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PEDAGOGIAS DISRUPTIVAS E O ENSINO DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO DO USO DE PEER INSTRUCION COMO METODOLOGIA EM UMA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO DO MUNICÍPIO DE MÂNCIO LIMA – AC.

Por:   •  26/9/2021  •  Artigo  •  3.584 Palavras (15 Páginas)  •  110 Visualizações

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FRANCISCO ALTEVIR LIMA DA CRUZ

PEDAGOGIAS DISRUPTIVAS E O ENSINO DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO DO USO DE PEER INSTRUCION COMO METODOLOGIA EM UMA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO DO MUNICÍPIO DE MÂNCIO LIMA – AC.

CRUZEIRO DO SUL – AC

2021

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        PROBLEMA DE PESQUISA        3

3.        HIPÓTESES        4

4.        JUSTIFICATIVA        4

5.        OBJETIVOS        6

5.1        Objetivo Geral        6

5.2        Objetivos especificos        6

6.        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        6

7.        METODOLOGIA        8

REFERÊNCIAS        13

        

  1. INTRODUÇÃO

A utilização da experimentação tem sido uma das melhores técnicas utilizadas pelos professores, despertando no aluno seu senso crítico, o trabalho em grupo e a busca por soluções aos problemas trabalhados, dessa forma, utilizando outras metodologias, além do ensino tradicional.

        Aliada ao uso da experimentação, as metodologias ativas surgem neste trabalho como uma ferramenta de aplicação mais inovadora e eficiente, buscando integrar cada detalhe de sua implemetação a um aproveitamento maior por parte dos aluno. Para Cohen (2017):

Uma metodologia ativa de aprendizagem tem como premissa que apenas ver e ouvir um conteúdo de maneira apática não é suficiente para absorvê-lo. O conteúdo e as competências devem ser discutidos e experimentados até chegar ao ponto em que o aluno possa dominar o assunto e falar a respeito com seus pares, e quem sabe até mesmo ensiná-lo (COHEN, 2017).

Pelos motivos citados anteriormente, este trabalho objetivou verificar a relevância da utilização da experimentação, aliada ao uso do Peer Instrucion (Instrução por Pares), como recurso metodológico para o processo de ensino-aprendizagem dos alunos na matemática, usando experimentos práticos para comprovar que é possível utilizar-se de recursos além do ensino tradicional para levar ao aluno uma aula diferenciada e mais vantajosa do ponto de vista da aprendizagem.

  1. PROBLEMA DE PESQUISA

        A presente pesquisa tem por objetivo geral verificar a relevância da utilização da experimentação no ensino da matemática aliado ao uso da Instrução por pares, desta forma buscaremos responder a seguinte questão: o uso do Peer Intrucion, aliada a expermentação, possibilita aos alunos um ensino-apendizagem mais eficiente e eficaz?

  1. HIPÓTESES
  • A Instrução por Pares fornece aos alunos uma maneira mais diversificada, interativa e eficiente de aprender os conteúdos, que vai além do ensino tradicional;
  • Com a manipulação das experiências o aluno passa a aprender relacionando os conteúdos teóricos com a prática, permitindo que ele não só observe a atividade sendo realizada mas que ele mesmo a execute.
  • Permite o Sociointeracionismo por parte dos alunos através dos trabalhos em grupo, visto que a instrução por pares trabalha com atividades grupais.
  • Alguns alunos podem  ter dificuldade de trabalhar com seus colegas, pelos mais variados motivos, havendo uma maior dificuldade no aprendizado para com a metodologia utilizada.
  1. JUSTIFICATIVA

Ao passar dos anos surgem diversos estudos voltados ao ambiente escolar a fim de trabalhar e sugerir possíveis soluções aos problemas encontrados nesse universo, de modo que a escola, o professor e o aluno saiam ganhando quando se diz respeito à formação do discente. Dessa forma, surgem diversas críticas referentes à passividade do aluno perante o modo tradicional de ensino, e, segundo Carneiro (2009), muitas delas ocorrem por que “o aprendiz é frequentemente tratado como mero ouvinte das informações que o professor expõe, e estas tampouco se relacionam com os conteúdos que os estudantes construíram ao longo da vida”. Assim, o aluno capta informações totalmente desconexas da sua realidade, o que não lhe proporciona interação alguma com o problema trabalhado.

Os conhecimentos transmitidos pelo professor em sala de aula, nos casos tradicionais, são feitos de forma autoritária, dessa forma, o aluno não se envolve de maneira prática e a ciência passa a ser transmitida de uma forma aproblemática. A aula expositiva tampouco contribui para mudar essa visão, visto que todos os assuntos ali propostos e trabalhados pelo professor, de certa forma, já foram resolvidos anteriormente, e a aula torna-se apenas uma reprodução ao que já foi pesquisado, sem nenhuma compreensão pelo aluno da realização pratica.

Apresentada como uma proposta oposta ao ensino mecânico, a experimentação surge para o aluno como uma maneira mais prática e não mecânica de estudar a matemática, assim possibilita aos alunos“colocar a mão na massa”, havendo uma compreesão mais concisa dos conceitos e equações, considerados tão difíceis de decorar.

Em razão da nossa prática docente e dos estudos de experiências de ensino de matemática, temos sido instigados à construção de alternativas viáveis para o ensino dessa disciplina. Encontramos, no conceito das metodologias ativas, potencial propulsor para uma intervenção mais significativa, vislumbrando possibilidades de envolvimento dos alunos na construção de um caminho de construção do conhecimento. Nesse itinerário de buscas de melhores formas de atuação docente, destacamos a utilização de experimentos que fujam da ideia de um laboratório estruturado. Esta ideia institui o laboratório como território vivo, podendo ser construído pelos próprios alunos, ganhando significância como palco de uma aprendizagem dinâmica.

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