A Atividade Individual de Ética e Sustentabilidade

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VBN TELECOMUNICAÇÕES

Avaliação Estratégica sobre Ética, Responsabilidade Social e Governança.

Março/2019

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Elaborado por: Luiz Fernando Velo

Disciplina: Ética e Sustentabilidade

Turma: MBA_ESEAD_24_28012019_1

Tópicos desenvolvidos

1. Apresentação e objetivos
2. Desenvolvimento

1. Práticas de integridade
2. Barreiras para implementação de medidas éticas
3. Efeitos e impactos de ações antiéticas
4. Soluções adotadas pelas organizações para garantir os direitos individuais e coletivos

Apresentação e objetivos

Nos dias atuais, cada vez mais, o ambiente das organizacional deve ser considerando como sendo uma estratégia empresarial. Precisamos romper barreiras e que certos paradigmas, as organizações têm que entender e visualizar que existem vantagens competitivas geradas através de uma gestão sustentável e ética.

Em relação à influência da ética no mundo dos negócios e o que a mesma influencia na tomada de decisões, Chiavenato (2005) afirma:

No mundo dos negócios, a ética influencia o processo corporativo de tomada de decisões para determinar quais são os valores que afetam os vários grupos de parceiros e para estabelecer como os dirigentes podem usar tais valores no dia-a-dia da administração da organização. Assim, a ética nas organizações constitui um elemento catalisador de ações socialmente responsáveis da organização por meio de seus parceiros e dirigentes. (CHIAVENATO, 2005, p. 44).

A adoção da ética como prática empresarial efetiva é atual, mas em contrapartida está presente nas organizações desde o início de suas atividades, pois são formadas por pessoas e consequentemente quando se fala em pessoas, ou seja, em indivíduos, há uma relação com o estudo do comportamento que envolve toda a organização, que vai desde a alta administração (tomadas de decisões) até os operários, ou seja, de cima para baixo e de baixo para cima. Porém, atualmente há uma grande preocupação com a ética, principalmente com relação à imagem da empresa. Desse modo:

As questões éticas são discutidas desde a antiguidade, entretanto, no que tange à ética empresarial propriamente dita as reflexões são muito recentes. Todavia, analisando sob o ponto de vista de que as empresas são essencialmente constituídas por pessoas que desenvolvem atividades, remuneradas ou não, mas que têm e assumem responsabilidades com a organização, com a sociedade, com o colega de trabalho ou mesmo com os fornecedores, as questões éticas e morais estiveram e sempre estarão em discussão, mesmo que imperceptíveis. Ou ainda sem a estrutura, a percepção e o contexto de certa urgência que possui nos dias atuais. (GUIMARÃES, 2013, p. 15).

Sendo assim, empresas eticamente corretas possuem um diferencial importantíssimo nos dias atuais, a preservação de sua imagem. Mesmo que tais práticas não gerem ganhos tangíveis para a organização, ainda podemos ter duas formas de perceber ganhos, uma delas é a preservação da imagem da organização frente ao mercado consumidor e de investidores, ou seja, o quanto vale a marca? Outra forma de perceber ganhos é com relação aos colaboradores, pessoas bem qualificadas tem o poder de escolher em qual organização irão ter seu nome associado, não se sujeitaram a trabalhar em empresas que não respeitem as pessoas e a diversidade, por outro lado, empresa sem postura ética, normalmente atraem pessoas com menor qualificação que se sujeitarão a certas situações por não terem muitas opções de colocação profissional. Olhando de um outro prisma, temos ainda as perdas financeiras que podem ocorrer por conta de processos trabalhistas com altas indenizações associadas, motivados por práticas antiéticas da organização e de seus gestores.

Desta forma, para uma organização que tenha uma visão de futuro que busque um crescimento sustentável, torna-se imprescindível desenvolver mecanismos e ferramentas que mitiguem situações de perdas e que potencializem situações de valoriação da marca. 

Desenvolvimento

Neste estudo iremos abordar situações de organizações que já possuem práticas que buscam garantir a integridade ética dentro de seus ambientes.

Também veremos os principais obstáculos criados pela cultura organizacional que dificultam a implementação de políticas de proteção aos direitos individuais e coletivos.

 Ainda serão aborados os efeitos e impactos de ações empresariais antiéticas perante a sociedade e demais stakeholders.

Por fim, serão apresentadas soluções que podem ser adotadas para garantir uma conduta ética que busque garantir os direitos individuais e coletivos.

Práticas de integridade

Com a instituição da lei anticorrupção, torna-se imprescindível desenvolver um programa de integridade para a adequação das organizações.

Até então as práticas de compliance eram desconhecidas, porém, agora têm um papel fundamental no planejamento estratégico das companhias.

Desenvolver mecanismos que contemplem ética, boa conduta e integridade, torna-se uma grande responsabilidade para os profissionais e organizações, desenvolver e aplicar um programa de integridade torna-se responsabilidade da área de compliance.

Mas o que é um programa de integridade? Quais ações fazem constituem esse programa?

Um programa de integridade nada mais é do a instituição de práticas que buscam evitar fraudes, corrupção, irregularidades na empresa e detectar desvios dentro de uma organização.

Na sequência iremos analisar sete principais ações estratégicas que constituem um programa de integridade que são capazes de trazer a eficiência do compliance para a uma organização.

A tarefa de impantação de compliance é complexa, pois passa por alguns caminhos espinhosos, será necessário ter acesso a informações que nem sempre são expostas pelas áreas e pessoas, além de ter que conquistar a confiança de gestores estratégicos.

No Brasil, as informações sobre processos e métodos de compliance são um tanto escassas e torna o conhecimento de profissionais que possuem o interesse na área um tanto limitado.

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