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Texto sobre o filme "A última hora"

Por:   •  24/5/2017  •  Dissertação  •  1.012 Palavras (5 Páginas)  •  529 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – CAMPUS ERECHIM

Curso: Arquitetura e Urbanismo – 5ª fase

Componente Curricular: Meio Ambiente, Economia e Sociedade

Docente: Anacleto Zanella

Discentes: Amanda Zanella, Beatriz Maria Valduga, Paola Lunedo e Sabrina Schmitz

Dissertação com base no filme “A Ultima Hora”

Nos últimos tempos, discute-se muito sobre o revés do aquecimento global e as consequências que ele traz, tanto para o meio ambiente, quanto para a qualidade de vida. Sabe-se que as causas deste problema não são recentes, porém, tem se intensificado com o passar dos anos, principalmente pelo fator relacionado ao consumismo e, consequentemente, à retirada dos recursos naturais do nosso meio ambiente. No filme “A última hora”, dirigido por Leonardo Di Caprio, cientistas e outros profissionais abordam o tema amplamente, de maneira a ressaltar os estragos que causamos à natureza com atitudes consumistas e impensadas do dia-a-dia. 

Logo, percebemos que o consumo tornou-se uma ideologia, ou seja, trabalhamos para consumir além do necessário para a nossa sobrevivência, alimentando o sistema capitalista e o motivando para nos fazer comprar sempre mais. A obsolescência planejada é um exemplo do que vivemos atualmente: objetos criados para durar menos tempo, produtos que saem de linha com a criação de outros parecidos (porém inovadores em algum aspecto), o que gera a falta de manutenção dos velhos e, consequentemente, a inevitabilidade de se obter um produto novo. Se de um lado há um mundo dominando pelo consumismo exagerado, de outro há famílias sem o mínimo necessário para sobreviver, sem alguma qualidade de vida e muito menos condições de seguir o que é imposto pela sociedade. Esse contraste não só é uma consequência histórica, como também está presente em todos os lugares, realidade lastimável que nos faz refletir, novamente, sobre o que de fato precisamos consumir e o que é considerado exagero, para que não estejamos destruindo a natureza por mera futilidade.

Consumimos por influência da mídia, por influência das pessoas ao nosso redor, por pressão social, mas também para garantir comodidade e qualidade de vida. Mas ao contrário do que a maioria das propagandas encontradas nos meios de comunicação tentam induzir, o consumo exagerado nem sempre é o caminho para o bem-estar contínuo. Muitos indivíduos acreditam que comprando mercadorias do seu interesse, e consequentemente sentindo-se satisfeitos, estarão sendo felizes, entretanto, a fórmula da felicidade tende a ser muito mais complexa. Mostrar que as pessoas são felizes por consumir tal artefato é uma estratégia de marketing bastante utilizada, pois induz a população a comprar impulsivamente, por achar que consumir é sinônimo de ser feliz.

Pesquisas recentes mostram que o consumismo tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, porém o índice de suicídios vem crescendo na mesma proporção. Isso indica que há uma linha tênue entre a felicidade e o consumo, mas que ambos nem sempre andam juntos, pois consumir não quer dizer necessariamente ser feliz. Mas, então, o que o ser humano busca, se não a felicidade? Eis a resposta: o bem-estar. Sentir-se confortável no seu meio é a principal demanda do indivíduo moderno. Alguns sentem-se bem apenas possuindo o necessário, outros gostam de luxo e abundância, mas o que todos querem, sem exceções, é estar entre pessoas agradáveis e consumindo aquilo que agrada o coração. Por isso o ser humano é responsável por transformar o seu ambiente em algum lugar agradável, e a única forma de fazer isso é preservando a natureza que ainda existe no planeta.

Desta forma, podemos entender que o consumo em si não é um problema, uma vez que é necessário para nossa sobrevivência e de toda qualquer espécie, o problema é quando o consumo de bens e serviços acontece de forma exagerada levando à exploração excessiva dos recursos naturais e interferindo no equilíbrio estabelecido do planeta. O ser humano, em sua grande maioria é especialmente egoísta, dando mais importância a economia e assim não se importando com as consequências que ela gera no meio ambiente. Percebe-se que o problema está em nossa mentalidade: precisamos de uma transformação cultural, caso contrário teremos grandes dificuldades aqui na terra. Devemos estar cientes de que a nossa vida no Planeta Terra só é possível devido ao equilíbrio de algumas condições como, por exemplo, temperatura, pressão, clima, composição química da atmosfera, entre outras coisas. Diante disto, nos deparamos com uma relação preocupante entre o homem e a natureza pois somos a única espécie responsável pelas mudanças que o nosso planeta está sofrendo e, mesmo assim, não conseguimos fazer nossa própria mudança de vida.

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