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Resenha sobre documentário: Janela da alma

Por:   •  18/6/2018  •  Resenha  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  2.326 Visualizações

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Universidade federal do maranhão-UFMA

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET

Disciplina: Representação e Percepção Visual

Prof º: Inez Maria Leite da Silva

Aluna: Priscilla Louzeiro

Resumo sobre o documentário Janela da alma dos diretores João Jardim e Walter Carvalho

O filme Janela da alma consiste num documentário de aproximadamente uma hora e doze minutos de imagens. São depoimentos sobre a forma em que olhamos o mundo, nos proporcionando a sensação de enxergar o mundo a partir do olhar de uma pessoa que tem miopia até aquela que é completamente cega.

Os entrevistados deram ao documentário uma sensibilidade e uma intensidade que pode modificar a forma como o sujeito olha o mundo. Vários profissionais foram entrevistados, desde atores a filósofos, escritores, políticos e fotógrafos. Como o título mostra, o documentário concentra-se no olhar humano e o olhar é a janela da alma. Através dele a visão pode perceber o mundo a sua volta, mas além da visão existem outros sentidos que podem ser a janela da alma.

No documentário o vereador Arnaldo Godoy que é cego revela que substitui a visão por outros sentidos mais afiados que o normal como o tato.

Segundo o ganhador do prêmio Nobel, José Saramago, no documentário, nós não temos os olhos como tem a águia ou o falcão, vivemos dentro de uma possibilidade de ver que é nossa. Suponho que nossos olhos e são normais, nem ver de menos nem ver demais, e para tornar isso claro eu digo que se Romeu da história tivesse os olhos de um falcão provavelmente não se apaixonaria por Julieta porque os olhos dele veria uma pele que não seria agradável de ver porque a equidade visual do falcão não mostraria a pele humana como nós há vemos. O que Saramago disse foi que a diferente percepção do mundo muda a forma de entendê-lo.

Todas as declarações nos fazem pensar sobre a maneira de enxergar. Com a sensibilidade do qual somos beneficiados, podemos entender que a visão é muito mais que o simples fatos de se ver. Embora muitos não tenham a visão perfeita, elas acabam procurando outros meios de ver, outras “janelas”.

O documentário aborda o olhar e suas limitações baseadas nos conceitos e percepções das pessoas, conseguidas através do olhar e do objeto. O diálogo individual de cada um com o real cria-se           formas de se ver o real. Como disse a cineasta franco-belga, Agnes Varda, no filme: a visão é alterada por sentimentos, sentimentos fortes.

Já em seu depoimento, o cineasta Win Wenders fala de sua experiência com as lentes de contato, em que ele diz: acho que você fica mais consciente do enquadramento. Quando tinha trinta anos tentei usar lentes de contato, mas mesmo quando as usava, procurava meus óculos, porque apesar de enxergar bem sem os óculos sentia falta do enquadramento, acho que a visão é mais seletiva temos mais consciência do que vemos de fato sem os óculos. Tenho a impressão de ver demais e não quero ver tanto, quero ver de forma contida.

A sociedade moderna proporciona várias imagens e informações, no qual temos acesso a tudo em excesso e consequentemente nada temos, pois tudo em excesso acaba implicando em uma dificuldade para nós digerirmos e nos familiarizamos com elas. Como é dito no documentário, a maioria das imagens que vemos não nos diz nada. No entanto, terão significados a partir das percepções, sentidos, sentimentos e experiências de quem as ver.

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