ATPS do filme "Good Company"

É importante considerar que o sucesso ou o fracasso de uma organização pode estar ligado ao comportamento ético da mesma e dos seus funcionários, Além do acima exposto, encontra-se nos trabalhos de Andrade o alerta:Dan Foreman é um Contato Publicitário cinquentão de uma grande revista de esportes, que não anda muito bem das pernas, e precisa de uma injeção de capital para não quebrar.

Após uma reestruturação, Dan sofre um downgrade e passa a ter como chefe Carter Duryea, um jovem de 26 anos, que chega para implantar uma nova política de vendas.

A história relatada faz parte do roteiro do filme Em Boa Companhia, estrelado por Dennis Quaid, Topher Grace e Scarlett Johansson. Qualquer semelhança entre a trama hollywoodiana e a vida real não é mera coincidência.

O filme relata o choque de gerações, um dos principais problemas que grandes empresas enfrentam hoje com a chegada de jovens executivos Y, cada vez mais responsáveis pelo gerenciamento de equipes formadas por profissionais X e baby boomers.

Dan é o pai de família atencioso e preocupado com a educação de suas filhas. É um marido dedicado e fiel à sua esposa. Apesar de não se considerar um bom vendedor, acredita no produto que vende e entende que a revista é parte de uma engrenagem que pode ajudar as empresas anunciantes a maximizarem seus negócios.

Em contrapartida, Carter é um jovem executivo ambicioso e imediatista, que acaba de receber o xeque-mate de sua esposa, com apenas sete meses de casamento. Workaholic convicto, Carter é movido à cafeína e aproveita-se da experiência de Dan para agregar conhecimentos à sua rotina de trabalho.

Apesar dos grandes clichês norte-americanos, o filme faz uma reflexão sobre os relacionamentos no ambiente de trabalho e promove um comparativo entre os modelos de trabalho dos novos e velhos executivos.

Vou parar por aqui, porque não há nada mais desagradável do que contar o final do filme. Corra até a locadora mais próxima e embarque nessa viagem rumo à nova realidade corporativa.