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O CONHECIMENTO, TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO

Por:   •  3/11/2017  •  Artigo  •  2.527 Palavras (11 Páginas)  •  286 Visualizações

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CONHECIMENTO TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

Autores:
Alice Krieck
Laura Carol Masson
Raiana Fusinato
Tuane de Carvalho

Vanessa Ap. Moraes Bruder Ancini

Orientador: Priscila Dallabona Meneghelli

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Artes Visuais (0221) – Seminário da Prática

19/06/2017

  1. RESUMO

Este trabalho é o resultado de um estudo sobre conhecimento, tecnologia e educação, que tem como proposito um novo olhar, um caminho mais teórico, diferentemente do que se é apresentado no que se diz respeito à tecnologia e educação e de como essas tecnologias podem contribuir para uma melhoria no acesso de informação no âmbito escolar, além disso, também perceber os desafios encontrados na pratica docente do professor em meios os recursos tecnológicos, entretanto, é necessário para a tal compreensão do que hoje percebemos por tecnologia na educação discutir tudo o que gira em torno de globalização, tecnologia e cibercultura para observar as contradições deste processo social; bem como entender que o conhecimento se transforma constantemente, estabelece poderes, vira produto de consumo. Na primeira parte faremos uma analise da introdução da tecnologia e seus recursos na educação e em seguida a importância das mesmas no âmbito escolar.

Palavras-chave: Tecnologia, Educação e Cibercultura.

  1. 1. INTRODUÇÃO

A introdução dos grandes avanços e recursos tecnológicos enfrentados na atualidade não se restringe apenas na utilização de alguns equipamentos e produtos, a utilização dessas tecnologias pode contribuir nas condições de acesso à informação ajudando assim a minimizar as limitações relacionadas ao curto tempo, permitindo que se possa agilizar a comunicação entre docentes, alunos, instituições de ensino e a sociedade no geral.

Na atualidade é necessário que o professor tenha compreensão do que se é entendido por tecnologia e cibercultura na educação, para que possa assim observar as contradições de todo esse processo podendo dominar o conhecimento na pratica diária interligando-as aos recursos tecnológicos, tornando-os significativos e importantes tendo em vista as outras alternativas para a modificação e construção de uma nova pratica docente em um cenário de ensino de aprendizagem aonde o professor se torna “ultrapassado”.

Sendo assim na sequencia nos aprofundaremos na inserção desses recursos tecnológicos na educação, conceituando, relacionando e explicando esses recursos, que quando bem utilizados no âmbito escolar provocam novas mediações entre a abordagem e o entendimento do docente e discente, contribuindo assim para um maior aprofundamento do conteúdo estudado.

  1. 2. DESENVOLVIMENTO

2.1 A GLOBALIZAÇÃO

Quando falamos em globalização já imaginamos um espaço atualizado, cheio de inovações e tecnologias, onde acontecem mudanças constantemente, o conceito de globalização pode ser determinado como a crescente relação das economias e das corporações no mundo, devido aos fluxos maiores de bens, de serviços, de capital, de tecnologia e de ideias. (CHARLOT, 2007). Como isto se alastrou depressa, passou a refletir em todas as áreas, sendo então a escola que transfere conhecimento e tem relação direta com os educandos, tendo que se adequar com suas metodologias no decorrer dos anos, com o surgimento de novas tecnologias e a nova era, os alunos estão cada dia mais conectados ao mundo tecnológico com isto a necessidade de materiais didáticos diferenciados para prender seu interesse, onde muitos perdem o gosto pelo estudo, e frequentam a escola apenas para adquirir média sem ter o prazer pelo aprender.

Com toda esta globalização a indústria do conhecimento tem se expandido e a educação virou o espelho do mercado de trabalho que te espera lá fora, com isto a publicidade e a oferta de escolas públicas e particulares têm crescido ano a ano, desde a educação infantil ao ensino superior com cursos diferenciados e métodos avançados, tornando o estudo uma forma de recurso econômico na era do conhecimento, onde o professor é transmissor de conhecimento e agente social, seu papel é ser eficiente e diversificado neste mercado de trabalho competitivo e inovador.   De acordo com Bernard Charlot, (2007, pg. 131)

Em primeiro lugar, as novas lógicas requerem trabalhadores e consumidores mais formados e qualificados, quer para produzirem mercadorias ou serviços, quer para utilizá­los. Não se trata apenas de desenvolver competências técnicas novas, mas também de aumentar o nível de formação básica da população: o autoatendimento nos bancos e nas estações de metrô, o uso da Internet, a compra de brinquedos eletrônicos para os seus filhos, até a escolha do seu hambúrguer por combinação de várias opções ou a faxina de escritórios cheios de conexões elétricas exigem modos de raciocínio outros que não os antigos. Por consequência, faz­se necessário ampliar a escolaridade obrigatória da maioria da população até o fim do ensino médio. Aliás, pais e alunos visam esse nível e até o do ensino superior, para melhorar a posição do jovem no mercado de trabalho.

Frente a estas considerações o sistema de ensino se inova frequentemente, com métodos que vão desde o incentivo e gosto pelo estudo até a mecanização de saberes para o ingresso na faculdade, entende-se que ao criar o prazer pelo ensino e a reprodução do saber como forma de crescimento profissional, promove-se a igualdade e a melhoria na qualidade de vida das classes sociais desde os alunos bem sucedidos familiarmente até as classes populares de situações mais precárias, pois não é apenas a escola particular do banner que fará você ingressar na faculdade, hoje existem muitas universidades gratuitas espalhadas por todos os estados, o que muda é o desinteresse dos alunos para ingressar, situação que se reverte ao tempo que se investe nas classes populares desde o inicio de sua alfabetização com projetos de estímulo ao conhecimento, onde então entram vários métodos educativos lúdicos e tecnológicos presentes na era globalizada, que investem em expandir o conhecimento de forma prazerosa suprindo as necessidades de cada aluno.

2.2 CIBERCULTURA

Será que nós conhecemos a definição da palavra Cibercultura? Muitas pessoas nunca ouviram falar, entretanto praticam diariamente. Atualmente, com a constante evolução do mundo contemporânea temos a nosso dispor uma grande variedade de tecnologias, e temos a necessidade de usá-las constantemente, seja para o trabalho ou apenas prazer e divertimento. Realmente, respiramos em um mundo Cibercultural.

É mais fácil observar indivíduos jovens em um meio totalmente digital. Isso porque boa parte desses espaços tem esse apelo. Ainda assim, não se exclui a participação de pessoas mais velhas [...] Você pode até achar que não, mas aquele seu primeiro vídeo game foi crucial na definição do seu comportamento hoje. Pode não parecer grande coisa, mas você saber as musiquinhas do Mario, as falas do Zelda e outros jogos moldaram uma geração muito diferente daquela dos nossos pais. Todo esse comportamento da cultura digital ajuda na definição de uma geração que se acostumou a fazer tudo com a ajuda da tecnologia. (BARWINSKI, 2010).

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