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TRANSTORNOS DE DEFICIT DE ATENÇÃO

Por:   •  24/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  189 Visualizações

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                TRANSTORNOS DE DEFICIT DE ATENÇÃO

TDAH (transtorno do déficit de atenção/hiperatividade) se baseia nos sintomas de desatentação e hiperatividade. Esses sintomas manifestam-se na infância e se não forem devidamente reconhecidos e tratados permanecerá por toda a vida. Alguns estudos realizados apontam a genética como principal causa ligada ao transtorno e mostram que portador da doença tem alterações na região frontal e as ligações com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das partes mais desenvolvidas no ser humano comparando com outras espécies animais, ela é responsável por controlar e inibir comportamentos inapropriados, pois tem a capacidade de autocontrole, organização, memória e planejamento.

Cerca de 75% das chances de alguém desenvolver ou não a doença são herdada dos pais. Além disso, presença de estresse psicológicos, como um distúrbio no equilíbrio familiar e outros elementos que geram ansiedade, podem estimular os sintomas.

Portadores do transtorno estão sujeitos a desenvolver ao mesmo tempo distúrbios psiquiátricos, um dos mais comuns são ansiedade e depressão.

A TDAH pode ser classificada em três tipos:

1) TDAH com predomínio de sintomas de desatenção;

2) TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade e,

3) TDAH combinado

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CAUSAS

Algumas causas foram investigadas com base nas alterações nos neurotransmissores (funcionamento de um sistema de substâncias químicas) da região frontal e suas ligações.

- Hereditariedade:

Os genes parecem ser responsáveis por uma predisposição ao TDAH. Inicialmente observaram  que nas famílias de portadores de Tdah a presença de parentes também afetados era mais frequente do que nas famílias que não tinham crianças com Tdah. A presença da doença entre os parentes das crianças mais afetadas é certa de 2ª 10 vezes mais do que na população em geral.

É necessário analisar com certa atenção a esses fatos, pois, o transtorno do comportamento pode ser ocorrência dentro da família devido a influencias ambiental o que excluiria o papel dos genes.

Uns dos estudos genéticos fundamentais para ter a certeza da participação de genes foram realizados com gêmeos e com adotados. Com adotados comparam-se pais biológicos e pais adotivos de crianças afetadas, verificando se há diferença na presença do TDAH entre os dois grupos de pais. Eles mostraram que os pais biológicos têm três vezes mais TDAH que os pais adotivos. Comparam gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos (bivitelinos), quanto a diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade etc...). Sabendo-se que os gêmeos univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao contrário dos fraternos (50% de semelhança genética), se os univitelinos se parecem mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única explicação é a participação de componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a dieta, etc.). Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas características, maior é a influência genética para a doença. Realmente, os estudos de gêmeos com TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também se diz "concordantes") do que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o que evidencia uma importante participação de genes na origem do TDAH.

A partir destes dados, o próximo passo na pesquisa genética é saber que genes poderiam ser estes.

É importante lembrar que não podemos falar em  determinação genética e sim influencia genética. O que acontece nestes transtornos é que a predisposição genética envolve vários genes e não um único gene.  Genes podem ter diferentes tipos de atividades, agindo em alguns de modo diferente que em outro,  eles interagem entre si, somando-se ainda as influências. Também existe maior incidência de depressão, transtorno bipolar (antigamente denominado Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas nos familiares de portadores de TDAH.

- Problemas Familiares:

Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.  Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm refutado esta idéia. As dificuldades familiares podem ser mais conseqüência do que causa do TDAH (na criança e mesmo nos pais)

- Substâncias ingeridas na gravidez:

Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.

- Sofrimento fetal:

A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.

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