Resenha sobre Bernini e Borromini

Resumo sobre Bernini e Borromini

O italiano Gian Lourenço Bernini foi um célebre pintor, arquiteto e, sobretudo, escultor do estilo barroco. Bernini aprendeu os ofícios de esculpir quando era muito jovem e, desde muito cedo sempre foi bem relacionado, sendo apresentado ao papa quando tinha apenas 8 anos, por conseguinte, ganhou a admiração da aristocracia clerical devido ao seu incrível talento.

Ao contrário das esculturas clássicas que buscavam a perfeição humana, Bernini transformou sua concepção do que é a paixão em esculturas carnais, transmitindo por meio de suas obras e da teatralidade, experiências tanto físicas quanto espirituais. Isso torna-se aparente quando suas esculturas sem vida conseguem transmitir tanta emoção. As obras “Apolo e Dafne” ou o “O Êxtase de Santa Teresa”, entre tantas outras obras, além de apresentarem uma dualidade entre Deus e Homem, demonstram movimento intenso, faces expressivas, sensação humana, mas, ao mesmo tempo, quase divina.

Já Francesco Borromini, apesar de ter uma personalidade introvertida e ser irascível, rabugento e solitário, Borromini tinha um enorme domínio sobre estruturas, materiais construtivos e configurações geométricas, essa compreensão permitia-o mais liberdade de criação e propiciou construções arquitetônicas audaciosas para a época.

Uma de suas obras mais marcantes é a igreja de São Carlos das Quatro Fontes. A igreja possui uma fachada ondulada, articulada por planos côncavos e convexos, já a planta elíptica não somente permite a entrada de luz, como também cria uma dramaticidade característica do barroco. Contudo, esse incrível arquiteto sempre se sentiu a sombra de Bernini e não teve o reconhecimento que realmente merecia, por fim, acabou se suicidando aos 67 anos.

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