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A Doença Renal Crônica

Por:   •  28/3/2016  •  Projeto de pesquisa  •  979 Palavras (4 Páginas)  •  375 Visualizações

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Doença Renal Crônica

A doença Renal Crônica (DRC) é uma doença não transmissível que tem como característica a alteração da função renal podendo ocasionar uma insuficiência renal Crônica(IRC) sendo está a via final da evolução de distintas doenças do rim.

O termo Insuficiência Renal Crônica (IRC) se refere a perda progressiva, lenta e irreversível da função renal os rins perde sua capacidade de eliminar substâncias de degradação metabólica do organismo e de realizar funções reguladoras atribuídas a esse órgão.

Os produtos que deveriam ser excretados pela urina vão sendo acumulados no sangue como resultado do comprometimento da filtração glomerular, afetando as funções endócrinas e metabólicas do organismo e possíveis distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos.

Os sintomas primários da Insuficiência Renal Crônica podem demorar anos para serem observados. Na fase inicial da IRC que geralmente não apresenta sintomas ou estes são mínimos os diagnósticos são feitos através das análises de manifestações inespecíficas como mudanças no estado nutricional (Anorexia, sobrepeso, obesidade), fadiga, náuseas, hipertensão, edema, poliúria, oligúria, confusão, sonolência, entre outras alterações bioquímicas e fisiológicas do organismo.

Na fase avançada da IRC, todos os tecidos e órgãos passam por alterações. Devido ao comprometimento da filtração glomerular que pode resultar em uma excreção insuficiente passado assim a ocorrer o acúmulo de produtos tóxicos no meio interno do organismo o mesmo também pode ser atribuído as mudanças das funções reguladoras dos rins que pode ocasionar em um excesso de produção dessas substâncias tóxicas.

A Insuficiências Renal Crônica (IRC) pode ocasionar alterações no organismo como alterações ósseas, alterações no sono e mental, alteração da pressão e cardíacas, alterações nutricionais como anorexia e sobrepeso e obesidade.  

Essa síndrome tem como causas mais comuns diabetes Mellitus, hipertensão, glomerulonefrite, medicamentos, infecções entre outras doenças sistêmicas, não tem alternativas eficazes para intervir na progressão da insuficiência renal em fase terminal.    

O Tratamento da Doença Renal Crônica é realizada por meios conservadores eles são dietéticos, administração de medicamentos e o controle da pressão arterial. O tratamento por meio da diálise é indicada quando o tratamento conservador não consegue obter resultados capazes de manter a qualidade de vida do paciente e quando o mesmo apresenta evolução no quadro de insuficiência renal, apresentando sintomas da uremia.  

 

http://bdm.unb.br/bitstream/10483/6327/1/2012_PollanaRobertaAlvesCampos.pdf

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2966362/

Postorino M, Marino C, Tripepi G, Zoccali C. Abdominal obesity and all-cause and cardiovascular mortality in end-stage renal disease. J Am Coll Cardiol. 2009;53:1265-127

http://www.scielo.br/pdf/jbn/v35n4/v35n4a06.pdf

Indícios sugerem que o excesso de peso, particularmente a obesidade abdominal (deposição de gordura na região abdominal), constitui-se como fator de risco independente para doenças cardiovasculares, sendo estas as principais causas de morte em pacientes renais submetidos à diálise. Quando comparados à população geral, os portadores de DRC chegam a apresentar risco de morte por doença cardiovascular até trinta vezes maior (POSTORINO et al., 2009).

 A gordura abdominal mantém estreita relação com gordura visceral e tem maior impacto nas complicações metabólicas e cardiovasculares que a gordura total. A gordura abdominal tem sido associada à inflamação resistência à insulina, dislipidemias e estresse oxidativo em pacientes com DRC, além de favorecer a perda de massa corporal magra, aumento das citocinas pró-inflamatórias, apresentando estreita relação com aterosclerose e aumento da mortalidade de por doenças cardiovasculares (FOUQUE et al., 2008). A desregulação da produção de adiponectinas na obesidade pode resultar em distúrbios metabólicos que causam resistência à insulina, dislipidemia, hipertensão arterial e inflamação (KWAN et al., 2007).

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