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Resenha Critica

Por:   •  11/12/2020  •  Resenha  •  1.291 Palavras (6 Páginas)  •  327 Visualizações

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O presente trabalho tem por objetivo fazer uma relação entre os Períodos e fases do treinamento com as capacidades físicas, seus conceitos e definições, bem com as aplicações e críticas.

Trata-se de uma resenha crítica, onde Abordamos a inter-relação entre os princípios e foi constatada a sua importância no Treinamento Esportivo, onde analisamos a compreensão destes princípios e incluindo aspectos emocionais, ambientais entre outros, que de certa forma poderiam ou podem contribuir para um olhar pluralizado além do pragmaticismo de uma programação focada  na pratica desportiva.

Quando se fala em treinamento ou pratica desportiva, impreterivelmente associamos a imagem de um indivíduo realizando inúmeras repetições de uma determinada tarefa ou atividade, o que revela em parte, o tipo de treinamento desportivo. Devemos conhecer os os princípios e fases do treinamento desportivo, para uma melhor estruturação de um plano de ação do mesmo.

Alguns princípios conduzem a prescrição dos exercícios físicos. Eles são a base para uma correta prescrição, acompanhamento e correção do treinamento, de acordo com as características de cada indivíduo, anseios, objetivos e interesses. Segundo Barbanti (1997), treinamento esportivo é um conjunto de normas organizadas que visam ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento individual, com o objetivo de aumentar os rendimentos físico, psicológico e cognitivo.

Além do mais, o treinamento esportivo desenvolve as inter-relações humanas através de atividades que incluem um conjunto de situações  que envolvem, de forma decisiva, as emoções e as relações interpessoais. Antes devemos conhecer os princípios que devemos levar em consideração para o treinamento desportivo.

O Princípio da Individualidade Biológica

De acordo com Tubino, “chama-se individualidade biológica o fenômeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz que com que não existam pessoas iguais entre si.” (TUBINO, 1984, p. 100).  Este é o princípio básico para a forma correta de prescrição do treinamento. Ele nos mostra que não somos iguais, carregamos características genéticas, físicas, psicológicas, sociais e culturais diferentes, e elas devem ser levadas em consideração na hora da prescrição dos exercícios. Cada indivíduo é dono de uma organização e formação física e psíquica própria, deste modo, o treinamento individualizado tem os  melhores resultados, pois obedeceria as características e necessidades  inerentes do indivíduo.

             Segundo Benda & Greco, uma das Capacidades do Rendimento Esportivo é a Capacidade Biotipológica, que está dividida em Capacidade constitucional Fenótipo e Capacidade constitucional Genótipo:

            “O genótipo é o responsável pelo potencial do atleta. Isso inclui fatores como composição corporal, biótipo, altura máxima esperada, força máxima possível e percentual de fibras musculares dos diferentes tipos, dentre outros. O fenótipo é responsável pelo potencial ou pela evolução das capacidades envolvidas no genótipo. Neste se inclui tanto o desenvolvimento da capacidade de adaptação ao esforço e das habilidades esportivas como também a extensão da capacidade de aprendizagem do indivíduo.” (BENDA & GRECO, 2001, p. 34).

De acordo com Dantas: “O indivíduo deverá ser sempre considerado como a junção do genótipo e do fenótipo, dando origem ao somatório das especificidades que o caracterizarão.” (DANTAS, 1995, p. 39), “deve-se entender o genótipo como a carga genética transmitida à pessoa e que determinará preponderantemente diversos fatores” (ibidem, 1995, p. 39) e, “os potenciais são determinados geneticamente, e que as capacidades ou habilidades expressas são decorrentes do fenótipo.” (ibidem, 1995, p. 39). Segundo este autor, o vencedor seria aquele que já nasceu com um “dom da natureza” e que, aproveitando totalmente esse dom, o desenvolve através de um perfeito treinamento (ibidem, 1995, p. 40).

O Princípio da Adaptação

 o princípio da adaptação nos mostra que todo estímulo aplicado leva ou deveria levar à quebra da homeostase, ou seja, leva ao desequilíbrio de nossos sistemas. Após este estímulo, o corpo humano se estrutura em um novo patamar de equilíbrio, a partir da sobrecarga gerada no treino.

    De acordo com Weineck, a adaptação é a lei mais universal e importante da vida. Adaptações biológicas apresentam-se como mudanças funcionais e estruturais em quase todos os sistemas. Sob “adaptações biológicas no esporte”, entendem-se as alterações dos órgãos e sistemas funcionais, que aparecem em decorrência das atividades psicofísicas e esportivas (WEINECK, 1991):

    “Na biologia, compreende-se “adaptação” fundamentalmente como uma reorganização orgânica e funcional do organismo, frente a exigências internas e externas; adaptação é a reflexão orgânica, adoção interna de exigências. Ela ocorre regularmente e está dirigida à melhor realização das sobrecargas que induz. Ela representa a condição interna de uma capacidade melhorada de funcionamento e é existente em todos os níveis hierárquicos do corpo. Adaptação e capacidade de adaptação pertencem à evolução e são uma característica importante da vida. Adaptações são reversíveis e precisam constantemente ser revalidadas (Israel 1983, 141).” (ibidem, 1991, p. 22).

O Princípio da Sobrecarga

Este princípio preconiza que para alcançar ganhos adaptativos nos sistemas cardiovascular e músculo-esquelético precisa-se levar o corpo a trabalhar perante a atuação de uma sobrecarga quantificada em relação à uma estimativa da capacidade máxima.

A resposta do organismo a esse estímulo está diretamente ligada à forma como a sobrecarga foi aplicada. E para que tenhamos um melhor controle e direcionamento da sobrecarga imposta durante os exercícios devemos levar em consideração os fatores que compõe ou orientam essa sobrecarga.

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