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ATPS ARTES PEDAGOGIA

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Por:   •  21/10/2014  •  3.124 Palavras (13 Páginas)  •  484 Visualizações

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1º ETAPA: Relatos das memorias escolares relacionadas às partes artísticas

1º PASSO. MARIA APARECIDA PAULA DA SILVA: Na minha época eu aprendi sobre cores primárias e secundárias, fazíamos quadros, pinturas, com purpurina ao ar livre, sempre uma vez por mês. Antigamente, a aula de artes se chamava Educação Artística, sempre havia uma professora de artes, e uma apostila de artes para que eu estudasse essa matéria. Aprendemos sobre arquitetos famosos como Ramos de Azevedo, algumas esculturas, e outras artes, aprendemos sobre expressões, fazíamos provas; aprendemos sobre jogos das sombras nos desenhos, ampliação de desenho em folha quadriculada e copiar desenhos de ponta cabeça. Fazíamos pratinhos de barro, com o desenho da nossa mão em baixo relevo. Aprendemos alguns artesanatos como, quadros com palitos de picolé, flores em papel crepom, dobraduras, trabalhos com argila, entre outros. E muitas outras coisas, todos os trabalhos dependia da criatividade da professora para relacionar a matéria dada, com a arte.

MAYARA DO CARMO ALVES: Eu me lembro de quando eu estudava na 4° série do ensino fundamental, que a professora pedia que nós fizéssemos bastante releitura das obras de grandes artistas como Leonardo Da Vinci, Pablo Picasso, Velásquez, entre outros. Fazíamos alguns pequenos passeios pelos arredores da escola, para se socializarmos melhor uns com os outros. Tínhamos uma relação bem próxima entre a escola e as famílias dos alunos. Fazíamos trabalhos com tinta guache, canetinhas, palitinhos de picolé, e vários outros materiais, as aulas eram bem interessantes e animadoras.

ROSELY APARECIDA DE JESUS FRANCISCO: Acredito que nessa época eram mais valorizados os trabalhos manuais, onde o principal objetivo era desenvolver a coordenação motora fina. Nessa época falava-se pouco sobre releitura de obras de arte, pois as aulas eram bem dinâmicas onde o professor utilizava de varias técnicas de pintura e de desenho.

ROSIMAR RODRIGUES DA SILVA ZUQUE: Na minha época a professora mandava desenhar algo livre. Pintávamos, recortávamos, ajudávamos a preparar enfeites e decorações para as datas comemorativas, fazíamos bandeirinhas para as festas juninas, dobraduras; confeccionávamos peças e objetos manualmente, etc. Pouco se falava em pintores, de artes. A maioria das atividades eram aqueles desenhos "prontos" para colorir e que não estimulam a criatividade da criança. Lembro-me que eu tinha um caderno de desenhos grande onde aprendíamos muita geometria. Outra "atividade" era pintar as capas das provas com lápis de cor e canetinhas.

2º PASSO: 1- A infância é uma época de descobertas, aventuras e magias para as crianças, nós acreditamos que nesses modelos vivenciados pelos membros do nosso grupo, favoreceram o desenvolvimento da expressividade e da criatividade dos alunos, assim aprimorou em nós a parte intelectual a capacidade de pensar e transmitir pensamento, cooperação entre pais e filho, além do divertimento. É na educação infantil que eles terão seus primeiros contatos com a linguagem da arte; portanto, cabe aos professores, valorizar o conhecimento e a criatividade que as crianças fazem em sala de aula. O que realmente importa para eles é o brincar aprendendo, estar envolvido com o lúdico e a possibilidade de sonhar.

2- Devemos trabalhar a arte como contribuição para a construção do conhecimento da criança e também para ampliar sua leitura do mundo. As crianças sentem prazer em brincar, recortar, desenhar, rabiscar, criar; é assim que elas se expressam, utilizando sua imaginação para inventar desenhos. É fundamental que o professor perceba os limites da criança na arte de desenhar, e compreender a importância da criança criar seu desenho livremente, sem se basear em modelos prontos, fazendo assim que esses modelos não interfiram no imaginário da criança.

3- O professor tem que fazer parte do processo de descoberta da criança, abrindo espaço para novas ideias, não só demostrando, mas vivenciando a arte com as crianças. É de muita importância que seja disponibilizado materiais de diversos tipos aos alunos como argila, papel, isopor, sucata, tinta, e deixar que a criança descubra as suas diversas utilidades, tendo liberdade de inventar coisas. Acreditamos que a escola deve ir além das vivências artísticas as quais esta acostumada, ajudando as crianças a conhecer outras épocas históricas, outras culturas, formas de expressão, cabendo aos professores, fazer com que entendam o mundo.

3º PASSO: Semelhanças e contrastes entre as experiências vivenciadas pelos membros da equipe: Estudamos em uma escola estadual, lembramo-nos das atividades artesanais feitas especialmente no dia dos pais ou das mães, datas comemorativas que eram lembradas apenas em seus dias, ilustração de poemas e cantigas, festivais de primavera, construção de pipas e outras brincadeiras folclóricas da época. A questão é “de que modo” isso acontece: “O que não se pode generalizar e afirmar”. É que a escola não produz Música em seu cotidiano. Se percorrermos os recreios das escolas percebeu como as crianças convivem e realizam manifestações musicais, geralmente vinculadas a alguma reprodução de situações visuais e musicais decorrentes da mídia, os educadores, por sua vez, vêm enfatizando a inclusão das linguagens artísticas na escola, desde a educação infantil, como uma das formas de diminuir as desigualdades de acesso aos bens simbólicos a que estão sujeitos os alunos de ambientes mais ou menos privilegiados. De certo modo essas atividades não favoreciam o desenvolvimento da nossa criatividade, trabalhos artesanais que eram apoiados pelos professores, cantigas de rodas, brincadeiras, reproduções de obras de arte sim. Não estudávamos todas as linguagens artísticas, porque era visto pouquíssima coisa sobre música e dança (como ainda hoje existe a versão que dança faz parte do currículo de educação física), percebe-se que naquele tempo e ainda não em todos os lugares, mas existem práticas pedagógicas baseadas em um ensino de arte tradicional. Desenho é uma forma de linguagem, talvez a mais antiga, provavelmente o homem das cavernas, bem antes de se comunicar com palavras, tenha feito isso através de rabiscos. Quando não conseguimos nos comunicar verbalmente, tentamos fazê-lo por meio de um desenho. Aprender a desenhar é uma necessidade, tanto pelo aspecto da comunicação como pelo prazer que esta atividade proporciona, pois o desenvolvimento e a prática do fazer artístico são muito importantes para o ser humano. A arte de desenvolve a criatividade, nos da autoconfiança, amplia a bagagem cultural, facilita o processo de sociabilidade e ainda possibilita a lucratividade, pois existem mais de trinta profissões ligadas direta ou indiretamente

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