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Resenha comentada

Por:   •  3/6/2015  •  Resenha  •  5.370 Palavras (22 Páginas)  •  763 Visualizações

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RESENHA COMENTADA

A busca da Verdade

A Metafísica da Modernidade

A crítica à metafísica

Aspectos da Filosofia Contemporânea

A Busca da Verdade

Neste capitulo vamos ver a teoria do conhecimento dos filósofos da antiguidade e da idade média, eles se interessam por questões relativas ao conhecimento, entretanto, esses filósofos não colocaram em dúvida a capacidade humana de conhecer, e sim, explicam como conhecemos. Veremos neste resumo também, a crítica do conhecimento da Idade Moderna, com Descartes e como surgiram as indagações sobre o tema entre os gregos, desde os pré socráticos a Platão e Aristóteles, cujas teorias influenciaram de maneira vigorosa o pensamento medieval.

Vamos começar falando da filosofia pré-socrática que distingue em período pré- socrático e período pós-socrático.

No período pré-socrático os filósofos oriundos das colônias gregas, iniciaram o processo de desligamento entre a filosofia e o pensamento mítico, pois eles investigavam essa origem de maneira racional, enquanto nos relatos míticos a natureza era explicada a partir da geração dos deuses. Para os pré-socráticos, o principio não se encontra na ordem do tempo mítico, mas trata-se de um principio teórico, fundamento de todas as coisas.

Para Heráclito, tudo flui, ele procura compreender a multiplicidade do real, para ele todas as coisas mudam sem cessar. O ser é múltiplo, não apenas no sentido de que há multiplicidade de coisas, mas por estar constituído de oposição internas. O dinamismo de todas as coisas pode ser representado pela metáfora do fogo,

“ o fogo eterno e vivo, que ora se acende e ora se apaga” .

Parmênides, acredita que o ser é imóvel, portanto, crítica a filosofia Heráclitiana ao “Tudo Flui”, para Parmênides o ser é único, imutável, infinito e imóvel.Entretanto, não há como negar a existência do movimento no mundo, pois as coisas nascem e morrem, mudam de lugar e se expõem em infinita multiplicidade, porém, segundo Parmênides o movimento existe apenas no mundo sensível, e a percepção pelos sentidos é ilusória.

Os sofistas: a arte de argumentar, desse período fazem parte Sócrates e seu discípulo Platão, que posteriormente foi mestre de Aristóteles. Séc. V a.C é conhecido como o século que Atenas desenvolveu intensa vida política e artística. Os pensadores desse período, embora ainda discutissem questões cosmológicas, ampliaram os questionamentos para antropologia moral e política. Começaremos a falar dos sofistas que também são dessa época: eles fazem parte da época clássica e alguns deles são interlocutores de Sócrates.Os sofistas sempre foram mal interpretados por causa das criticas de Sócrates, Platão e Aristóteles,são muitos os motivos que levaram à visão deturpada sobre os sofistas que a tradição nos oferece, mas podemos citar a enorme diversidade teórica entre os pensadores reunidos sob a designação de sofistas. Sócrates acusava os sofistas de “prostituição” pois eles costumavam a cobrar pelas aulas , pois, geralmente os sofistas pertenciam a classe média e por não serem suficientemente ricos para se darem ao luxo de filosofar, faziam das aulas seu oficio. Se alguns sofistas de menor valor intelectual podiam ser chamados de “mercenários do saber”, na verdade tratava-se de fato acidental que não se aplicava à maioria, porém, a imagem de certo modo caricatural da sofistica tem sido revista na tentativa de resgatar sua verdadeira importância.

A sofistica e o ideal democrático: Os sofistas exerceram influência muito forte no seu temo, vinculando-se à tradição educativa dos poetas Homero e Hesíodo. Sua contribuição para a sistematização do ensino foi notável, e eles elaboraram o ideal teórico da democracia e com isso foram valorizados pelos comerciantes em ascensão.

Sócrates e o conceito: Suas idéias foram divulgadas por Xenofonte e Platão. Sócrates consistia em sua idéia que retratava a sabedoria de reconhecer a própria ignorância, e busca do saber com a frase “Só sei que nada sei

Segundo Sócrates a segunda etapa do método, a Maiêutica, foi denominada em homenagem a sua mãe, que era parteira, pois enquanto ela fazia parto de corpos, ele “dava a luz” a idéias novas.Sócrates estava também procurando a definição do conceito, de modo que o conhecimento saísse “de dentro” de cada um, entretanto nem sempre chegava a uma conclusão definitiva.Ele também sempre privilegia as questões morais, por isso em muitos diálogos pergunta o que é a coragem, a covardia, a piedade, a amizade ..

Platão: O mundo das idéias: Na teoria de conhecimento de Platão podemos citar aqui o livro A Republica, em que é relatada a famosa obra “ alegoria da caverna”., que representa as etapas da educação de um filósofo, ao sair do mundo das sombras, para alcançar o conhecimento verdadeiro.

Platão distingue dois tipos de conhecimento: o sensível e o inteligível, que se subdividem em outros graus..

A dialética platônica: O mundo sensível, é percebido pelos sentidos, é o local da multiplicidade, do movimento; é ilusório, pura sombra do verdadeiro mundo. O mundo inteligível, é alcançado pela dialética ascendente, que fará a alma elevar-se das coisas múltiplas e mutáveis ás idéias unas e imutáveis.

Teoria da reminiscência: Nessa teoria Platão supõe que o puro espírito já teria contemplado o mundo das idéias, mas tudo esquece quando se degrada ao se tornar prisioneiro do corpo, considerado o “tumulo da alma”, explica também, como os sentidos são apenas ocasião para despertar na alma as lembranças adormecidas.

Aristóteles: a metafísica: Desde de o momento em que a razão se separou do pensamento mítico , podemos destacas o pensamento de Aristóteles, que os princípios da lógica e dos conceitos que explicam o ser em geral, área da filosofia que hoje reconhecemos como metafísica

Teoria do conhecimento: A teoria do conhecimento aristotélica é exposta nas obras Metafísica e sobre a alma., Aristóteles define a alma como a forma, o ato e a perfeição de um corpo, também utiliza os conceitos metafísicos para distinguir o conhecimento sensível do racional e demonstrar como eles dependem um do outro.

Aristóteles

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