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A Identidade Cultural da Pós Modernidade

Por:   •  2/11/2017  •  Resenha  •  400 Palavras (2 Páginas)  •  131 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

CRISTINA FERNANDES MACIEL SILVA
DISCIPLINA: INDIVÍDUO, CULTURA E SOCIEDADE

A IDENTIDADE CULTURAL DA PÓS-MODERNIDADE                      STUART HALL

O primeiro capítulo do livro de Stuart Hall trata de três visões de identidade: o sujeito iluminista; sujeito sociológico; e o sujeito pós-moderno. Nessa primeira parte, Hall procura entender como o sujeito foi se descentrando da sociedade pós-moderna.

O Sujeito iluminista possui uma essência, uma razão e um certo controle em suas ações. O Sujeito Sociológico é fruto de uma interação social, enquanto que o sujeito pós-moderno acaba se deslocando e se descentrando. Podemos integrar o sujeito pós-moderno com a globalização dos mercados e da globalização do estilo de vida de algumas culturas. Porém é importante lembrar que Hall enfatiza a realçao da modernidade tardia com a globalização e que a mesma possui um caráter muito específico. Podemos afirmar que as sociedades modernas possuem mudanças constantes e permanentes em seu modo de existir.

“Ernest Laclau (1990) usa o conceito de ‘’deslocamento’’. Uma estrutura deslocada é aquele cujo centro é deslocado, não sendo substituído por outro, mas por ‘’uma pluralidade de centros de poder’’. As sociedades modernas argumenta Laclau, não tem nenhum centro, nenhum princípio articulador ou organizador único e não se desenvolvem de acordo com o desdobramento de uma única ‘’causa’’ ou ‘’lei’’.“  (DIÁLOGOS ANTROPOLÓGICOS, 8 de Julho de 2010)

Quando uma identidade é contraditória a outra elas se deslocam mutuamente. As sociedades do final do século XX têm sofrido mudanças que antes eram sólidas e estáveis, como o gênero, a sexualidade, a etnia, a raça e a nacionalidade. Essas transformações influenciam a formação cultural das sociedades, que se dividem periodicamente entre os antigos e novos padrões.

Entre os “descentramentos” da perspectiva de Hall está a descoberta do inconsciente, que indica que existem processos psíquicos de fundo inconsciente com lógica muito diferente da razão, porém essa compreensão acaba com a ideia de “penso, logo existo...” proveniente do iluminismo, mostrando uma origem contraditória da identidade.

A Identidade Nacional, por exemplo, não somente é uma identidade política  mas também produz sentido e tenciona um certo orgulho nacional e faz parte de uma certa narrativa da nação. Como exemplo, podemos relacionar a ideia de Hall aos fenômenos que acontecem no Brasil atualmente, esse retorno sobre o tradicionalismo e essa nova onda de nacionalismo.

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