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Projeto De Esportes não Convencionais

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Por:   •  28/6/2013  •  2.695 Palavras (11 Páginas)  •  4.151 Visualizações

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Ensino de Esporte não Convencional em uma escola

Entidade Proponente- Gilson Ney de Souza Lobo

Local da Execução do Projeto- Escola Municipal de Educação Integral “Luís Feitosa Rodrigues”

Cidade de Corumbá-MS

Objetivos:

- Interagir e Construir conhecimento no que se refere ao ensino do esporte não convencional

- Estimular a pratica desse esporte

- Interagir alunos de diferentes séries e idades

- Desenvolver mediante as possibilidades habilidades motoras

Objetivo Geral

Orientar e passar o máximo de conhecimento possível sobre a pratica do esporte não convencional, respeitando a individualidade bilógica das crianças, utilizando este esporte como fator de socialização e educação. Proporcionar a criança mais do que o esporte, em outras palavras, proporcionar a criança evolução da consciência, o prazer pela prática esportiva, a aquisição de uma cultura de lazer esportivo.

Conteúdos:

Esportes não-convencionais:

Golf, Peteca, Boliche, Hóquei, Basebal, Futebol Americano, Fute-Tenis, Fute-volei e Bocha.

Metodologia:

A partir do que foi exposto acima, durante os anos de 2011 e 2012 foi agregado ao Plano de Ensino Anual do 8º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Educação Integral Luís Feitosa Rodrigues o conteúdo intitulado “esportes não-convencionais”. Este conteúdo foi aplicado durante o 3º Bimestre e teve como objetivo proporcionar aos alunos a vivência de esportes que não são comumente praticados na escola. Os esportes não-convencionais, previamente escolhidos foram: golf, peteca, boliche, hóquei, basebal, futebol americano, fute-tênis, fute-vôlei e bocha.

Para que houvesse uma participação e interesse maior dos alunos, a atividade foi realizada em três etapas: pesquisa e apresentação sobre o tema, confecção de materiais e vivência da modalidade. Na primeira etapa, os alunos foram divididos em grupos e cada grupo ficou responsável por um esporte e, então, teriam que pesquisar a história do esporte, curiosidades, seus princípios básicos e regras. Os alunos tiveram a oportunidade de fazer as pesquisas sobre os temas na biblioteca da escola e no laboratório de informática. De posse desses conhecimentos, os alunos elaboraram uma apresentação em sala de aula para que os outros colegas de sala conhecessem a modalidade esportiva. Os alunos apresentaram os esportes através de cartazes e de recursos tecnológicos, como o projetor e vídeos.

A segunda etapa consistiu na confecção dos materiais que seriam utilizados durante a vivência da modalidade. Assim, os grupos construíram tacos para a prática do hóquei e do golf, pinos para o boliche, tacos de basebal, petecas e improvisaram uma bola de futebol americano. Nesta parte do trabalho foi importante perceber que não importava a situação sócio-econômica do aluno, ele sempre tinha uma forma de fazer o material, seja comprando em marcenaria a madeira para fazer os tacos ou até mesmo pegando cabos de vassoura, por exemplo.

A terceira etapa do trabalho, que considero ser a mais interessante, é a vivência dos alunos das modalidades que eles pesquisaram. Cada aula tinha como tema um esporte diferente. Durante a vivência todos os alunos da turma participaram e as regras das modalidades foram discutidas e modificadas para melhor ser adaptadas à realidade da Escola Municipal de Educação Integral Luís Feitosa Rodrigues, juntamente com a professora.

Benefícios:

Os benefícios são relevantes para a comunidade escolar, uma vez que une o monitoramento dos alunos que muitas vezes ficam dispersos ou entram em conflitos pelo fato de muitas vezes não terem ainda domínio próprio de suas atitudes e/ou tolerância para resolverem os problemas que criam entre si durante a convivência. Além de incentivar na busca de soluções, oferece um ambiente aconchegante e agradável, no qual se fortalecerão os laços de amizade, fraternidade e solidariedade. O que ratifica o pensamento de Paulo Freire - a escola é o lugar onde se faz amizades, onde a cultura trazida pelo aluno e construída por ele deve ser respeitada, onde se aprende a fazer a “leitura de mundo” e a de livros, enfim, é o espaço social onde mais os laços de afetividade se concretizam.

A escola é um ambiente propício para a produção de arte, esporte em geral. É na adolescência que os jovens necessitam firmarem-se como indivíduos capazes e com habilidades inerentes a sua faixa etária e a sua criatividade, para um despertar de consciência, de valores, de leituras, lazer, inserção social e cidadania. Os alunos brincam e aproveitam o momento para se socializar de maneira espontânea. Assim, eles vêm criando uma autonomia para construção de seus conhecimentos, aliados ao prazer e a prática de novos esportes.

Conclusão

Durante a vivência, havia momentos de diálogo e reflexão, para que o esporte não se tornasse excludente. Assim, após a vivência do esporte com as regras oficiais, foram realizadas modificações nas regras para todos pudessem participar. Com as modificações, todos jogaram e cooperaram mutuamente: os meninos junto com as meninas, os habilidosos junto com os menos habilidosos, os gordinhos junto com os magros, os altos junto com os baixos. Todos participaram e era possível perceber a satisfação e interesse dos alunos na execução das atividades.

Ao final, pude claramente perceber que o objetivo desta temática tinha sido alcançado, pois todos vivenciaram as atividades e, além disso, foi interessante notar uma mudança no comportamento dos alunos em relação às aulas de Educação Física. Eles conseguiram perceber que a Educação Física está muito além do voleibol e do futsal e, até mesmo dos esportes em geral. Os alunos até mesmo pediram que alguns esportes fossem praticados novamente em outras aulas.

Com a vivência desses esportes não-convencionais, os alunos tiveram a oportunidade de adquirir novos estímulos motores, podendo, assim, tornar essas práticas um hábito, pois, quanto maior foi a experiência motora do aluno, maior será a probabilidade para que este aluno pratique alguma atividade

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