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Resenha Argumentativa - Elementos da Semiologia

Por:   •  20/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  529 Visualizações

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Universidade Federal de Goiás - Campus Samambaia

Comunicação Social - Publicidade e Propaganda: Turma 19

Aluno: Jorge Santos Neto

Teorias da Comunicação I

Resumo Argumentativo: "Elementos da Semiologia"

1º parágrafo

O conceito de Língua/Fala de Saussure é uma novidade com relação a linguística anterior, para ele a língua é um sistema de valores que se opõem uns aos outros. O paragrafo então começa evidenciando isto e como a língua é um produto social de cada falante, enquanto a fala é um ato individual e sujeito a fatores externos.

2º parágrafo

A Língua é uma instituição social, é algo intrínseco ao indivíduo, que não pode sozinho, nem cria-la ou modifica-la. Segundo o autor, trata-se de um contrato coletivo entre os indivíduos que tem de seguir regras, em partes arbitrárias, para se manterem em sociedade.

3º parágrafo

Seguindo o texto, o autor diz que diante da língua como instituição e sistema, a fala é um ato de selecionar e atualizar as combinações graças às quais o falante pode utilizar dentro dos códigos estabelecidos pelo contrato coletivo. Exprime também que a fonação não pode ser confundida com língua, porque independente de como o falante recorre aos códigos, seja falando alto, ou baixo, lenta ou rápido, a instituição social continua inalterada. A fala é essencialmente um ato do indivíduo e não uma criação pura.

4º parágrafo

Não há língua sem fala e não fala fora da língua, e nessa combinação que se situa a verdadeira ação linguística. O autor completa que só podemos manejar a fala quando a destacamos na língua, mas por outro lado, a língua só é possível a partir da fala. Antes de termos uma língua com todos seus códigos pré-estabelecidos, os fatos da fala a precedem, pois, a fala que faz a língua evoluir. Separar a língua da fala é apenas para sabermos o processo do sentido.

5º parágrafo

Neste parágrafo o autor cita Hjelmslev que distingue a língua em três planos: A língua como forma pura que é definida fonologicamente, a norma que é a língua definida pela sociedade, e o uso, que é a língua como conjunto de hábitos em uma sociedade (dialetos)

6º parágrafo

É apontado três problemas no conceito de Saussure:  se poderia ser possível identificar a língua como o código e a fala como a mensagem que é rebatida pela teoria hjelmsleviana, porque segundo ele, as convenções do código são explícitas e as da língua implícita. Segundo seria que o limiar que separa a língua da fala pode então ser frágil, já que é aqui constituído pela combinação de signos. E o terceiro problema é que a relação entre a língua e a pertinência: Pois rejeitava todas as variantes combinatórias.

7º parágrafo

No sétimo parágrafo é introduzido o conceito de “idioleto” que é “a linguagem enquanto falada por um só indivíduo”, mas logo coloca em questionamento essa noção, usando da contestação de Jakobson: “A linguagem é sempre socializada, mesmo no nível individual, pois, quando se fala a alguém, tenta-se sempre mais ou menos falar sua linguagem, principalmente seu vocabulário”.  O autor afirma que o idioleto seria uma noção ilusória, mas não totalmente obsoleto já que ele pode ser bastante útil para designar realidades da linguagem onde indivíduos não recebem a mensagem conforme seus modelos verbais.

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