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RELATÓRIO REFERENTE AO FILME PERFUME: THE STORY OF A MURDERER (2006) DIRIGIDO POR TOM TYKWER

Por:   •  1/5/2018  •  Resenha  •  1.467 Palavras (6 Páginas)  •  1.224 Visualizações

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Universidade Federal da Paraíba

Centro de Tecnologia

Departamento de Arquitetura

RELATÓRIO REFERENTE AO FILME PERFUME: THE STORY OF A MURDERER (2006) DIRIGIDO POR TOM TYKWER

Disciplina: Elementos da História da Arte e da Arquitetura

Profº Dr.: Eliézer Rolim

Aluna: Vanessa Holanda Mamede

Matrícula: 2016070289

João Pessoa – PB

Março de 2018

  1. Ficha Técnica

  • NOME ORIGINAL: Perfume: The Story of a Murderer
  • GÊNERO: Crime, Drama, Fantasia
  • DURAÇÃO: 147 min
  • DIRETOR: Tom Tykwer
  • ROTEIRO: Tom Tykwer, Andrew Birkin, Bernd Eichinger e Caroline Thompson
  • ANO: 2006
  • MÚSICA: Tom Tykwer, Reinhold Heil, Johnny Klimek e interpretada por Berliner Philharmoniker
  • CINEMATOGRAFIA: Frank Griebe

  1. Sinopse

O Perfume é uma produção alemã baseada num livro de mesmo nome, best seller, e conta a história de Jean-Baptiste Grenouille, um órfão Francês nascido no século XVIII, com um senso olfativo excepcional, porém rejeitado pela sociedade. Sendo capaz de distinguir uma vasta gama de essências se torna muito útil para trabalhar no mercado de perfumarias, mas seus pensamentos se tornam para o assassinato quando ele encontra a garota com a mais maravilhosa essência que ele jamais havia sentido.

  1. Contexto histórico

A narrativa gira em torno especialmente dos aromas e do olfato e, justamente por isso, que diretores como Stanley Kubrick e Martin Scorsese, grandes nomes do cinema, pronunciaram-se a respeito da adaptação do romance para o cinema. Eles acreditavam que essa adaptação seria impossível com relação ao quão apoiado na ideia de aroma e olfato a obra era e o cinema por ser essencialmente visual, não seria capaz de capturar sua essência.

O filme se passa na França, no século XXVIII, inicialmente em Paris. “O Perfume” evidencia um paradoxo do lugar durante a época: se tratar da capital dos grandes aromas, uma grande potência civilizatória e econômica e simultaneamente se tratar de um lugar extremamente fétido e desigual.

  1. Tempo, espaço, ambiente

  1. Personagens
  1. Protagonista

O perfume narra a história de Jean-Baptiste Grenouille, nascido em Paris. O filme se dá por seu olfato extremamente apurado, que o dá a capacidade de alcançar a própria essência aromática de cada elemento existente. Ironicamente seu local de nascimento se torna a ser o lugar mais fétido possível, o mercado de peixe de Paris.

Ele é criado não só em um ambiente extremamente fétido, mas, também em um ambiente totalmente hostil onde em seus primeiros segundos de vida sofreu a tentativa de assassinato por parte da mãe, e mais tarde, no olrfanato. E isso acaba marcando toda a sua criação, uma indiferença por parte das pessoas próximas e um tratamento extremamente violento posteriormente quando é vendido como escravo.

O aspecto interessante sobre sua personalidade se dá através de como ele foi criado sem nenhum senso de moralidade, acabando assim não distinguindo a brutalidade de seus atos ou impertinência dos mesmos em meio ao convívio social, e isso se demonstra logo ao início do filme, quando ele não percebe o quão incomodo está sendo ao cheirar a moça ruiva ou a brutalidade de seus atos ao fazer a primeira vítima, também a moça ruiva.

Em torno a isso seu olfato acaba por se tornar o mínimo de referencial do que poderia ser bom ou ruim, dando ênfase a isto com um exemplo claro do filme: a primeira cena quando ele se inclina para frente e apenas seu nariz é minimamente iluminado como nos fizesse entender ser a única coisa que o tira da total escuridão que seria a existência. Se tornando também seu sentindo de viver, que posteriormente se aprofunda em alguns aspectos.

  1. Antagonista e Falso Aliado

Não estão explícitos antagonistas ou falsos aliados de forma exata, mas estes, talvez possam estar relacionados aos povos de Grasse.

  1. Cenografia, figurino e arte

A direção de arte, figurino e cenografia se mostram muito marcantes em alguns pontos, como: distinguir classes sociais, demarcar decadência e especialmente aromas, através da escolha de cores. Há uma predominância de tons cinzas e mortos, possibilitando que os diferentes cheiros possam ser apresentados por meio de contrastes com objeto de cores vivas, como os baldes de rosas em meio ao rio escuro ou as fortes cores da loja de perfumes em meio a cidade acinzentada.

Há um contraste muito forte nas vestes. As classes sociais mais elevadas possuem figurinos com cores variadas e mais quente, por exemplo: a primeira ruiva a qual ele se encanta e se torna sua primeira vítima está caracterizada com trajes escuros, cinzas. Já a segunda ruiva, Laura, veste tons de verde especificando bem a sua posição social com os figurinos mais vivos.

Outro aspecto do figurino se dá através de como os trajes se caracterizam também com a ambientação, como pode se ver na primeira parte do filme, onde se passa na parte decadente de Paris. O ambiente todo se vê como muito cinza, sujo e velho e dessa forma também se apresenta os figurinos.

Quanto à relação ao aroma: a primeira vez mostra explicitamente Jean-Baptiste sentindo um cheiro ele está no quintal do orfanato que se demonstra como lugar sujo e cinza, e a maça é caracterizada de forma destoante, num tom mais vivo, amarelo, portanto, um cheiro mais refinado. A sua primeira vítima é um símbolo muito forte desse aspecto: seu cabelo destoa de todo o cenário cinza e morto.

  1. Narrativa

O prologo ocorre mostrando a formação da personalidade de Jean-Baptiste, criado num ambiente hostil, onde ele não tem acesso a nenhuma educação moral e nenhuma introdução a regras básicas de convívio social. É mostrado seu olfato extremamente apurado e como isso influencia na sua vida, tendo de tal forma, uma personalidade muito infantil, acaba tornando seu único compasso de ações. E é a partir de suas habilidades olfativas que ele encontra um sentindo para viver, que seria preservar cheiros, como fazer com que os cheiros jamais se esvaíssem.

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