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Resenha sobre série

Por:   •  25/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.172 Palavras (5 Páginas)  •  244 Visualizações

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 Resenha primeira temporada Gypsy.

Gypsy é uma série criada por Lisa Rubin. Com uma primeira temporada composta por dez episódios com aproximadamente 60 minutos de duração cada, a produção tem Naomi Watts e Billy Crudup num thriller psicossexual em que a personagem principal é uma terapeuta que se envolve demais com seus pacientes e adora jogos mentais do tipo Instinto Selvagens.

De acordo com a série podemos começa colocando um grande ponto de interrogação sobre a cabeça de Jean. Em um primeiro momento, fica a dúvida se ela é uma profissional que usa de meios poucos métodos para tratar seus pacientes ou se ela inveja a intensidade da vida deles de tal modo que se torna obcecada em viver as mesmas experiências que eles relatam nas suas consultas. Os pacientes contam durante as consultas sobre seus problemas familiares e conjugais e, partindo disso, Jean cria situações em sua volta como, por exemplo, conhecer a filha relapsa de uma paciente que se mostra uma mãe controladora ou a ex-namorada de um paciente que segue obcecado pela antiga relação. O assustador disso tudo é perceber que Jean, usando o outro nome de Diane, não se limita a colher os pontos de vistas anonimamente dessas pessoas, como colocar fotos intimas em redes sociais começa a se envolver com todas elas a ponto de participar de reuniões e frequentar os mesmo lugares em que eles costumam frequentar chegando até fumar a escondida do marido.

Jean. Ela é uma terapeuta que aparenta agir com boas intenções, mas que acaba se envolvendo demais na vida dos seus pacientes. Que usa ofício de psicoterapeuta para finalidades obscuras. Casada com Michael, sócio numa grande firma de advogados, que começa a flertar com a atraente secretária. E que tem que lhe dar com o transtorno de identidade de gênero que acomete a filha do casal, Dolly que começa a dar sinais de não se adequar ao gênero que foi designada ao nascer, a ponto de Jean se chamada na escola para reuniões como outras mães de aluno também tem que lidar com a difícil relação com a mãe, Nancy, tipo da matriarca invasiva e constrangedora para Jean. Típica mãe do subúrbio norte-americano com uma vida mais estável do que empolgante. Que presentada com uma vida profissional e pessoal relativamente feliz

A trama ganha forma quando Jean fica obcecada por Sidney, ex-namorada de um de seus pacientes, Sam o qual enfrenta dificuldades em conseguir lidar com o rompimento. A relação da barista com Sam é problemática de todos os lados, enquanto Sidney não tem a menor responsabilidade afetiva com o rapaz, que apresenta uma obsessão amorosa muito intensa e a mesma nega que cause algum transtorno ao rapaz. E é com “Diane” que Jean se envolve com Sidney que nada, mas e que Sidney é só um jovem, mimado, egoísta e cansativo. Que horas e barista outra hora cantora de rock. Movida pelo desejo e por uma aparente necessidade de preenchimento, ela investe nesse jogo de conquista em que somente ela mesma parece ter tudo a perder.

Paralelamente, descobrimos que Jean também adora se intrometer nos relacionamentos de seus outros pacientes. No caso de Claire, que depois da morte do marido passa a ter dificuldades em se reaproximar da filha, Rebecca, Jean não apenas começa a interagir com esta por sua própria conta, como também a interferir na relação entre as duas. A ponto de escrever uma carta a próprio punho. O mesmo acontece com outra paciente sua, Allison uma ex-viciada que sofre abusos da parte do namorado Tom, acolhendo em seu apartamento secreto que mantem em Manhattan. Allison some e passa a ser perseguida pela policia. Jean não apenas mente e forja diários das consulta de Allison para seus colegas.

Narcisista ao extremo, Jean também é uma mentirosa compulsiva. Além de mentir descaradamente para seus pacientes e para seu marido, ela mente para si mesma ao se passar por terapeuta quando, na verdade, ela usa a psicanálise para conseguir o que quer: satisfazer suas necessidades. Ao transformar os problemas de seus pacientes em assunto seu, ela jamais se preocupa realmente com eles; apenas consigo mesma. No campo pessoal, a mesma coisa. De fato, quando Jean começa sua aventura com Sidney, ela nem parece se importar com Michael, que é constantemente assediado por sua assistente, Alexis e tampouco com Dolly, que vem passando por uma fase difícil. Apesar de tudo, ela parece verdadeiramente amar o marido e a filha, o que é ainda pior, pois a única coisa que importa para Jean é ela mesma e o que ela deseja em determinado momento.

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