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Transtornos alimentares: obesidade

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Por:   •  18/11/2014  •  Resenha  •  1.637 Palavras (7 Páginas)  •  408 Visualizações

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3.Desenvolvimento:

Distúrbios Alimentares: Obesidade

A obesidade é mais do que um problema com a aparência, é um perigo para a saúde. Pode define-se a obesidade como um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia, em que o excesso de energia consumido leva a um aumento de gordura corporal.

A obesidade é fruto da interação entre fatores genéticos e ambientais, e também fatores alimentares e psicológicos, e assume proporções epidémicas, estando-se a verificar um aumento galopante da sua incidência nos países ocidentais. Mais de 60%dos indivíduos nos países desenvolvidos têm excesso de peso e 22% são obesos.

A. Índice de Massa Corporal (IMC)

Este índice e medido em Kg/m² que foi encontrado através de estudos de densitometria corporal, como o indicador mais preciso do grau de “gordura” para todas as alturas. O índice de Massa Corporal é usado para classificar a obesidade e estimar o risco relativo de doença comparado com as pessoas de peso normal.

IMC>18<25Kg/m²---Normal

IMC>25<30 Kg/m²---Excesso de peso

IMC>30<35 Kg/m²---Obesidade moderada (grau 1)

IMC>35<40 Kg/m²---Obesidade grave (grau 2)

IMC>40 Kg/m²---Obesidade mórbida (grau 3)

A obesidade é um problema de saúde grave pois esta associado a doenças debilitantes, progressivas e com o risco relativo de aumento de mortalidade em relação a população normal quando o Índice de Massa Corporal é igual ou superior a 30Kg/m².

B. Perímetro da cintura

E medido no ponto intermédio entre a Crista Ilíaca e o Bordo Inferior da caixa torácica ( ultima costela), e uma medida simples e adequada que apresenta uma intima correlação com a acumulação de tecido adiposo abdominal, porém não é aplicado a atletas, crianças, mulheres grávidas ou a amamentar. Sendo assim para cada sexo:

Homens >= 94cm >= 102cm

Mulheres >= 80cm >= 88cm

Outra forma de classificação é baseada no quociente cintura/anca, determinação simples que indica a distribuição de gordura no organismo. Com base no quociente cintura/anca distinguem-se dois tipos de obesidade:

-obesidade andróide ou central (forma de maçã). Quando a gordura está localizada sobre tudo no tórax, abdómen e face, associa-se a um risco superior de dislipidemias, diabetes, doenças cardiovasculares e mortalidade em geral.

C. Fatores para atingir a obesidade:

. Fatores alimentares:

Os hábitos alimentares incorretos aprendem-se, maioritariamente, na infância. A sociedade atual impõe determinados hábitos alimentares que condicionam a obesidade.

Sempre que a energia proveniente da alimentação for superior àquela que gostamos, as calorias excedentes armazenam-se no tecido adiposo sob a forma de gordura.

O pão, as batatas, as leguminosas secas como o grão e o feijão, o arroz e a massa não são os “maus da fita”. São alimentos que devem entrar em quantidade suficiente na nossa alimentação, porque são ricos em hidratos de carbono, o que não significa ingeri-los em excesso.

Os alimentos ricos em gordura, seja de adição (margarina, óleo, azeite, natas, manteiga) ou de constituição (a que faz parte dos alimentos), são facilmente portadores de umas “calorias extras” que rapidamente são armazenadas no nosso organismo, aumentando a gordura corporal.

As bebidas alcoólicas podem contribuir para aumentar a gordura corporal, porque o álcool aporta muitas calorias “vazias” (sem nenhum valor nutritivo), que são utilizadas pelo organismo imediatamente.

Os alimentos e bebidas muito doces são responsáveis por aumentar muito o valor calórico de uma refeição, podendo estimular o apetite e contribuir para o ganho de peso.

O hábito de fazer refeições desorganizadas ou à pressa (ricas em alimentos gordos e/ou doces) ou refeições muito abundantes (ricas em calorias), provoca um aumento do número e tamanho das células adiposas (as células que reservam a gordura) podendo conduzir ao aumento de peso.

. Fatores ambientais/sociais:

Inclui os hábitos de estilo de vida, como o que a pessoa come e seus hábitos de atividade física.

Não deve saltar refeições, pequeno-almoço e nem fazer convívios sociais à mesa.

Também o tabaco destaca-se na sociedade em relação à obesidade. Ela ocorre quando uma pessoa deixa de fumar, porque o fumador possui um metabolismo basal mais elevado enquanto fuma do que depois de deixar de fumar.

. Fatores psicológicos:

Estes fatores também podem influenciar os hábitos alimentares. Muitas pessoas comem como resposta a emoções negativas, como tristeza, tédio ou raiva.

Durante os episódios de compulsão alimentar a pessoa ingere grandes quantidades de comida e sente que não consegue controlar o quanto está comendo. Aqueles com problemas de desordem de compulsão alimentar mais severos também têm maior probabilidade de ter sintomas de depressão e baixa autoestima.

D. Consequências da obesidade

A obesidade acarreta múltiplos problemas de saúde:

• Ao nível do aparelho cardiovascular: Hipertensão arterial, aterosclerose, insuficiência cardíaca congestiva e angina de peito.

• Ao nível das complicações metabólicas: Hiperlipidêmica, alterações de tolerância à glicose e diabetes tipo 2.

• Ao nível do sistema pulmonar: Dispneia e fadiga, síndrome de picwick, apneia de sono e embolismo pulmonar.

• Ao nível do aparelho gastrintestinal: Esteatose hepática, litíase vesicular e carcinoma do cólon.

• Ao nível do aparelho geniturinário e reprodutor: Infertilidade e amenorreia, incontinência urinária de esforço, hiperplasia endometrial e carcinoma do endométrio, carcinoma da mama, carcinoma da próstata, hipogonadismo , hipotalâmico e hirsutíssimo.

• A outras alterações médicas: Artrite degenerativa, insuficiência venosa crónica, hérnias e propensão aos

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