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Psicologia e saúde do trabalhador

Por:   •  15/5/2017  •  Seminário  •  746 Palavras (3 Páginas)  •  227 Visualizações

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Disciplina: Psicologia e Saúde do Trabalhador

Estratégias para compreender o Trabalhador

Para compreender a Psicologia e Saúde do Trabalhador é necessário uma reflexão acerca dos modelos existentes de compreensão do mundo do trabalho, da concepção de homem e de trabalho atual, para então recorrer a alternativas (estratégias) de trabalho do psicólogo frente às demandas do mundo do trabalho e da clínica.

O trabalho atualmente sofre com mudanças na sua estrutura, na sua morfologia, decorrentes do aumento continuado da tecnologia e sua relação com a prática laboral, o aumento de mulheres nos setores fabris e de serviços - porém, há de se considerar as diferenças salariais e do tipo de trabalho destinado às mulheres - e trabalhos mais intelectualizados, etc (ANTUNES, 2011).

É evidente que esta mudança na morfologia do trabalho acarreta enormes implicações sociais para a “classe-que-vive-do-trabalho” (ANTUNES, 2011, p.23), por ter caráter bifurcador do sentido atribuído ao trabalho pelo proletariado, tanto pelos empregadores como empregados.

Destaca-se também a incompatibilidade dos modelos sindicais com essa nossa morfologia do trabalho, acarretando em muitos dos trabalhadores não estáveis, ou seja, o subproletariado como aponta o autor, estão fora dos benefícios e reivindicações sindicais, abandonamos em questão dos seus direitos sociais, trabalhistas e civis (ANTUNES, 2011).

O estranhamento, como aponta Antunes (2011), é decorrente do movimento da produção de materiais, produtos e serviços que não são atribuídos algum sentido próprio, mas são meios de existência individual. Desta maneira, o trabalho estranhado é causador de sofrimento na medida em que não se o tem como formador da individualidade, mesmo no trabalho improdutivo, pelo fato do capital impor uma vida onde que o tempo que se tem livre serve para consumo de bens e serviços e não para atividades intelectuais, artísticas, de lazer ou qualquer outra forma de expressão individual.

A Psicologia do trabalho, sendo ainda uma nova área no Brasil faz uso frequente das abordagens da teoria do estresse, psicopatologia/psicodinâmica do trabalho, abordagem epidemiológica e ergonomia da atividade para compreender o mundo do trabalho.

O estresse é um indicador de consequências do trabalho sobre os trabalhadores. A explicação para a ocorrência do estado de estresse é biológica, Segundo Codo, Sorrato e Vasques -Menezes (2004) refere-se a necessidade de adaptação ou ajustamento do organismo frente às pressões do meio com as quais este se depara, se manifestando com a reação ao evento, a resistência e exaustão. Apesar da metodologia quantitativa utilizada, os autores ressaltam a importância da capacidade individual de cada sujeito em lidar com os eventos estressores.

A psicodinâmica do trabalha com uma concepção de homem enraizada na psicanálise no seu caráter sexual, motivador. Para esta abordagem do trabalho, em última análise deve permitir a sublimação do sofrimento, pois o trabalho separa o homem dos prazeres da vida.

Já na epidemiológica entende o ser humano como um ser psicossocial, ou seja, que o trabalho é um aspecto integrador da sua vida, onde, em última análise, o trabalho não deve ser alienador, mas sim provedor de transformação individual.

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