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Um Olhar Para As Interações: Família E Escola

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Por:   •  22/9/2013  •  2.092 Palavras (9 Páginas)  •  397 Visualizações

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UM OLHAR PARA AS INTERAÇÕES: FAMÍLIA E ESCOLA

INTRODUÇÃO

UM ELO PARA O SUCESSO ESCOLAR

Percebe-se que a educação de qualidade hoje, é imprescindível no ámbito escolar frente as políticas públicas pregadas aos sistemas de ensinos, e diante de tal compromisso entende-se que um dos caminos a ser percorrido passa a se chamar interação entre familia e escola. Ou seja, a grande tarefa é desafiante para ambas, pois é nelas que se formam os primeiros grupos sociais de uma criança.

A Educação assume uma importante missão que gere compromisso de práticas educativas que possam gerar o pleno desenvolvimento do aluno, uma vez que, através das escolas estratégias são articuladas para essas duas entidades familia x escola estarem juntas com objetivos comuns a serem alcançados melhor dizendo o sucesso dos alunos no processo de ensino aprendizagem.

Na visão de Silva (2008) um ponto que se faz a maior diferença nos resultados da educação nas escolas é a proximidade dos pais no esforço diário dos professores.

Contudo, este é um cenário que pouco se vê nas escolas públicas, e infelizmente, são poucas as escolas que podem se orgulhar de ter essa aproximação maior com os pais ou até de realizar algumas ações nesse sentido.

Essa realidade tornou-se o motivo que nos impulsionou a explorar o tema, tendo como objetivos compreender a importância da interação entre familia e escola e vice-versa.

Resultados aquí apresentados são frutos de uma pesquisa bibliográfica e também do projeto de pesquisa-ação realizada na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Sossego da Mamãe.

PENSAR EM UM NOVO CENÁRIO PARA A ESCOLA IMPLICA AS ARTICULAÇÕES DE AÇÕES QUE PROPORCIONE A INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA

A idéia básica é a da gestão participativa como um processo de idas e vindas, construído por meio da articulação entre os diferentes atores, que vão tecendo a feição que esse processo vai assumindo.

É possível imaginar um tipo de relação entre pais e escola que não esteja fundada na exploração dos primeiros pela segunda. È possível imaginar um tipo de relação que consista simplesmente de uma "ajuda" gratuita dos pais à escola. Pode-se pensar em uma concepção elaborada de educação que, por um lado, é um bem cultural para ambos, por outro, pode favorecer a educação escolar e, isso faz, reverter-se em benefício dos pais na forma da melhoria da educação de seus filhos. (PARO, 2007, p.25)

A gestão democrática é a expressão de um aprendizado de participação pautado pelo dissenso, pela convivência e respeito às diferenças em prol do estabelecimento de espaços de discussão e deliberação coletivas.

Dessa forma, quaisquer políticas direcionadas para a democratização das relações escolares devem considerar o contexto em que elas se inserem. As necesidades daí decorrentes e as condições objetivas em que se quer efetivar. Quanto maior a participação, maiores serão as posibilidades de acertos nas decisões a serem tomadas e efetivadas na escola.

A efetivação da gestão democrática implica ações compartilhadas que resultem na participação de todos, contrariando a lógica cartorial e hierárquica vigente na gestão das escolas. Não se muda a cultura escolar sem o trabalho coletivo, discussões conjuntas e sem a busca de resolução dos problemas de modo participativo.

Nessa perspectiva, tanto a família ajuda seus filhos como a escola contribuem para elevar o nível de desempenho dos seus alunos. Por tanto os pais devem estar atentos ao que os filhos falam e o que eles fazem, as suas atitudes e comportamentos. E apesar de difícil, a escola precisa estar atenta quanto ao cenário que se espera.

PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA / ESCOLA NO PROCESSO PEDAGÓGICO

O envolvimento da família com a escola na elaboração da proposta pedagógica pode ser um grande passo na contribuição do processo de ensino- aprendizagem do aluno, o que nos leva a pensar que é extremamente importante a visão de SILVA (2008), a escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação na qual haverá continuidade da vida afetiva. São contextos diferentes mais que ajudam a estreitar os laços de amizade.

Participação significa atuação dos profissionais da educação e dos usuários (alunos/ pais) na gestão da escola. Há dois sentidos de participação articulados entre si. Há participação como meio de conquista da autonomía da escola, dos professores, dos alunos, constituindo-se como prática formativa, como elemento pedagógico, metodológico e curricular. Há participação como processo organizacional em que os profissionais e usuários da escola compartilham, institucionalmente, certos processos de tomada de decisões (LIBÂNEO/ 2004, p. 139).

Nesse sentido, A LDB ? Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( Lei 9394, 20 de dezembro de 1996) formaliza e institui a gestão democrática nas escolas e vai além. Dentre algumas conquistas destacam-se:

A concepção de educação, concepção ampla, estendendo a educação para além da educação escolar, ou seja, comprometimento com a formação do caráter do educando.

TÍTULO II - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e os ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

LDBEN -(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)

DIRETRIZES - CAMINHOS

ALICERCE

Podemos primar pela participação ativa de todos os atores e instituições intervenientes no processo educacional, e nesses espaços ambíguo devemos pensar os limites e as posibilidades da democratização da escola, ou seja, entender a educação como prática social construtiva e constituinte das relações sociais mais amplas. Compreendendo a importância de outros espaços de formação no interior da escola e neles buscar a construção de novos horizontes para a gestão da educação e da escola, envolvendo a comunidade local e escolar

É bem verdade que atualmente a sociedade moderna vive uma crise de valores éticos e morais sem precendentes; é por estas e demais causas que tem ocorrido

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