espontâneo convívio leitor/livro, seja no diálogo leitor/texto estimulado pela escola.” ( Nelly Novaes Coelho)

* “ O gênero Literatura Infantil tem, a meu ver, a existencia duvidosa. Haverá musica infantil? Pintura Infantil? A partir de que ponto uma obra literária deixa de se constituir alimento para o espírito de criança ou jovem e se dirige ao espírito adulto?” ( Carlos Drumond de Andrade)

* “ Se a

falta é estrutural, e se não se vive sem a base fantasmática( o infantil que se atualiza), não seria possível afirmar que, em toda a literatura, há esse infantil, ainda que mais ou menos encoberto?O infantil na Literatura, que não se confunde, certamente, com a Literatura Infantil, tampouco com relatos de infância. Na particularidade de cada novo ato, a criança é quem escreve no adulto. E ela o faz com estilo – assinatura pontual, estilo portador de sujeito.” ( Ana Maria Clark Peres)

* “ Escrevo porque gosto. Com meus textos, quero botar para fora algo que não consigo deixar dentro. E escrevo para criança porque tenho uma certa afinidade de linguagem. Mas não tenho intenção didática, não quero transmitir nenhuma mensagem, não sou telegrafista. Acredito que a função da obra literária é criar um momento de beleza através da palavra.

Em momento algum eu acho que a linguagem deva ser simplificada. Em meus livros não há condescendência, tatibitate nem barateamento da linguagem. A colocação dos pronomes é consciente, a regência e a concordância são rigorosas. As rupturas são intencionais, tem a função estilística. Acho essencial dominar uma gramática para domá-la a partir de uma linguagem nova.” (Ana Maria Machado)

* “ Escrevo para dizer o que penso. Quero reclamar de governos autoritários. Quero mostrar a existência de desigualdade entre o homem e a mulher. Não fujo muito de temas que, supostamente, não pertencem ao universo infantil. Acho que todo mundo é capaz de aprender.” (Ruth Rocha)

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