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Resenha – Multiplicidade da Arte

Por:   •  23/8/2019  •  Resenha  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  169 Visualizações

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Resenha Crítica – Aulas 1 e 2

A arte é do mundo para o mundo, o artista compartilha o seu interior de forma única. Para alguns artistas a representação se atém a conceitos mais fortes e representativos, fugindo um pouco da arte em si e partindo para algo maior. Alguns artistas tiveram seus nomes e trabalhos atrelados a causas políticas, como no caso de Ai Weiwei, artista chinês, ativista e contra o governo de seu país.

Figura 1[pic 1]

Retrato do artista chinês

Figura 2: Study of Perspective - Hong Kong[pic 2]

Ai Weiwei 1995/2003

Ai Weiwei acrescenta tons políticos em suas obras em forma de crítica ao governo chinês, preocupado com a cultura de seu país, ele expõe seus sentimentos com relação ao desprezo do governo com a história de sua nação, Buscando também relatar tempos passados em que foi mantido em condições subumanas, Weiwei cria obras sentimentais para transmitir momentos conturbados passados e atuais. Suas obras mostram também o seu amor por sua nação, esculturas em madeira e cerâmica dão forma à estrutura geográfica de seu país e trazem o significado de respeito que tem por sua terra.

Figura 3 – Mapa da China[pic 3]

Ai Weiwei, 2006

Seu envolvimento e preocupação com seu país agrega valor artístico e expande em seu quesito. Outros artistas também mantém essa linha “patriota” de defender valores e culturas de seus países, assim como fazia o artista plástico brasileiro Hélio Oiticica, que viveu de 1937 a 1980. Hélio lutava pela preservação cultural do Brasil sem se atrelar aos estereótipos que os estrangeiros têm de nossa nação.

Figura 4 – Hélio Oiticica[pic 4]

Retrato do artista brasileiro

Hélio Oiticica sempre procurou aplicar o cotidiano brasileiro em suas obras, trazendo sensações e sentimentos à tona para que a experiência fosse a mais imersiva possível. Pensando nisso, Hélio cria o termo “Tropicália”, dando nome anteriormente a uma de suas obras para intensificar a mensagem cultural e sensitiva que ele pretendia transmitir. Com o termo tropicália Hélio cria o Parangolé no fim de 1960 que viria a ser uma mescla de cores, fotografias, danças, músicas que, dava forma e movimento para obra sugerindo a miscigenação brasileira de culturas, etnias credos, etc.

Figura 5 - Instalação "Tropicália"[pic 5]

A ideia de imersão que o artista propõe é brilhante, pois trabalha com áreas inusitadas de interação com a arte. O olfato, por exemplo, que entra em suas obras trazendo uma intangível conexão e torna aquela arte mais perceptível para todas as pessoas. Suas obras nos fazem sentir como é respirar o Brasil, desde o puxadinho na favela até o sambódromo na Sapucaí, sua capacidade de percepção agrega fidelidade em cada sentimento que ele quer passar para o próximo. Sua preocupação em manter viva a história de seu país engrandece ainda mais suas obras e nos envolve de forma inimaginável.

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