Web App - TCC QUEST - Milena e Layane

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Devido a crescente popularização e o uso diário dos smartphones, tornou-se um fator de peso as empresas investirem em tecnologias voltadas a esses dispositivos móveis para conseguir atingir o maior número de clientes e assim difundir sua marca no mercado. Desde 2008, quando Steve Jobs lançou a loja virtual de aplicativos para o iPhone, a indústria de aplicativos estourou em todas as categorias, incluindo produtividade, finanças, organização, saúde e educação (BARBOZA, 2012). O resultado desse investimento pode ser observado facilmente no número de downloads e no alto faturamento com esses aplicativos. De acordo com a pesquisa feita pelo App Annie, empresa de análise do mercado mobile, o ano de 2018 acumulou 113 bilhões de downloads de aplicativos na App Store e na Google Play - lojas oficiais de aplicativos dos sistemas Google e da Apple, 10% a mais que em 2017 (FERNANDES, 2019).

Contudo, mesmo com essa enorme coleção de aplicativos, é notável que o destaque se concentra nos aplicativos sociais, bancários e de geolocalização, os demais acabam sendo acessados esporadicamente, sendo instalados e usados apenas uma vez ou reinstalados apenas quando surge necessidade. Dessa forma, o uso desses aplicativos nativos ocasiona algumas desvantagens para o usuário, já que para viver a experiência proposta, é necessário a instalação da aplicação no dispositivo, o que acaba ocupando espaço do armazenamento e memória, e requer uso de dados excessivo para realizar o download (GERAS, 2017).

Com base nos dados, é necessário analisar que dependendo do domínio que a aplicação irá solucionar, existem diversas soluções no mercado que podem representar uma escolha mais apropriada, principalmente com relação as diferentes dimensões das telas dos dispositivos dos usuários. Uma alternativa para o desenvolvimento de aplicativos nativos são os recursos disponibilizados através de sites responsivos, executados no próprio browser do usuário, que torna o acesso simples e de fácil uso para coisas pontuais. Contudo, esse mecanismo não possui integração com os recursos do aparelho e podem gerar uma experiência limitada para o usuário (SILVA, 2015).

Nos últimos anos, grandes empresas como o Google e Microsoft têm debatido sobre o futuro das aplicações para os dispositivos mobiles, analisando performance e qualidade. Vem sendo discutido que a experiência do mobile está além de sites responsivos e do uso de aplicativos. Assim, vem ganhando destaque no mercado, o conceito de Progressive Web Apps (PWA), que oferece experiência na web com funcionalidades suportadas que até então estavam sujeitas aos apps nativos (TEIXEIRA, 2016).

 O PWA inicia seu funcionamento como uma simples página no navegador com a aparência de um app, mas aos poucos começa “progressivamente se tornando mais app”, adquirindo integrações que antes eram exclusivas de aplicativos nativos, como geolocalização, notificações, uso offline, acesso a câmera, entre outras funcionalidades mobiles, que são adicionadas à medida que o usuário interage até o ponto que o web app é adicionado à tela inicial. Esse tipo de aplicação oferece como principal vantagem para o usuário, a possibilidade de não precisar instalar para utilizar os recursos, além de ser multiplataforma e se adaptar a qualquer tela que for usada, oferecendo uma experiência completa (TEIXEIRA, 2016).

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