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O USO DE NOVAS METODOLOGIAS NO ENSINO DE MATEMATICA

Por:   •  26/12/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.192 Palavras (9 Páginas)  •  608 Visualizações

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[pic 1]Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sudeste de Minas Gerais Campus Rio Pomba

Departamento Acadêmico de Matemática, Física e Estatística

 Curso: Pós Graduação Latu Sensu no Ensino de Matemática e Física

NATÁLIA BONFÁ ARANTES

Orientadora: Profª Raquel Vidigal Santiago

O USO DE NOVAS METODOLOGIAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA

OUTUBRO / 2016

NATÁLIA BONFÁ ARANTES

O USO DE NOVAS METODOLOGIAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Pós-Graduação Latu Sensu no Ensino de Matemática e Física do IF – Campus Rio Pomba a ser utilizado para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.

Orientado pela Professora Raquel Vidigal Santiago

RIO POMBA – MG

2016

Sumário

1 – Introdução        

2 – Justificativa        

3 – Objetivos        

4 – Referencial Teórico        

5 – Metodologia        

6 – Cronograma e Atividades        

7 – Orçamento        

8 – Referências Bibliográficas        


1 – Introdução

Nos últimos anos podemos perceber uma grande defasagem na aprendizagem de Matemática, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio.

Quando fui aluna do curso de Licenciatura em Matemática no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais – Campus Rio Pomba (IF Sudeste MG) tive a grande oportunidade de ser bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no qual fui direcionada para trabalhar na Escola Estadual Professora Francisca Pereira Rodrigues na cidade de Piraúba. Nesse trabalho lecionei aulas de reforço para turmas com no máximo 15 alunos e tive a chance de trabalhar com aulas diferenciadas utilizando material concreto e jogos matemáticos.

 Segundo D’Ambrósio (1991, p.1) “há algo errado com a Matemática que estamos ensinando. O conteúdo que tentamos passar adiante através dos sistemas escolares é obsoleto, desinteressante e inútil”. Nesse sentido, vemos cada vez mais a necessidade de modificar o método de ensino da Matemática a fim de tornar melhor o ensino/aprendizagem do conteúdo estudado.

Sabemos que muitos de nossos alunos já chegam na escola para iniciar os estudos com o pensamento de que a Matemática é difícil. Silveira (2002), explica que existe um sentido pré-constituído evidenciado na fala dos alunos de que a Matemática é difícil. Desta forma o aluno já forma uma barreira para a aprendizagem da matéria, cabendo ao professor o desafio de tentar um caminho inverso para tornar este processo prazeroso para o aluno.

2 – Justificativa

Durante os anos em que fui bolsista do PIBID e trabalhei com aulas de reforço, tive a oportunidade de trabalhar algumas vezes com aulas diferenciadas, algumas aulas com material concreto, outras com jogos e em algumas oportunidades até mesmo com o uso de tecnologias.

Claro que nesse período era mais fácil a obtenção de materiais e jogos para usar com os alunos, pois o Programa era Federal e não tínhamos problema quanto a isso. Hoje trabalhando na rede estadual vejo a situação em que os professores trabalham cada vez com menos recursos e com materiais cada vez mais precários.  

Em relação a aprendizagem dos alunos posso dizer que era significativa na maioria das vezes. Os alunos se sentem mais atraídos por aulas diferenciadas, participam da atividade e aprendem mais quando “colocam a mão na massa”.

Com esta pesquisa buscar investigar, se hoje, em uma sala comum, da rede estadual os professores utilizam destas aulas, se sim, se elas funcionam e se não o motivo por não usufruírem de ferramentas que proporcionam melhor aprendizagem do conteúdo.

***Em minha prática vejo que por várias vezes quando um professor comenta, na sala dos professores, em conversa com demais colegas, que vai trabalhar uma nova metodologia com seus alunos em determinado conteúdo, o que mais se ouve nos comentários é que este professor é louco, que vai gastar tempo à toa, que os alunos já não querem nada e com uma aula assim só irão fazer mais bagunça que o habitual, alguns ainda falam que queria ter essa disposição para fazer algo diferente. O que nos remete a concordar que mesmo “[...] motivados, são inseguros diante das novas ações” (Pacheco; Pacheco, 2013, p.44), os professores temem sair da sua zona de conforto para a zona de perigo, arriscando em novas metodologias.

Outro fator que não colabora para o desenvolvimento de tais atividades com mais frequência é a falta de preparo do professor. Muitos deles estão há anos trabalhando na área da educação sem muitas capacitações e aperfeiçoamentos de sua didática.

Segundo D’Ambrósio (2012) para ser um bom professor é preciso dedicação e preocupação com os alunos, pois

Ninguém poderá ser um bom professor sem dedicação, sem preocupação com o próximo, sem amor num sentido amplo. O professor passa ao próximo aquilo que ninguém pode tirar de alguém, que é o conhecimento. Conhecimento só pode ser passado adiante, por meio de uma doação. O verdadeiro professor passa o que sabe não em troca de um salário (pois, se assim fosse, melhor seria ficar calado 49 minutos!), mas somente porque quer ensinar, quer ensinar os truques e os macetes que conhece.

Observando como os professores que se empenham em trabalhar com técnicas diferenciadas de ensino comprovamos que o professor “[...] não é só um simples educador (sem desvalorizar os demais), mas é também um amigo com o qual podemos contar” (Pacheco; Pacheco; 2013, p.63).

Diante de tantas dificuldades presentes no dia-a-dia do professor, já citada aqui, como salas superlotadas, falta de verbas na rede estadual para aquisição de materiais, alunos cada dia mais desinteressados, famílias cada vez mais desestruturadas é que confirmamos este pensamento. E que deixamos a pergunta novamente, uma aula diferenciada em uma sala de aula da rede estadual no ensino regular realmente funciona?

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